De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2020), em decorrência da quarentena da COVID-19, os idosos podem vivenciar o aumento de sintomas depressivos, uma maior frequência de rotina ociosa e maior aderência a atividades online. Isso pode acontecer por causa de doença física, rede de relações sociais reduzidas, aposentadoria ou por fatores adversos.
No entanto, sabemos que o uso da Internet e as atividades online têm sido grandes aliados. Os idosos desenvolvem novas redes sociais com pessoas que compartilham os mesmos interesses, realizam atividades educativas e de estimulação cognitiva e ressignificam a rotina.
Estudos destacam que o uso da internet pode ser uma fonte de exercícios para a mente, amenizando as mudanças ocasionadas pela idade. Em um estudo realizado por Chen & Persson (2002), foi comparado o senso de bem-estar psicológico entre grupos de pessoas idosas que queriam aprender a manusear o computador e um grupo de idosos que não queriam. Neste estudo, as pessoas idosas que tinham interesse e conseguiram aprender informática para navegar pela Internet apresentaram maior pontuação na escala de crescimento pessoal.
Os autores destacam que estes resultados evidenciam que pessoas idosas se percebem como seres em crescimento e desenvolvimento, possuem mais objetivos e um senso superior de direcionamento para a vida. Deste modo, sugere-se que atividades em plataformas digitais, como o SUPERA Online e as aulas on-line de ginástica para o cérebro, podem ser estratégias neuroprotetoras para idosos em tempos de COVID-19.
O SUPERA Online possibilita o uso de estratégias que permitem a obtenção de novas habilidades, resultando em ganhos cognitivos. Quando o idoso faz uso de plataformas digitais, ele pode melhorar seu raciocínio e adquirir estratégias de retenção de informações recentes.
As plataformas digitais têm gerado interesse deste público por diferentes motivos: a comunicação social entre familiares e novos amigos, a facilidade na aprendizagem e uso dos aparelhos, mobilidade, rapidez na comunicação, atualização. Assim, as plataformas digitais possibilitam e proporcionam facilidade de aprendizagem para os idosos.
A seguir, mostramos algumas recomendações de especialistas, quando se pensa no uso de tecnologias digitais para idosos, compreendendo as limitações dos dispositivos móveis. Certifique se a tela é sensível ao toque, se tem botões e letras maiores e se há uma tela responsiva.
Em resumo, destacamos que os avanços tecnológicos são responsáveis não só por transformações na comunicação, mas também em influenciar no processo de aprendizado ao longo da vida. A metodologia usada pelo SUPERA é abrangente e visa desenvolver habilidades cognitivas, sociais e emocionais em seus alunos.
Todas as ferramentas do curso SUPERA — o ábaco, os livros Abrindo Horizontes, os jogos cognitivos, as dinâmicas em grupo e as neuróbicas — oferecem ao cérebro novidade, variedade e desafio crescente. Os estudantes são respeitados no seu ritmo de aprendizado e cada um no seu tempo, conforme os desafios lhes são propostos. Em tempos de pandemia, as atividades do curso continuam acontecendo remotamente, a partir de plataformas on-line.
Como diz um grande ditado: a teoria sem a prática vira verbalismo, assim como a prática sem a teoria vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria, temos a práxis – ação criadora e modificadora da realidade e da vida do indivíduo. Por isso, fica a dica para que todos conheçam a plataforma SUPERA Online e façam uma aula gratuita de ginástica para o cérebro on-line.
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Texto escrito por:
Glaucia Martins de Oliveira Alvarenga – Gerontóloga pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP). MBA em Gestão de Saúde (Centro Universitário São Camilo). Mestre em Ciências – Processos Educativos do Envelhecimento pela Universidade de São Paulo (USP)
Tiago Nascimento Ordonez – Gerontólogo pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP). Especialista em Estatística e Saúde pela FMU. Gestor do Centro de Convivência Municipal para Idosos (CCMI).
Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva – Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e conselheira executiva da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Colunista do site do Método SUPERA.