OMS: Em um mundo envelhecido, não deixar ninguém para trás

Publicado em: 06/09/2023 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Recentemente, o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas lançou o Relatório Social Mundial 2023, um documento que se concentra no envelhecimento da população e nas implicações socioeconômicas. O relatório destaca que globalmente as pessoas estão vivendo mais do que antes, delineando um novo conjunto de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para os países e descrevendo opções de políticas para apoiar as pessoas idosas e garantir que ninguém seja deixado para trás.

O aumento da longevidade é uma conquista da humanidade, resultado dos avanços da ciência, desenvolvimento de tratamentos médicos, vacinas, melhorias nas condições de saneamento, acesso à água potável, avanços tecnológicos e conscientização sobre estilo de vida saudável, entre outros fatores. No entanto, é importante observar que nem todos se beneficiaram igualmente dessas melhorias sociais, o acesso desigual a cuidados de saúde de qualidade e acessíveis levam a disparidades na expectativa de vida.

mundo envelhecido

OMS e um mundo envelhecido

No capítulo 1, mergulharemos em detalhes na chamada transição demográfica. Esta mudança implica no número de pessoas com 65 anos ou mais, que deverá duplicar nas próximas três décadas, atingindo 1,6 bilhão em 2050. Nesse cenário, as pessoas 60+ representarão mais de 16% da população global. Já, o capítulo 2, oferece dados e informações para desfrutar de uma vida longeva e saudável, trazendo reflexões sobre o conceito de “envelhecimento saudável” proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), destacando a importância de otimizar as habilidade funcional para manter e melhorar a saúde física e mental, promovendo independência e qualidade ao longo de toda vida.

Os temas relacionados à economia estão presentes nos capítulos 3 e 4. O impacto do envelhecimento na economia depende de onde os países estão em sua transição demográfica individualmente, bem como sua estrutura econômica e nível de desenvolvimento social, incluindo recursos educacionais.

Além disso, as sociedades envelhecidas tendem a ter custos elevados relacionados à aposentadoria e cuidados de saúde a longo prazo. Outro fator relevante que o documento propõe, é a diferença de gênero na força de trabalho. No qual, a participação das mulheres no mercado de trabalho permanece abaixo dos homens em todas as faixas etárias, tais dados revelam que as mulheres geralmente recebem benefícios de aposentadoria mais baixos na maioria dos países.  

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Por fim, o relatório destaca que as demandas por cuidados estão aumentando devido ao envelhecimento da população, remodelando os sistemas de saúde, políticas públicas e a forma que as famílias vêm se planejando para fornecer suporte às pessoas idosas. A grande demonstração foi a crise da pandemia do COVID-19, que expôs as fraquezas e insuficiências de serviços de cuidados.

Não deixar ninguém para trás implica em garantir que todos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade, moradia adequada, oportunidades de aprendizado contínuo e participação ativa na comunidade, mesmo à medida que envelhecem. Significa combater o isolamento social, a discriminação por idade e a exclusão, promovendo uma sociedade inclusiva e receptiva a todas as idades.

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Assinam este artigo:

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva

Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É parceira científica do Método SUPERA.

Sabrina Aparecida da Silva

Graduanda do curso de Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Estagiária na área de pesquisa em treino cognitivo pelo instituto SUPERA- Ginástica para o Cérebro. Atua como monitora da oficina de estimulação cognitiva da USP60+.

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