É possível medir a inteligência e a capacidade cognitiva do nosso cérebro? Essa foi uma das perguntas que levou à realização de um dos maiores experimentos sobre inteligência e cérebro dos últimos tempos, organizado pela BBC em parceria com o Imperial College, de Londres.
Quando falamos de inteligência, não se trata somente da capacidade de aprendermos algo novo; é necessário o desenvolvimento de diversas outras habilidades cognitivas e socioemocionais, como a capacidade de resolução de problemas, armazenamento e memória, visuoespacial e controle emocional.
O motivo pelo qual a BBC convidou uma série de voluntários a participar do maior teste de inteligência dos últimos tempos, em parceria com o cientista Adam Hampshire, do Imperial Coolege, foi a evidência da neuroplasticidade cerebral, ou seja, a ideia de que nosso cérebro muda com a formação de novas células e conexões neuronais ao longo da vida. Ou seja, sabemos que a capacidade de inteligência não é fixa; temos muito mais controle sobre a nossa capacidade cognitiva do que imaginamos.
Em janeiro de 2020, mais de 250 mil pessoas participaram do estudo, com testes de inteligência parecidos com jogos. Os testes mostram como o nosso comportamento está intimamente relacionado com a nossa capacidade cognitiva e o desempenho da inteligência.
Vamos aos resultados?
Os resultados parciais do estudo já trouxeram diversas novidades e particularidades referentes ao comportamento cognitivo do ser humano.
- Pessoas que possuem uma alimentação mais saudável, com a inclusão de frutas e legumes diariamente, possui um desempenho cognitivo melhor do que os outros, com maior capacidade de resolução de problemas.
- A capacidade de resolução de problemas, a memória de trabalho, a inteligência espacial e a atenção apresentam uma piora ao longo da idade – e é por isso que o treinamento cerebral deve iniciar desde cedo, para postergar a diminuição cognitiva natural, decorrente do envelhecimento
- Segundo o cientista Alan Gow, da Universidade Heriot-Watt, nota-se um encolhimento geral do cérebro à medida que envelhecemos. Há também uma diminuição da camada de mielina, que encobre as vias neurais, Dessa maneira, a conexão entre os neurônios cai durante o processo natural do envelhecimento, sendo necessário o fortalecimento do cérebro constantemente.
- Passar tempo com jogos educativos garante melhores pontuações em testes de memória de trabalho espacial (que faz com que nos lembremos onde colocamos a chave do carro, por exemplo), atenção e raciocínio verbal. Os jogos também conseguem trazer resultados consideráveis na atuação da memória de trabalho, mantendo as informações obtidas ao longo do dia muito mais ativas e por mais tempo.
- O uso excessivo de tecnologias e mídias sociais podem trazer danos à saúde mental, causando ansiedade e estresse.
- Manter uma rotina de exercícios físicos é bom para a saúde do cérebro, no geral. Enquanto nos exercitamos, nossas funções cognitivas melhoram – o bombeamento de sangue ao cérebro faz com que ele trabalhe de maneira mais rápida. Os exercícios também aumentam a quantidade de fator neurotrófico – espécie de fertilizante dos neurônios.
- Aprender coisas novas ao longo da vida e fazer atividades diferentes, como as neuróbicas, ajuda a reforçar e criar conexões neuronais.
Diante de tantas descobertas, sabemos da importância de manter o cérebro ativo, garantir saúde ao corpo e manter boas relações sociais – o segredo da longevidade e da qualidade de vida.
Nas aulas de ginástica para o cérebro do Método SUPERA – primeira rede de escolas especializada em desenvolvimento cognitivo do país – , é possível encontrar diversas maneiras de manter a qualidade de conexões neurais do cérebro, uma vez que a metodologia traz novidade, variedade e desafio crescente a cada atividade.
“A ginástica para o cérebro ativa as conexões entre os neurônios, que nós chamamos de sinapses. Assim, conquistamos uma rede de neurônios mais forte e robusta, fazendo com que as habilidades sejam desenvolvidas com base no conceito de neuroplasticidade cerebral, ou seja, a capacidade que o cérebro tem de se modificar de acordo com estímulos”, diz Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Método SUPERA, rede de escolas de ginástica para o cérebro.
Portanto, atividades que ativam o cérebro e garantem momentos divertidos e estimulantes são uma alternativa para aqueles que querem sair da zona de conforto e terem uma mente ativa, por toda a vida.
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Tatiana Olivetto – Assessoria de Imprensa e Comunicação Método SUPERA