O que a ginástica cerebral tem a ver com o TDAH?
Uma doença é centro da atenção dos pais e professores na sociedade contemporânea: o transtorno déficit de atenção/hiperatividade, ou TDAH. Muitos pais encontram nesta doença a resposta para filhos desatentos, hiperativos ou impulsivos demais.
Estudos comprovam que crianças que possuem este transtorno podem vir a desenvolver sérios problemas relacionados a aprendizagem e até mesmo na autoestima. Além do que crianças com essa síndrome apresentam um risco aumentado de desenvolverem outras doenças psiquiátricas na infância, adolescência e idade adulta.
O diagnóstico deve ser apresentado por um médico habilitado após a investigação de uma série de atitudes/comportamentos, que servem como pistas para detectar o problema. Alguns exemplos dos principais sintomas são: longos períodos de desatenção e/ou hiperatividade sem motivo aparente (ex. separação dos pais), frequência e intensidade do aparecimento dos sintomas, assim como os locais em que eles ocorrem devem ser diferentes, casa, escola, creche, entre outros.
O que pouca gente sabe é que exercícios, tanto físicos quanto mentais podem ajudar, e muito, crianças e adolescentes nestas condições.
Pesquisa realizada pelo Instituto Karolinska, na Suécia, avaliou a eficácia de um treinamento para memória de trabalho num grupo de 53 crianças com TDAH.
As crianças foram avaliadas antes do treinamento, após cinco semanas e três meses após o início do treinamento. Os resultados mostraram efeitos positivos no raciocínio complexo, na inibição de reações e na redução nos sintomas de TDAH verificados pelos pais. E esses efeitos permaneceram mesmo três meses após o fim do treinamento.
Ainda há muitas outras pesquisas que buscam determinar a eficiência da ginástica cerebral para ajudar em casos de TDAH. A evolução destes estudos só confirma que não há contraindicação para a ginástica cerebral e os resultados aumentam a qualidade de vida da criança.
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