Quais são os 14 fatores de risco para demências?

Publicado em: 16/09/2024 Por Isabella Rabelo
Quais são os 14 fatores de risco para demências? - SUPERA - Ginástica para o Cérebro

Enquanto você lia o título desta matéria, alguém no mundo desenvolvia demência. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), isso acontece a cada três segundos, e hoje já são mais de 55 milhões de pessoas vivendo com essa condição neurológica, que afeta funções cognitivas como memória, raciocínio e habilidades sociais.

Embora o envelhecimento seja o principal fator de risco, estudos indicam que 40% dos casos de demência podem ser prevenidos por meio de mudanças no estilo de vida e controle de fatores de risco. Um novo artigo publicado na revista médica The Lancet identifica fatores de risco emergentes em diferentes fases da vida, contribuindo para aumentar a probabilidade de desenvolvimento da demência.

Por exemplo, obesidade e pressão alta, que costumam ter origem na juventude, são fatores de risco na meia-idade, mas sua associação com comprometimento cognitivo leve (MCI) e demência diminui na velhice. Um estudo anterior já apontava 12 fatores de risco, e agora, dois novos foram acrescentados: colesterol alto e perda visual.

Entender todos eles e adotar medidas preventivas pode ser essencial para manter o cérebro saudável ao longo da vida. Confira:

  1. Baixa escolaridade
    Garantir acesso a uma educação de qualidade e incentivar atividades cognitivamente estimulantes na meia-idade protege a cognição. A estimulação cognitiva faz diferença mesmo para quem tem poucos anos de escolaridade.

  2. Perda de audição
    Tornar os aparelhos auditivos acessíveis e reduzir a exposição a ruídos prejudiciais contribuem para a prevenção da demência ao minimizar a perda auditiva.

  3. Colesterol LDL alto
    Aproximadamente 7% dos casos de demência estão associados a níveis elevados de colesterol LDL, o chamado “colesterol ruim”, a partir dos 40 anos.

  4. Depressão
    A depressão prolongada, tanto na meia-idade quanto na velhice, é um fator de risco. Buscar ajuda especializada com psicólogos e/ou psiquiatras é fundamental para o tratamento.

  5. Lesão cerebral traumática
    Lesões na cabeça, como as causadas por acidentes ou esportes de impacto, aumentam o risco de demência, especialmente quando repetitivas ao longo da vida.

  6. Sedentarismo
    A prática regular de esportes e exercícios físicos reduz a probabilidade de desenvolver demência.

  7. Diabetes
    O diabetes, quando mal controlado, pode danificar os vasos sanguíneos e afetar a cognição. Um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e atividade física, ajuda no controle da doença e na redução de riscos.

  8. Tabagismo
    Fumar acelera o envelhecimento cerebral e aumenta significativamente o risco de demência. Parar de fumar é uma das melhores atitudes para a saúde do cérebro.

  9. Hipertensão
    Manter a pressão arterial sistólica abaixo de 130 mm Hg a partir dos 40 anos ajuda a prevenir a hipertensão e, consequentemente, a demência.

  10. Obesidade
    Manter um peso saudável e tratar a obesidade precocemente também ajuda a prevenir o diabetes e a reduzir o risco de demência.

  11. Abuso de álcool
    O consumo regular e excessivo de álcool pode causar danos cerebrais permanentes, afetando a memória e o aprendizado. Moderação é essencial para evitar impactos negativos.

  12. Isolamento social
    Manter-se socialmente ativo estimula o cérebro. Encorajar ambientes comunitários e amigáveis para idosos favorece a participação em atividades e a convivência social.

  13. Poluição do ar
    A exposição prolongada à poluição pode causar inflamação cerebral e danos aos vasos sanguíneos, aumentando o risco de demência.

  14. Perda visual
    Cerca de 2% dos casos de demência são atribuíveis à perda de visão não tratada em idades avançadas, frequentemente causada por condições como catarata, glaucoma e degeneração macular.
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