Dia dos Avós: como as emoções influenciam a memória
O Dia dos Avós é comemorado no dia 26 de julho no nosso país. Quando pensamos nos nossos avós, logo nos vêm à lembrança momentos da nossa infância, a casa da avó, o cheiro da comida predileta feita pela avó, os ensinamentos e o colo do nosso avô. E quando nos tornamos avós, somos acometidos pela memória do dia do nascimento dos netos, das brincadeiras feitas e todos os mimos desde à infância.
São muitas lembranças e memórias, não é mesmo? Relembrar momentos de carinho e amor com nossos avós automaticamente nos trazem sensações de bem-estar e felicidade. Mas você sabia que nossas memórias possuem relações diretas com as nossas emoções e com o nosso sistema socioemocional?
Toda memória é adquirida em diferentes estados emocionais. Pense bem: as situações em que você sentiu medo, saudade, alegria; não são momentos que você mais se lembra?
William James, um dos precursores da psicologia moderna, já mostrava a importância das emoções para o fortalecimento e o resgate das memórias. Segundo ele, nosso cérebro efetua uma seleção, levando em consideração o valor afetivo de cada acontecimento. É por isso que os momentos com nossos avós ficam tão presos na memória!
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Nova York foi publicada na revista científica Nature Neuroscience. A pesquisa mostra que as experiências emocionais induzem estados de funcionamento cerebral que perduram por muito tempo, favorecendo a consolidação de memórias.
O hipocampo, região cerebral necessária para a formação de novas lembranças, sofre influência das emoções. De acordo com a neurociência, o hipocampo seleciona aquilo que tem valor para ser guardado ou não e é uma área cerebral que tem papel muito importante no armazenamento de memórias. Como o hipocampo está ligado à emoção, acredita-se que isto explique o fato de o cérebro armazenar algumas coisas e outras não, de acordo com o valor que elas têm para nós.
Criando novas memórias com os avós
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estamos diante de uma inversão da pirâmide etária no Brasil. Até 2030, a população 60+ será maior do que a de jovens e adultos; representando um avanço na saúde e na qualidade de vida.
Investir em atividades que garantam uma mente ativa e maior longevidade é o segredo para nossos avós viverem mais e melhor. E nada mais prazeroso que do que manter a qualidade de vida com uma mente ativa, não é mesmo? Para ter um cérebro capaz de armazenar novas lembranças ao longo de toda a vida, é necessário treiná-lo diariamente com exercícios cognitivos.
Esse é o caso da Cândida Acioli, de 71 anos. Ela é aluna do SUPERA em Jaboatão dos Guararapes – Piedade (PE) e encontrou na ginástica para o cérebro a oportunidade de ter momentos prazerosos junto de seu neto, com muitas emoções envolvidas: “Quando menos esperei, estava já matriculando a mim e o meu neto e com todos os materiais em mãos. Na primeira aula, já senti que precisava de mais exercícios para minha mente. Estou muito satisfeita e a cada dia, adorando.“, diz Cândida.
Soeni Pinheiro, 69 anos, aluna do SUPERA em São José dos Campos (SP) também viu sua relação com a família melhorar. Avó de quatro netos, ela recuperou sua autoestima e autoconfiança após iniciar as aulas de ginástica para o cérebro, melhorando sua relação com todos.
Além disso, ela conta que se sente participativa nos assuntos da família e se sente mais confiante para tomar decisões; além de passar tudo o que aprende no SUPERA para seus netos: “Quando entro no carro, meu neto me pergunta ‘vó, a senhora tem que trocar de lado para exercitar o cérebro, né?’. A minha experiência no SUPERA também tem influência sobre eles, que já sabem a importância de fazer atividades diferentes para treinar o cérebro”, comenta Soeni, aos risos.
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Tatiana Olivetto – Assessoria de Imprensa e Comunicação Método SUPERA
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