Como ter um envelhecimento ativo em tempos de quarentena
Sabe-se que o processo de envelhecimento ativo é vinculado às melhores condições de vida, como o acesso às imunizações, às melhores condições de saneamento básico, ao avanço tecnológico para tratamento em saúde e etc – aspectos que refletem no aumento da expectativa de vida de um país.
O envelhecimento demográfico no cenário brasileiro, embora expressivo e em expansão, é ainda um tradutor da necessidade de maiores investimentos em programas para se envelhecer com dignidade e com melhores condições de saúde.
Neste contexto de aumento da expectativa de vida, você já se perguntou o que é envelhecer ativamente? Em 2002, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um documento intitulado envelhecimento ativo, um desafio para as nações do mundo promoverem a qualidade de vida nas diferentes culturas.
Neste documento, a OMS define o conceito de envelhecimento ativo, como um processo de otimização das oportunidades em saúde, de acesso a serviços, de participação e de segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida na medida em que as pessoas ficam mais velhas. Recentemente, o aprendizado ao longo da vida foi outro aspecto incorporado aos pilares do envelhecimento ativo. Ou seja, promover o acesso à aprendizagem e à educação é uma forma de pensar na promoção de um envelhecimento saudável.
Importante reforçar que o envelhecimento ativo não é um termo sinônimo e isolado de estar fisicamente ativo, pois caracteriza um processo de envelhecimento com oportunidades, atividades e significados. Envolve apresentarmos uma maior participação social em nossa comunidade, possuindo a promoção do bem-estar físico, psicológico e social. Ou seja, o envelhecimento ativo é um conceito de múltiplas faces, que engloba os aspectos de promoção de saúde.
Mas como podemos promover o envelhecimento ativo em tempos de quarentena?
- Possuindo o conhecimento adequado do que é uma doença e de como preveni-la, estamos nos protegendo e promovendo o pilar do aprendizado ao longo da vida. Se conseguirmos tomar os cuidados necessários para nos protegermos contra a COVID-19, podemos ter a saúde física, que proporcionará o bem-estar mental e social;
- Evitar a automedicação quando sentimos os sintomas de uma doença respiratória, como a COVID-19, é uma forma de promover a saúde. Ao contrário do que pensamos, a automedicação tem efeitos adversos e cada organismos reage de um modo a um mesmo medicamento;
- O autocuidado fortalece o nosso sistema imunológico. Com o acesso a uma boa alimentação, às práticas de atividades físicas, tendo boa qualidade de sono, mantendo a participação social na comunidade e agindo com segurança, não deixando que a COVID-19 se espalhe cada vez mais;
- Exercícios para o cérebro, com atividades intelectuais como as do SUPERA, por exemplo, promovem o pilar do aprendizado ao longo da vida;
- Possuir um ambiente organizado e com acessibilidade, não deixando tapetes soltos pela casa, objetos em excesso em determinados cômodos, não subindo de modo arriscado em bancos e cadeiras – atitudes que minimizam o risco de eventos de quedas e que garante a prática do pilar da segurança;
Desta forma, observa-se que a saúde, a segurança, a participação social e a aprendizagem ao longo da vida podem ser promovidas mesmo em tempos de quarentena , com mudanças de atitudes e de comportamentos que compõe um estilo de vida saudável. Agora que você já sabe o que é envelhecimento ativo, que tal refletir sobre a importância de promover a sua saúde com os devidos cuidados em tempos de quarentena?
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Texto escrito por:
Ana Paula Bagli Moreira – Bacharel em Gerontologia pela Universidade de São Paulo. Defendeu em 2019 seu Trabalho de Conclusão de Curso com o título: Análise da efetividade do Programa Envelhecimento Ativo do Hospital da Universidade de São Paulo.
Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva, Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e conselheira executiva da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) e colunista do site do Método SUPERA.
Referências
Envelhecimento ativo: uma política de saúde / World Health Organization; tradução Suzana Gontijo. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005. 60p.: il.
Envelhecimento Ativo: Um Marco Político em Resposta à Revolução da Longevidade / Centro Internacional de Longevidade Brasil. 1ª edição – Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
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