Memória – a influência das emoções sobre nossas lembranças

Publicado em: 11/08/2016 | Última modificação em 26/09/2016 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

memória

No Supera, os alunos treinam a memória em momentos de muita alegria. Nesta foto, SUPERA Sobral em Colônia de Férias

Memória – nossa capacidade de armazenar dados no cérebro está diretamente relacionada às emoções que experimentamos em nossas vivências

Toda memória é adquirida no contexto de um determinado estado emocional. A maioria das pessoas se recorda de onde estava e o que fazia no momento do acidente com o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, mas ninguém se lembra do rosto da pessoa que lhe vendeu o último ingresso de cinema.

O impacto emocional da notícia da morte de Senna foi grande; as memórias gravadas nesse momento foram influenciadas por essa emoção intensa. O momento em que se compra o ingresso do cinema pode ser, na maioria das vezes, emocionalmente insignificante. A importância emocional de cada acontecimento interfere diretamente na aquisição de novas memórias.

O psicólogo William James, um dos fundadores da psicologia moderna, já sublinhava a importância das emoções para o bom funcionamento da memória. “Lembrar-se de tudo seria tão desagradável quanto não se lembrar de nada”, insistia ele: o cérebro deve efetuar uma seleção, e ele o faz em função do valor afetivo de que um acontecimento se reveste para nós.

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Vários pesquisadores contemporâneos, abrindo a via da neurociência afetiva, encontraram pistas sobre os mecanismos cerebrais que governam a influência das emoções sobre a memória.

Níveis de alerta, ansiedade e estresse modulam fortemente a memória

Dra. Carla Tieppo, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e neurocientista, explica que o hipocampo, região cerebral necessária para a formação de novas lembranças, sofre influência das emoções.

“O hipocampo seleciona aquilo que tem valor para ser guardado ou não. Sabemos disso por conta de um caso muito famoso na neurociência, em que um jovem de 27 anos teve uma lesão nessa área. Ele lembrava quem era e o que tinha acontecido no passado mas, daquele tempo em diante, ele não conseguiu armazenar novas memórias. Isso mostra que o hipocampo tem papel muito importante no armazenamento de memórias. E como ele está ligado à emoção, acreditamos que isto explique o fato de o cérebro armazenar algumas coisas e outras não, de acordo com o valor que elas têm para nós”, explica a neurocientista.

Os estados de ânimo, as emoções, o nível de alerta, a ansiedade e o estresse modulam fortemente as memórias. Em uma sala de aula, por exemplo, um aluno estressado ou pouco alerta não forma novas memórias corretamente. Um aluno que é submetido a um nível alto de ansiedade, pode esquecer tudo aquilo que aprendeu logo depois da aula.

A neurocientista explica que a dificuldade de evocar uma memória num estado de estresse está relacionada ao sistema límbico, mais precisamente à amígdala (no cérebro).

“O cérebro interpreta o estresse como uma ameaça, e a amígdala, componente do sistema límbico, desencadeia reações instintivas de proteção em caso de alguma emergência. É o que chamamos de ‘sequestro da amígdala’. Portanto, esse fator interfere no processamento de evocação de uma memória, que está desfocado naquele momento’’, explica Tieppo.

Contudo, quando você conhece seus próprios processos de memória e seus pontos fortes, consegue perceber o que fazer em seguida. Já existem exercícios para a memória capazes de ajudar a melhorar a capacidade de se lembrar das coisas. Os exercícios cerebrais, conhecidos como ginástica cerebral, melhoram o funcionamento da memória.

O SUPERA tem muitas técnicas e dicas para melhorar sua memória, para você viver com mais autonomia, uma boa rede de relacionamentos e qualidade de vida.

Por Bárbara Rocha, Comunicação SUPERA

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