Como sair da zona de conforto? 5 dicas para entender melhor o seu cérebro
“Você precisa sair da zona de conforto”. Quem nunca falou ou ouviu essa frase? Mas será que ficar na zona de conforto é mesmo ruim? Muita gente nem sabe o que é estar estar nessa situação ou que tipos de prejuízos ela pode causar.
Para responder e entender melhor sobre essas questões, é preciso avaliar como o cérebro processa as tarefas que executamos no dia a dia e por que é tão importante dar a ele os estímulos corretos para se desenvolver sempre.
Por isso, que tal se aprofundar um pouco mais? Acompanhe a leitura e ainda confira 6 dicas que vão fazer a diferença na sua produtividade!
Quais os impactos da zona de conforto?
Hoje em dia, trocamos as agendas telefônicas pelo WhatsApp. O autocompletar dos aparelhos eletrônicos torna dispensável a tarefa de escrever muitas coisas. As calculadoras fazem, em milésimos de segundos, contas para as quais dedicamos, por vezes, alguns minutos.
A realidade é que as tecnologias imitam funcionalidades que antes eram exclusivamente desempenhadas pelo nosso cérebro. Essa ajuda facilita sim a nossa vida, mas também causa outros efeitos.
Embora algumas pessoas acreditem que a inserção das tecnologias tornou nosso cérebro preguiçoso, não é bem assim. Ao armazenar informações e delegar funções aos aparelhos, otimizamos nosso cérebro para desempenhar outras funções, tornando possível ampliar o leque de conhecimentos.
É importante entender, no entanto, como o nosso cérebro recebe as informações. Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do SUPERA – Ginástica para o cérebro, diz que:
“Existe um conceito científico que sustenta a importância de se exercitar o cérebro por toda a vida e aplicar o conceito de novidade, variedade e estímulo crescente. É o conceito científico de neuroplasticidade, que mostra que todo mundo pode se modificar. Ou seja, estimular o cérebro com atividades novas, variadas e cada vez mais desafiadoras ajuda o cérebro a se reorganizar conforme as vivenciamos. Atividades para o cérebro são traduzidas como estímulos, então é por meio dos estímulos de qualidade organizados que ele é capaz de criar conexões, restabelecer conexões neurais e melhorar seu desempenho.”
Então, estar na zona de conforto é ficar dentro de um ciclo seguro e que pouco desafia o nosso cérebro. Apesar da sensação de tranquilidade e segurança, a médio ou longo prazo isso pode começar a trazer impactos negativos, já que exige cada vez menos energia para fazer o “básico” todos os dias. O contrário dessa condição é sair da zona de conforto para exercitar suas habilidades a fim de manter a mente mais ativa!
O cérebro economiza energia?
Nosso cérebro pesa aproximadamente 1,5kg e utiliza cerca de 20% do oxigênio do nosso corpo. Essa quantidade pode variar quando desempenhamos funções mais complexas, como estudar ou trabalhar, podendo atingir até 50% de todo o nosso oxigênio.
Formado por cerca de 86 bilhões de neurônios, esse órgão é capaz de formar até 700 mil conexões entre essas células do sistema nervoso a cada segundo. Muita coisa acontece enquanto utilizamos o cérebro, não é mesmo?
Ele é uma verdadeira máquina e trabalha o dia todo fazendo milhares de conexões por segundo. Esse processo realmente demanda muita energia deste órgão, e é por isso que os neurônios têm uma tendência de economizar energia.
Como o nosso cérebro entra na zona de conforto?
Quando desempenhamos situações rotineiras, como escovar os dentes, andar ou pegar um objeto, o cérebro cria conexões neurais para essas atividades que se repetem, visando não gastar mais tanta energia com tarefas repetitivas.
Pense assim: para cada atividade ou cada coisa que sabemos, há um conjunto de conexões neurais específicas. É como um endereço de um mapa para chegar em uma residência: para chegar na casa de número 140, você faz um caminho diferente do que faria para chegar na de número 300, por exemplo.
Assim também é com as tarefas que executamos. Nosso cérebro acessa essa memória por meio de um conjunto de ligações específicas. Com isso, quanto mais rotineiras forem essas atividades, menos energia ele gastará para desempenhá-la.
Procrastinando nas redes sociais?
Sabe aquela espiadinha nas redes sociais que fazemos enquanto trabalhamos ou estudamos? É simplesmente nosso cérebro tentando economizar energia e buscando liberar dopamina, um neurotransmissor responsável por nos proporcionar uma sensação de prazer.
No entanto, Patrícia Lessa ressalta a importância de sabermos como nosso cérebro age.
“Essa rápida olhada no celular pode se transformar em um ciclo que vai tirar nosso foco e, consequentemente, interferir na nossa produtividade. Por isso, é tão importante entender por que fazemos o que fazemos e como o nosso cérebro reage a tudo isso. Finalizar tarefas e conseguir estudar de forma efetiva também são ações compensatórias que liberam a dopamina.”
Como tirar o cérebro da zona de conforto?
Da mesma forma que o cérebro entra no piloto automático, ele também pode ser estimulado para criar novos caminhos, que levarão para outras “residências” no nosso grande mapa mental.
Toda vez que damos a ele uma novidade, variedade ou um grau de desafio crescente, criam-se conexões que contribuem para a saúde desse órgão tão importante. Vamos agora conferir dicas de como colocar isso em prática na sua rotina?
1. Faça palavras-cruzadas
As palavras cruzadas são uma ótima ferramenta para cuidar da saúde do cérebro, assim como outras atividades parecidas como caça-palavras ou sudoku. Elas aceleram o raciocínio e podem rejuvenescer em até 14 anos o cérebro de idosos. Sabia disso?
Muito utilizada por médicos para tratar doenças como a perda de memória e melhorar a aprendizagem, essa técnica também se faz presente em cursinhos pré-vestibulares, em que os centros educacionais fazem parceria na distribuição de livros com palavras-cruzadas. Elas auxiliam os alunos a manter o foco e ainda ficar por dentro dos assuntos da atualidade.
O mais legal é que você pode praticar comprando revistas ou em dispositivos móveis, o que torna tudo ainda mais fácil.
2. Realize tarefas cotidianas de maneiras diferentes
Fugir da zona de conforto não precisa ser uma missão relacionada apenas a decisões tão significativas na vida, como se sentir estagnado no trabalho e pensar em uma mudança de carreira.
Pequenas tarefas podem ser feitas de forma diferente para não viver sempre no piloto automático, como já falamos aqui. Por exemplo, escolher um novo caminho para chegar ao mesmo destino que você vai com frequência ou trocar suas mãos na hora de realizar atividades simples, como escovar os dentes.
A dica é começar a reparar melhor em cada processo que já está automatizado para quebrar um pouco a rotina.
3. Pratique atividades físicas
Que atividade física faz bem para o corpo e o cérebro todo mundo já sabe, mas é sempre bom relembrar! A prática de exercícios físicos, além de contribuir para uma melhor qualidade de vida, ativa áreas relacionadas à memória, aprendizado, planejamento etc.
Os exercícios corporais também são responsáveis por estimular a neuroplasticidade, um processo importantíssimo que é capaz de tornar nosso cérebro cada vez mais apto a aprender coisas novas, fazendo com que ele se mantenha sempre em atividade e jovem.
O mais importante é ter constância e não deixar que esse tipo de compromisso fique apenas para de vez em quando, pois a regularidade faz toda a diferença para estimular o corpo e a mente.
4. Tenha uma mentalidade de sucesso
Focar na positividade e explorar o seu potencial é outro ótimo conselho. Para superar seus limites é preciso acreditar que você pode ultrapassá-los, deixando o medo de lado e todas as outras barreiras.
A falha faz parte de qualquer caminho e, muitas vezes, o que mantém tanta gente na zona de conforto é o receio de errar. Fique mais atento aos seus pensamentos para evitar que essas limitações atrapalhem, combinado?
5. Descanse e controle o estresse
Uma vez que entendemos como o nosso cérebro assimila as informações, você vai perceber que o descanso é um dos fatores importantes para que ele trabalhe bem. Então, a qualidade das suas noites de sono não são um mero detalhe. Quem tem uma rotina corrida nem sempre dá tanta atenção a isso, mas até a capacidade de memorização é afetada se uma pessoa não dorme o suficiente.
Além das horas de sono, relaxar é fundamental para manter uma vida saudável. É claro que existem as variações de humor naturais do dia a dia, mas o excesso de cortisol (conhecido como hormônio do estresse) também afeta as atividades cerebrais.
6. Viva sempre em estado de aprendizado
É muito bom saber fazer as coisas e superar desafios. Ao mesmo tempo, vimos a importância de estar sempre se desafiando e aprendendo coisas novas. Então, para não ficar estagnado e motivar o seu cérebro, vale a pena buscar oportunidades de aprender.
E como você pode viver em estado de aprendizado constante? A leitura é um ótimo exemplo, representando um verdadeiro exercício para o cérebro por envolver a prática da imaginação, mentalização, aprendizagem e a associação de conteúdos. Outras sugestões são:
- aprender a tocar um instrumento;
- estudar sobre temas que você não domina;
- desenvolver competências, como o domínio de idiomas estrangeiros;
- dedicar um tempo à novas tecnologias;
- aproveitar jogos que estimulam as capacidades mentais;
- investir em passatempos, como jardinagem, dança, pintura etc.
Todas essas dicas vão ajudar com as conexões neurais e contribuir com a sua qualidade de vida ao longo do tempo. Afinal, nosso desejo é garantir longevidade com saúde e com a mente funcionando bem! Sabendo disso, faça dessa uma prioridade na sua rotina e comece o quanto antes.
Patrícia enfatiza ainda a importância de ter esse cuidado com nós mesmos.
“É importante dizer que nosso cérebro precisa ser estimulado ao longo de toda a vida. Vamos viver tempos bons e ruins, mas o senso de autocuidado é integral e não deve ignorar nosso órgão mais importante. Ao fazer isso, estamos cuidando de nós mesmos e daqueles que nos cercam.”
Interessante, não é mesmo? Aproveite para conhecer o Método SUPERA e todos os seus benefícios. Sair da zona de conforto fica mais fácil quando você conquista uma mente saudável e ativa, que é um dos objetivos da metodologia que desenvolvemos com base na neurociência. Exercite seu cérebro e adquira diferenciais que vão favorecer o seu desempenho ao longo de toda a vida!
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3 comentários para "Como sair da zona de conforto? 5 dicas para entender melhor o seu cérebro"
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Estou já participando do Supera e gostando muito das aulas e desafios
Quero estar sempre fazendo algo novo
Gostei imensamente dos tópicos a respeito de como sair da zona de conforto.
O melhor de tudo é saie da zona de conforto: dançar, jogar, fazer palavras cruzadas e conviversocialmente.