Dra. Carla Núbia: a educação estimula o cérebro e atua como fator de prevenção de demências
Dra. Carla Núbia conversa com Bárbara Perpétuo sobre prevenção de demências
Na quinta entrevista da série captada durante o XXIV Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, a médica geriatra Carla Núbia conversa com a vice-presidente do Supera, Bárbara Perpétuo, sobre o diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer.
Supera - Olá, aqui quem fala é Bárbara Perpétuo, vice-presidente do Supera, e estou aqui no CBGG de 2025 com Carla Núbia, nossa convidada para a entrevista de hoje. Carla, fala um pouquinho de você...para quem está nos assistindo.
dra. Carla Núbia - Bem, olá a todos, eu sou a Carla Núbia Borges, sou geriatra, sou de Petrolina, Juazeiro, e atuo em Recife. Sou formada pela Universidade de Pernambuco, mestrado em Ciências da Saúde. Tive uma atuação durante toda a vida, 30 anos de formada, 26 anos com a ABRAZ, Associação Brasileira de Alzheimer, onde estive como presidente em duas gestões e depois fui pra nacional, diretora científica, então, é um assunto extremamente importante que eu levo também para a docência. Eu sou professora da Universidade Católica de Pernambuco, com muito prazer na docência.
Supera - A senhora é uma médica geriatra com enorme relevância e influência nas ações de prevenção e tratamento do Alzheimer e de outras demências. Quais são os principais desafios enfrentados para prevenir precocemente a demência? E como erradicar o estigma em torno da demência, que é um problema no Brasil, que afeta a qualidade de vida das pessoas, dificulta o diagnóstico e o tratamento?
dra. Carla - Essa é uma pergunta muito importante e desafiadora, porque nós, como geriatras, trabalhamos muito com doenças degenerativas cerebrais, com doenças neurológicas, e dentre elas, as demências, que são um quantitativo muito grande da procura por déficit cognitivo dos tipos comportamentais. Dentre todas as demências, a demência da doença de Alzheimer é a mais comum, responde por mais de 60% dos casos.
Então, é preciso entender que a demência da doença de Alzheimer é uma doença multifatorial, é uma doença que traz consigo todo um aparato de fatores de risco que as pessoas vão produzindo ao longo da vida. Já estão confirmados estudos comprovatórios da força dos fatores de risco, como hipertensão, diabetes, obesidade e déficit auditivo. O primeiro deles é a baixa escolaridade, tabaco e poluição.
Então, isso quer dizer que, para você ter uma demência da doença de Alzheimer, você, 10 anos antes, já vai produzindo as alterações da proteína beta-amilóide, da proteína tau, que vão formar placas amilóides, que vão desorganizar o citoesqueleto da proteína tau, e fazer a lesão neuronal. Então, quando a pessoa vem se apresentando com sinais e sintomas, é preciso enxergar tudo isso. Então, a prevenção se faz exatamente cuidando da saúde em forma muito precoce.
A carga genética existe, mas ela é responsável por um percentual muito pequeno. A maioria são os casos esporádicos, que a gente chama. Ou seja, com os fatores de risco, você pode contribuir para o desenvolvimento da sua doença.
Então, se a doença é multifatorial, a prevenção também se faz multifatorial. Então, o cuidado desde muito precoce, com atividade física regular, com alimentação saudável, com educação e escolaridade - porque isso vai exatamente trabalhar outras conexões cerebrais, outras áreas cognitivas, trabalhar a saúde mental, tratar a depressão, tratar distúrbios psiquiátricos, psicológicos, sono é muito importante. Atenção à poluição, atenção aos diagnósticos da hipertensão, do diabetes, da dislipidemia, para exatamente você não ter comprometimento cerebral por conta dessas doenças.Então, isso tudo são fatores que a gente precisa trabalhar toda a vida.
Como geriatras, quando chegam até nós aos seus 60 anos, então a gente precisa modular, a gente precisa organizar essa pessoa, se ainda estiver cognitivamente bem, para exatamente evitar que a doença se instale, ou que se instale de uma forma mais leve, ou que a gente possa diagnosticar também de uma forma muito precoce. E a segunda pergunta em relação ao estigma.
Bem, antigamente as pessoas com Alzheimer, eram tidas como esclerosadas, estavam “ficando gagá". Então, é uma doença que já foi descoberta em 1906, nós já temos mais de 100 anos na descoberta dessa doença, mas realmente não se tinha um estudo sobre os reais fatores. Então, nós precisamos falar sobre isso, precisamos de políticas públicas, precisamos de falar sobre isso nas escolas, que as crianças estão em contato com seus avós, precisamos falar isso nas mídias, redes sociais, que hoje todo mundo tem acesso, para as pessoas entenderem que a demência é um diagnóstico, a demência é um diagnóstico neurológico, é uma doença neurodegenerativa, ela tem fatores de risco, tem tratamento, não se pode estigmatizar uma pessoa, não se pode excluir uma pessoa do seu convívio, pelo contrário, essa pessoa precisa se sentir acolhida, apoiada, para ela ter um desfecho da doença, melhor e mais feliz, inclusive com menos risco de complicações.
Supera -Acolher. Você disse que um dos fatores é a educação. E a educação, ela tem sido destacada por pesquisadores como sendo um importante fator de risco para a demência. Por que ela contribui tanto para o envelhecimento ativo e principalmente para a saúde do cérebro das pessoas idosas e daqueles que estão envelhecendo? Você falou um pouquinho sobre isso, tem como aprofundar e explicar para a gente?
dra. Carla - Bem, a educação, dentro dos fatores de risco estudados, tanto pelo estudo FINGER, na Finlândia, por doutora Miia Kivipelto tanto pelo estudo ELSI -Brasil, mostrou que a escolaridade é um fator de risco muito potente para a proteção, e a ausência da educação é um fator de risco para o desenvolvimento da doença.
Então, por que isso? Porque a educação trabalha exatamente em estimulação cognitiva e a educação… nós precisamos extrapolar esse entendimento da educação, não é saber só ler e escrever, é uma educação mais ampla, é uma educação que estimula áreas cognitivas como cálculo, criatividade, orientação temporal e espacial, discernimento crítico, julgamento crítico, discernimento lógico, a formação de novas conexões, então, quando uma pessoa é estimulada de forma da educação global, você atinge várias áreas cognitivas, então, essa educação multifatorial, multimodal, é extremamente importante para novas conexões cerebrais, novas redes neurais, que exatamente trabalham na melhoria da reserva cognitiva. Então, nós podemos fazer a nossa reserva, a nossa poupança, poupança de memória, poupança cognitiva ao longo da vida, que com certeza vai ter um grande diferencial no seu envelhecimento e, se você for diagnosticado com a doença, essa doença poderá ser mais leve e a educação também traz hábitos, a pessoa com melhor educação come melhor, faz conexão com outras pessoas, ela tem um discernimento do que pode e o que não pode fazer, ela bebe menos, fuma menos, a priori, ela faz melhores escolhas, melhores decisões, ela procura por ajuda ao menor sinal de qualquer sinal ou sintoma. Então, a educação engloba não só fatores locais, cerebrais, nas conexões neurais, como mudança de hábitos, mudança de posturas e tomada de decisões mais assertivas e positivas.
Supera - Excelente, agora me diz: quais os benefícios que a estimulação cognitiva - que não deixa de ser uma educação - através das atividades educacionais como as que a gente oferta aqui no Supera, podem proporcionar para a saúde geral da pessoa idosa e para quem está envelhecendo, em especial a saúde do cérebro?
dra. Carla - Isso, o Supera é uma ferramenta extremamente positiva, é uma proposta de muita eficácia e ela trabalha com profissionais, exatamente, estimulando áreas que estão mais deficitárias, estimulando áreas para que essa resiliência, essas novas áreas neurais, possam compensar áreas que estão apresentando seus deficientes. Então, quando você testa uma pessoa, você consegue - a partir dos testes neurocognitivos, neuropsicológicos - mapear como está a sua função cognitiva. Como eu disse, função cognitiva engloba várias funções.
A partir daí, os exercícios direcionados, além deles serem multimodais, além deles trabalharem várias áreas cognitivas, eles trazem também esse momento para o idoso, ele faz conexões com novas pessoas, ele enxerga outras pessoas com as mesmas deficiências e ele vê que o cérebro é multifacetado. Às vezes você pode ter uma deficiência e o outro, o seu colega de turma lá de Supera tem outra deficiência. Então, ele traz melhora da autoestima, a pessoa melhorando da sua resposta no dia-a-dia, da sua função, da sua funcionalidade.
Ele se sente melhor, mais ativo, mais estimulado pela sua família e é uma coisa importante: a família. A família precisa estar ligada a esses exercícios, a essa atividade, a essa pessoa que está frequentando - no caso, o trabalho do Supera - porque esse estímulo também externo ao momento vai trazer mais adesão aos exercícios, mais positividade às respostas. Então, todos os bons olhos aos...
Supera - E essa família pode fazer o Supera também, porque a prevenção não tem idade, correto? Agora, a senhora atua na região nordeste do Brasil. Quais são os principais desafios regionais em relação à saúde geral da pessoa idosa, em especial a saúde do século?
Dra. Carla -Nós temos muitos Brasis dentro do mesmo país, não é? Então, assim, nós conhecemos bem as diferenças geográficas e culturais no nosso país. Então, nós podemos ter também diferenças nessa condição.
Uma coisa muito importante em se tratando de multifatores, se a pessoa tem uma dificuldade geográfica, se a pessoa tem dificuldade de acesso, se a pessoa não tem uma ação, uma oportunidade de escolaridade, a procura pela autoajuda vai ser mais difícil. E aí vai começar a prejudicar todos aqueles fatores de risco básicos. Quando se fala em prevenção ativa, você tem uma melhor educação, uma melhor alimentação, acesso a exames, acesso a diagnóstico precoce, acesso a fatores de risco que podem ser modificados.
Isso, se a pessoa, a população em geral, não tiver acesso, você, nitidamente, vai ter um prejuízo nessa jornada da prevenção. Então, isso são políticas públicas que devem ser feitas, que devem ser extremamente bem pensadas para essa população- não só a população já envelhecida, mas a população mais jovem que está envelhecendo, para que ele tenha acesso a tudo isso, que ele tenha acesso a essa educação, a essa educação holística que fala da neuroinflamação, que fala do cuidado geral, que isso vai atuar nos fatores de risco próprios para as doenças. E quando, sim, começarem a ter sintomas, que ele tenha acesso aos profissionais, no caso, psiquiatras, neurologistas ou geriatras, que, dentre a medicina, são os profissionais mais aptos a desenvolver o diagnóstico das demências, e, com isso, ele entrar também nessa jornada do paciente com mais fluxo, diagnóstico precoce, exames e o tratamento precoce.
Então, veja que são várias ações em conjunto, nada é monofatorial na demência, então, você precisa ter todo esse olhar para a prevenção, olhar para o diagnóstico precoce e olhar para o cuidado. E, quando diagnosticada, essa pessoa precisa ser estimulada. Então, todos esses estímulos multimodais precisam estar presentes.
As diferenças existem, as políticas públicas precisam estar atentas a isso, as conferências municipais e estaduais, a Conferência Nacional de Saúde precisa sempre falar sobre isso para, cada vez mais, a gente possa dar acesso à população e, daí, você ter uma resposta melhor. Mais pessoas cuidadas, bem cuidadas, diagnosticadas e com uma jornada mais leve, a doença ser mais leve, mais bem orientado.
Supera - Que aula! Muito obrigada por esses minutos, essa entrevista.
Acredito que contribuiu para todos nós como sociedade e que agora a gente consiga promover essa educação a todos.
dra. Carla - Espero ter colaborado. Muito grata pelo convite falar sobre um assunto que eu gosto muito e acho que ele explica muita coisa da nossa vida.
Novela mostra importância da família no enfrentamento da Doença de Alzheimer
Diagnóstico precoce e relações familiares são abordados em cena comovente da novela Dona de Mim, exibida pela Rede Globo
Uma mulher idosa esquece o nome de uma pessoa, caminha desnorteada pelas ruas do Rio de Janeiro. Ela recebe como diagnóstico a suspeita de Doença de Alzheimer. Fragilizada, expressa toda sua vulnerabilidade nos ombros do filho, que não sabe o que fazer diante do quadro.
De acordo com o Relatório Nacional sobre a Demência, divulgado em 2024 pelo Ministério da Saúde, a estimativa é que até 2050, 5,6 milhões de pessoas sejam diagnosticadas no país. Os números são alarmantes e a desinformação prejudica a saúde e o bem-estar desses pacientes.
O Alzheimer é uma doença multifatorial que demanda cuidados específicos e a necessidade de identificar os sinais precocemente.
“Quando diagnosticada no início, é possível retardar seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família”, explica a gerontóloga parceira científica do Supera, Thaís Bento.
10 sinais precoces de Alzheimer
De acordo com a Alzheimer 's Association, existem 10 sintomas iniciais relacionados à Doença de Alzheimer e outras demências que não devem ser ignorados . São eles:
Perda da memória
Esse é o mais conhecido e o que mais chama a atenção. Mas é importante não criar pânico, nem todo esquecimento é sinal de Alzheimer. Falamos aqui daquela perda que incapacita a vida diária, sendo necessário recorrer cada vez mais a lembretes ou ajuda de outro familiar para lembrar de atividades do dia a dia como cozinhar, usar o telefone e coisas do tipo.
Desafios no planejamento ou na resolução de problemas
Não conseguir seguir uma receita, fazer um cálculo mental, controlar o próprio orçamento ou sustentar a atenção e a concentração para desempenhar funções do dia a dia, são importantes sinais de alerta para a doença.
Dificuldade em completar tarefas familiares
Outro sinal que não deve ser ignorado é quando a pessoa não consegue mais fazer uma lista de compras, lembrar as regras de um jogo que sempre jogou, dirigir para um destino conhecido. Perder habilidades já consolidadas pode ser sinal de Alzheimer ou outras demências.
Confusão com tempo ou lugar
Pacientes com Doença de Alzheimer e outras demências podem perder noções de datas, confundir estações do ano, não perceber a passagem do tempo, podem esquecer onde estão ou como chegaram lá.
Dificuldade em compreender imagens visuais e relações espaciais
Por trazer alterações cognitivas significativas a doença pode levar à alterações na visão, impactando no equilíbrio ou mesmo na leitura. Os pacientes em estágio inicial também podem ter dificuldades para avaliar distâncias e determinar cores ou contrastes.
Problemas com palavras ao falar ou escrever
A doença também pode trazer desafios para acompanhar e participar de conversas de maneira efetiva, chegando a se perder no meio do diálogo, não conseguindo seguir uma linha de raciocínio. Além disso, pessoas com a Doença de Alzheimer podem ter dificuldades para denominar objetos, confundir os nomes entre outros.
Perder coisas e não conseguir refazer os passos
Esquecer onde colocou os óculos com ele na cabeça é normal, mas quando a pessoa está com Alzheimer, esse esquecimento vai além: o paciente não consegue mais refazer os passos para lembrar, guarda objetos em lugares inusitados, levando a situações de risco como esquecer o fogão ligado ou o próprio endereço.
Julgamento diminuído ou deficiente
Fator, geralmente, subestimado é o discernimento, que fica reduzido, prejudicando a tomada de decisões importantes como aquelas relacionadas a gastos, higiene pessoal ou cuidados com a saúde.
Afastamento do trabalho ou atividades sociais
O indivíduo com Alzheimer pode se afastar de hobbies e atividades sociais por conta das limitações impostas pela doença, como a dificuldade de organizar os pensamentos para seguir numa conversa ou lembrar as regras do jogo, por exemplo.
Mudanças de humor e personalidade
A Doença de Alzheimer também traz importantes alterações de humor e personalidade, levando os pacientes a ficarem confusos, desconfiados, deprimidos, medrosos ou ansiosos.
Importante lembrar que, embora esses sejam sinais de alerta, é preciso considerar a intensidade, já que breves esquecimentos e confusões mentais são esperados para a idade. Por esse motivo, o papel da família é fundamental para que o paciente conviva com a doença com menos sofrimento.
O papel da família no enfrentamento da Doença de Alzheimer
Quando uma pessoa recebe o diagnóstico da Doença de Alzheimer, toda a família é impactada e precisa iniciar uma jornada de conhecimento. Lidar com uma pessoa que tem esse diagnóstico muda a vida de todos ao redor, porém, não precisa ser um fardo pesado de se carregar.
Em recente conversa com o Supera, o médico geriatra, fundador e atual diretor científico do Instituto Parentalidade Prateada, Otávio Castello, falou sobre a importância da família estudar a doença para se preparar para o que virá com responsabilidade.
“As pessoas vão ter como passar pela doença, desenvolver uma jornada de aprendizagem, se capacitar, entender do que se trata, fazer frente aos desafios e conseguirem superar as adversidades. Então, o primeiro recado para as famílias é: não se desesperem, porque muitas coisas vocês terão condição de passar”, disse ele num trecho da entrevista.
O Alzheimer é um desafio e precisa ser encarado com seriedade, mas também com alegria. Apesar de toda a dor que o diagnóstico traz, ele também possibilita rearranjos fortalecedores entre os membros da família.
Para ler a transcrição da entrevista com o Dr. Castello, clique aqui. Agora, se você quiser assistir ao vídeo, clique aqui.
Junho violeta e a importância da prevenção da violência contra a pessoa idosa
A violência contra a pessoa idosa é uma realidade alarmante que afeta milhões de indivíduos em todo o mundo, independentemente de sua origem étnica, social ou cultural. No Brasil, essa problemática não é diferente, sendo necessário compreender a sua prevalência e os principais tipos de violência enfrentados por essa parcela da população.
Os tipos de violência mais comuns contra pessoas idosas incluem negligência, abandono, violência física, violência psicológica e violência financeira ou material. Essas formas de violência representam uma ameaça séria à integridade física, emocional e social dos idosos, comprometendo sua qualidade de vida e bem-estar.
O Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado em 15 de junho, foi instituído oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2011. Essa data tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a gravidade da violência enfrentada pelos idosos e promover ações de prevenção e combate a esse tipo de violação de direitos. Além disso, busca-se estimular a reflexão e o debate acerca do envelhecimento digno e respeitoso, livre de qualquer forma de violência.
Para enfrentar a violência contra a pessoa idosa, é fundamental contar com canais de denúncia eficazes e acessíveis. O Disque 100, coordenado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, é um desses recursos importantes, operando 24 horas por dia, todos os dias da semana, para receber denúncias de violência contra pessoas idosas, de forma gratuita e sigilosa. Além disso, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania oferece outros canais de denúncia, como o site da Ouvidoria, o aplicativo para smartphones Direitos Humanos, o aplicativo Telegram e o WhatsApp.
Além disso, o Conselho da Pessoa Idosa desempenha um papel fundamental na defesa e promoção dos direitos das pessoas idosas, bem como na articulação dentro da rede de enfrentamento à violência contra essa população. Como órgão colegiado de caráter consultivo e deliberativo, o Conselho atua na formulação e implementação de políticas públicas voltadas para os idosos, contribuindo para a garantia de seus direitos e o fortalecimento de sua participação social.
Os gerontólogos desempenham uma atuação importante na detecção e enfrentamento da violência contra a pessoa idosa. Com sua formação multidisciplinar, esses profissionais estão capacitados para identificar sinais de violência, oferecer suporte emocional e social às vítimas, e encaminhá-las para os serviços adequados de proteção e assistência. Além disso, os gerontólogos podem contribuir para a sensibilização da sociedade sobre a importância de proteger e respeitar os direitos dos idosos, promovendo uma cultura de envelhecimento saudável e livre de violência.
Referências:
BRASIL, 2003. Estatuto da Pessoa Idosa. Disponível em: Acessível em: 07.Jun.2024. Almeida D. Disque 100 tem 47 mil denúncias de violência contra pessoas idosas. Agência Brasil [Internet]. 2023 Jun 02 [cited 2023 Jul 3]:12. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-06/disque-100-tem-47-mil-denuncias-de-violencia-contra-pessoas-idosas
Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva Gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do curso de Bacharelado e do Programa de Mestrado em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo, parceira científica do Instituto Supera de Educação.
Maria Antônia Antunes de Souza Graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Foi bolsista de iniciação científica PUB do projeto intervenções psicoeducativas para a COVID-19 aliada à estimulação cognitiva no programa USP 60 + e atualmente é membro do Grupo de Estudos em Treino Cognitivo da USP (GETCUSP).
Independência e autonomia do idoso: entenda como garantir a sua!
Garantir independência e autonomia do idoso dá à população com 60+ senso de propósito e tem forte impacto em sua saúde física e mental.
Embora os efeitos naturais do envelhecimento às vezes possam tornar uma vida independente mais difícil, é possível estimular condutas para uma existência ativa, com qualidade de vida e poder de decisão.
Para ajudar, criamos este conteúdo a fim de mostrar como manter uma vida livre e repleta de felicidade nessa fase da vida. Fique conosco e confira!
A saúde do cérebro pode ser afetada por mudanças relacionadas à idade, lesões como acidente vascular cerebral (AVC), doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer, e até transtornos como depressão e síndrome do pânico, que podem acontecer independentemente da faixa etária.
Porém, quando pensamos na independência e na autonomia do idoso, embora alguns fatores que afetam a saúde do cérebro não possam ser alterados, existem muitas mudanças no estilo de vida que fazem a diferença.
Nesse sentido, o estímulo mental é uma importante ferramenta para garantir uma ginástica para o cérebro, a fim de que o órgão mantenha plenas as capacidades cognitivas, funções motoras, sensoriais e emocionais.
Em outras palavras, o estímulo mental mantém o cérebro ativo, diminuindo a probabilidade de que os idosos desenvolvam distúrbios mentais e deficiências físicas. Para idosos que lidam com depressão ou ansiedade, tarefas de estimulação mental podem ajudá-los a se sentirem mais felizes e autônomos a cada dia.
A estimulação mental também ajuda a manter as conexões cerebrais, prevenindo ou retardando o aparecimento de sintomas do Mal de Alzheimer e outras formas de demência.
Como o método Supera pode ajudar?
Não poderíamos falar sobre estimulação cerebral para a independência e autonomia do idoso sem destacar o Método Supera Ginástica para o Cérebro ― pioneiro na América Latina.
Indicado para todas as idades, tem contribuído para crianças, jovens e adultos melhorem seu desempenho cognitivo e socioemocional, com destaque para benefícios como:
Desenvolvimento da criatividade;
Aumento da concentração;
Desenvolvimento do raciocínio lógico e memória;
Melhoria na segurança e autoestima;
Aumento da perseverança e disciplina;
Aperfeiçoamento da coordenação motora.
Para alcançar esses resultados, neurocientistas e pedagogos criaram o método Supera a partir do princípio da neuroplasticidade, que trata a capacidade de o cérebro ampliar seus potenciais a partir de estímulos externos.
Então, chegou-se a um programa totalmente interativo, baseado em 6 ferramentas:
Ábaco, instrumento oriental para execução de cálculos;
Apostilas temáticas com atividades para desenvolver habilidades como criatividade e raciocínio;
Jogos de tabuleiro para pessoas de todas as idades;
Jogos online, para divertir e enriquecer a dinâmica do cérebro;
Dinâmicas em grupo focadas no desenvolvimento de habilidades socioemocionais;
Atividades neuróbicas para manter o cérebro estimulado e em constante atividade.
Após experimentar as atividades do Método Supera, são muitos os depoimentos de nossos alunos idosos ressaltando que o curso está ajudando a rejuvenescer, ter a mente mais ativa, superar problemas de ansiedade e depressão, melhorar a autoestima e ter uma vida mais feliz e produtiva.
Neste artigo, você viu como independência e autonomia do idoso são essenciais para aproveitar esta incrível fase da vida. Ser uma pessoa independente significa ter domínio sobre suas ações, metas e desejos.
Tirar o cérebro da zona de conforto é benéfico para todas as faixas etárias. Contudo, manter a rotina do idoso em alguns aspectos ajuda a estruturar seu dia, além de fornecer ordem e previsibilidade, contribuindo para a qualidade de vida e bem-estar geral.
E mesmo que o idoso seja uma pessoa muito ativa e independente, a rotina contribui para ele ter mais espaço dedicado a atividades prazerosas, como encontros sociais, cursos e atividades esportivas e culturais.
Quais os benefícios de manter uma rotina para o idoso?
Estabelecer uma rotina é um aspecto importante do cuidado com os idosos. Veja os principais benefícios!
Sensação de independência
A falta de rotina pode levar o idoso a sentir-se dependente de outros familiares. Porém, quando ele tem suas atividades planejadas, ganha uma sensação de liberdade importante.
Maior produtividade e autonomia
Uma das maiores frustrações para a pessoa idosa é perder sua autonomia, tanto por limitações físicas quanto mentais, como a perda de memória. Logo, a rotina ajuda a manter a produtividade em alta e mantém o idoso mais autônomo.
Mais saúde física e mental
A rotina também ajuda a manter a saúde física e mental. Do ponto de vista do corpo, o idoso se move, toma remédios no horário certo, come, dorme bem e mantém a higiene. Quanto à mente, esta é mais estimulada, inclusive por afazeres que estimulem o cérebro.
Quais atividades não podem faltar na rotina dos idosos?
Chegou a hora de ver dicas para criar uma ótima rotina do idoso.
Autocuidado diário
Ajude o idoso a criar hábitos diários de autocuidado, por meio de uma tabela com os afazeres relacionados à alimentação, higiene, remédio e sono. Combine horários para dormir, fazer as refeições, banhar-se e descreva claramente os horários de cada remédio, se houver. Tirar o cérebro da zona de conforto é benéfico em todas as faixas etárias, porém, quando trata-se de saúde, precisamos ser cautelosos.
Atividades de lazer
As atividades de lazer são muito importantes para o idoso e devem incluir, sobretudo, encontros sociais com amigos próximos. Essas programações podem ser desde simples visitas a conhecidos e passeios até experiências como programações culturais e viagens periódicas.
Estimulação cognitiva
A ginástica para o cérebro é uma atividade que mantém a mente ativa por mais tempo e, assim, proporciona mais qualidade de vida não apenas para idosos, mas para pessoas de todas as idades. No cotidiano, é possível exercitar o cérebro por meio de atividades como leitura, filmes e música, com o manuseio de algum instrumento, por exemplo.
Você também pode investir em cursos como o Método Supera, que tem turmas específicas para idosos e trazem atividades divertidas, desafiadoras e são muito eficientes nessa proposta.
Exercícios físicos
Por fim, mas não menos importante, estão os exercícios físicos. O exercício físico previne uma série de problemas de saúde, como osteoporose, atrofias, perda de tônus muscular e dificuldade de respiração, além de doenças neurológicas e cardiovasculares.
Também estimula o cérebro, evita o estresse, mantém a vivacidade e pode ser uma excelente fonte de lazer.
Esperamos que essas dicas ajudem você a compreender e a criar uma rotina do idoso saudável. A melhor idade é uma linda fase da vida e deve ser vivida plenamente! Logo, a estimulação deve contemplar o corpo e a mente, sempre de maneira prazerosa e organizada.
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Eu notei que a concentração atua sobre a memória melhorando muito as minhas atividades.
Uma coisa muito importante que aconteceu comigo depois do Supera foi a melhora da concentração, ajudando também na memória. No dia a dia, fazemos as coisas um pouco automaticamente nos conformamos com as falhas.
Eu notei que a concentração atua sobre a memória melhorando muito as minhas atividades.
Exemplo: eu preciso fazer determinadas tarefas em lugares diferentes, hoje eu consigo com exercício de memoria e concentração executar todas.
O Supera me deu o norte para que isso acontecesse!
Ex– aluna Supera, Zeni Ramos é aprovada no The Voice +
A primeira edição do The Voice +, voltado para o público 60+, foi ao ar no último domingo (17) na TV Globo esbanjando talentos de todo o Brasil e com a presença para lá de especial da ex – aluna Supera unidade Salvador - Garibaldi, Zeni Ramos, de Salvador (BA).
Cantando a música Babalu a cantora de 67 anos encantou a cantora e conterrânea Claudia Leite, primeira a virar a cadeira para a artista, conquistando por fim todos os jurados. Em entrevista ao site do Supera a cantora contou um pouco da emoção de...se apresentar para todo o Brasil, confira:
Como foi para a senhora ser selecionada para o The Voice +?
Zeni Ramos – Na verdade, eu não comecei esse processo. Meu sobrinho viu e passou para a minha filha, e ela começou a checar como funcionava tudo. Conversou com meu esposo e meu filho. Eles foram selecionando o material e foram enviando. Até aí eu não sabia de nada. Eles só me disseram quando eu precisava entrar no processo. Eu tomei um susto. Eu tive que entrar quando precisei gravar um vídeo ao vivo, sem nenhum instrumento, ao vivo, só a voz. Eu me organizei aqui na sala, mas ainda estava um pouco resistente porque achava que eu não tinha nenhuma chance. Disse à minha filha que não queria, ela me disse que não tinha mais jeito. Estava inscrita e tinha que gravar. Sentei-me e gravei. Fiz da melhor forma que pude fazer e ela enviou. Minha filha continuou mantendo o contato. Foi etapa por etapa. Começaram a pedir outras coisas, por exemplo, para gravar outra música, outras, depois com uma base que eu tivesse em casa, sem muito recurso mesmo. Comecei a gravar algumas músicas que eu tinha feito no último show. Fui colocando as bases e mandando. Só bem adiante que eu fui me conscientizar que eu realmente estava no programa.
Já tinha imaginado participar de um programa deste porte?
Zeni Ramos - Nunca poderia imaginar. Ainda jovem, mesmo cantando em vários eventos, de portes mais variados, empresas, cerimônias de casamento, formaturas de medicina, engenharia, cheguei a cantar para 30 mil pessoas. Mas até aí eu achava mais ou menos normal. Mas estar no palco do The Voice+ na TV Globo, nunca me imaginei.
A cantora Zeni Ramos, participante da 1ª edição do programa The Voice +
Qual é a importância do canto na sua vida?
Zeni Ramos - O canto é tudo na minha vida, ontem, hoje e sempre. Eu canto desde muito novinha, desde os 7 anos de idade. Eu nunca puder migrar para a carreira do canto popular, mas fui ser cantora de igreja porque minha mãe assim o quis. Feliz da vida, sempre onde tinha a oportunidade de abrir meu bocão em cima de qualquer lugar mais alto eu fazia, até em árvores. Mas pelo desejo de minha mãe, que também era cantora de igreja, eu cantava ali. Ela tinha muito medo de que eu ingressasse na carreira artística. A cantora naquela época não era bem vista, eu não sabia o que isso significava, só vim saber muitos anos depois. Mas eu não questionei. Aceitei. A primeira vez que eu cantei fora da igreja, profissionalmente, eu já estava com 35 anos, em 1991, quando eu fiz o meu primeiro show solo. A pedido de dois amigos que me acompanhavam muito nos eventos religiosos, queriam me ver cantando música popular. Fui para o teatro da Casa do Comércio e ali fiz meu primeiro show. Aproveitei o gancho do concurso Troféu Caymmi, aproveitei e inscrevi o show nesse projeto para ter mais coragem. Nessa ocasião, minha mãe adoeceu. Ficou tão emocionada, que não foi. A banda foi indicada como melhor banda de apoio, mas não levamos o prêmio. Já foi um estímulo, pois nos apresentamos na concha acústica do Teatro Castro Alves. Em termos de visibilidade, foi muito bom.
Quais são seus planos após o programa?
Zeni Ramos - Eu não sei, realmente não faço a menor ideia. Falei com meus amigos que estou indo até quando Deus me permitir. Não sei para onde vou ou o que vou fazer depois. Meus filhos e meu marido acham que vou fazer muito show, mas eu não saberia dizer. Estou gostando do momento, que está sendo extremamente prazeroso. Depois, Deus é quem sabe.
Como está o assédio na região?
Zeni Ramos - Ah, incrivelmente fascinante! Eu não imaginei que tivesse a repercussão que teve. Eu moro no município de Lauro de Freitas, não conheço muitas pessoas. Não conheço muitas pessoas além dos amigos da Igreja. Todos que conheço são de Salvador, então eu me sinto representando a cidade de Salvador que é onde eu nasci. E lá está um burburinho tremendo. As pessoas se reunindo em família e passando para outras pessoas e repercutindo esse momento de maneira que não imaginava. Número de seguidores que cresceu, de compartilhamentos, número de mensagens que chega... Todo mundo me ajudando a responder, dar o feedback a todo mundo. Elegi um grupo que está me ajudando para não ficar ninguém sem resposta. Como vai ser depois? Não tenho a menor ideia. O bom é o agora.
Como seus amigos e familiares reagiram a sua participação?
Zeni Ramos - Na verdade, minha filha que fez tudo e minha irmã. Tem me ligado pessoas da família que há muito tempo eu não falava. Pessoas, colegas, enfermeiras, amigos de infância, todo mundo tem me ligado, desejado boa sorte, fazendo corrente positiva.
Qual é a importância do canto para se manter ativa na terceira idade?
Zeni Ramos – Cantar para mim é um dom. Primeiro, eu agradeço a Deus por esse dom, que eu recebi gratuitamente, e que consegui passar para tanta gente. Pensar que eu cantei para inúmeras noivas, eu me emociono. Quando eu comecei a cantar nos casamentos, eu me escondia porque eu chorava muito. Foram muitos, milhares de casamentos. Desde os 17 anos, quando eu fiz o primeiro casamento, na cidade de Aracajú. Eu acho que o canto traz benefícios para o corpo, alma, mente, espírito.
Como a senhora se sente cantando?
Zeni Ramos - Quando eu estou cantando eu sinto como se meu corpo saísse um pouco do chão, eu me sinto anestesiada. Eu me sinto tão feliz, tão feliz que realmente sinto que estou flutuando. Sinto cócegas nas mãos. É um prazer tão grande que eu não quero sair. O bom de tudo é você saber que é feliz fazendo isso e está fazendo as pessoas felizes. É divino.
" Me encantei com tudo e com todos. Sempre me preocupei com o meu envelhecimento saudável e em ter uma uma mente ativa, no Supera encontrei isto. A pandemia veio, encolhemos em casa, mas isto não mudou nada. Na verdade, continuamos com nossas aulas on-line, com todo respeito e com toda dedicação de sempre por parte da professora Lorrany e interesse também da nossa parte. Me sinto feliz lá. Na verdade, já melhorei a minha atenção, meu raciocínio, minha memória e o meu espírito criativo está bastante aguçado. Como se não bastasse, a direção do Supera disponibilizou jogos...cognitivos que nos foram entregues em casa, para que continuássemos o nosso treinamento.”
Maria Inez de Paiva Peixoto, aluna Supera BH - Buritis (MG)
" Nesse momento, se faz necessário "buscar" construir dinâmicas, que nos ajudem a descobrir potenciais até então adormecidos, concluindo que: 1 - Eu quero. 2 - Eu posso 3 - Eu sou . E hoje, consegui transpor barreiras que talvez, em função da minha timidez, bloquearam decisões importantes em minha vida. A mim, resta agradecer e reconhecer todo o apoio que recebi, contribuindo para meu crescimento pessoal! Obrigada!"
Sara Maria Beserra, 76 anos - aluna do Supera Jaboatão dos Gurarapes - Piedade (PE)
O Supera Ginástica para o Cérebro é voltado para todas as pessoas a partir de 5 anos, sem limite de idade. O curso potencializa a capacidade cognitiva aumentando a criatividade, concentração, foco, raciocínio lógico, segurança, autoestima, perseverança, disciplina e coordenação motora. As aulas, ministradas uma vez por semana com duração de duas horas, são dinâmicas e contagiantes, com atividades que agradam todo tipo de público.
Supera para escolas Método de estimulação cognitiva
Exclusivo para Instituições de Ensino. O Supera é a mais avançada ferramenta pedagógica de estimulação cognitiva e, portanto, representa um grande diferencial para sua instituição de ensino. Além de ser um excelente recurso de marketing, o método melhora o desempenho dos alunos e eleva os índices de aprovação da sua escola.
Criado em 2006, o Supera é hoje a maior rede de escola de ginástica para o cérebro do Brasil. Em um ano de operação, entrou para o sistema de franquias e hoje já possui 250 unidades no país. O curso, baseado em uma metodologia exclusiva e inovadora, alia neurociência e educação. Se você tem interesse em empreender nesta área, deixe seu cadastro em nosso site.