Geração alpha: o que é, características e como lidar?

Publicado em: 21/09/2022 | Última modificação em 26/09/2023 Por Supera

A geração alpha engloba aqueles que nasceram a partir do ano de 2010 e ainda nascerão até 2025. Sucedendo a geração Z — que compreende os indivíduos que nasceram entre 1997 e 2009 —, em grande parte, eles são os filhos dos millennials e é estimado que, em aproximadamente três anos, haverá 2,5 bilhões deles em todo o mundo.

Entre outras peculiaridades, o fato de a geração alpha misturar com grande naturalidade o real e o digital, por ter contato desde os primeiros anos com o universo da tecnologia, é o maior destaque. Contudo, na mesma medida em que isso implica uma série de benefícios, a exemplo de uma liberdade de pensamento maior, envolve também alguns desafios.

geração alpha

Neste post, vamos apresentar para você a geração alpha, com as suas características mais marcantes e os pontos de atenção, e listar algumas dicas-chave que ajudarão a lidar com ela! Continue a leitura!

O que é a geração alpha?

O termo foi criado pelo sociólogo australiano Mark McCrindle, que começou a empregá-lo para se referir às crianças nascidas a partir de 2010, como dito. A geração alpha, por ser a primeira a ter “nascido” já conectada, vem sendo objeto de observações, pesquisas e análises.

Afinal, em termos práticos, pode-se dizer que esse grupo não teve nenhum contato com o universo analógico. Ou seja, o “mundo real” fora das telinhas é distante e quase irreal para essa geração.

Não foi necessário, por exemplo, que ninguém ensinasse essas crianças sobre o funcionamento da Internet e dos dispositivos eletrônicos, pois elas já estavam imersas nessa era de transformação digital desde os primeiros anos.

Quais são as suas principais características?

Como dito, a geração alpha já chegou ao mundo desconhecendo o que se pode chamar de “realidade off-line” — sem Internet e demais dispositivos, como computadores, tablets e smartphones.

Nesse contexto, acredita-se que essa parcela de indivíduos terá uma vida mais confortável em comparação com as gerações anteriores, com mais oportunidades e com a chance de desfrutar de todos os benefícios proporcionados pela tecnologia.

No entanto, os inúmeros estímulos sensoriais externos que eles recebem não resultam apenas em vantagens. Veja algumas das características mais marcantes dessa geração:

  • maior independência, afinal, tudo é muito mais fácil e acessível, do download de um jogo à possibilidade de sanar dúvidas sobre um tema específico, o que contribui para uma grande autonomia;
  • mais empatia, pois essa geração já nasceu aberta ao que parece “diferente”, muito em razão do acesso facilitado à Internet e dos movimentos crescentes em prol da inclusão e da diversidade, que são os maiores responsáveis por tornar essas crianças mais receptivas àquilo que não integra a própria realidade;
  • dificuldades perceptíveis de direcionamento da atenção, já que a geração alpha está habituada a um sem-número de estímulos simultâneos, o que pode se revelar um obstáculo no contexto do processo de ensino-aprendizagem, prejudicando o foco e afetando a concentração para estudar, por exemplo.

Como lidar com ela?

Complementando o tópico anterior, é importante ter em mente alguns pontos de atenção, já que as crianças da geração alpha, justamente por passarem grande parte do dia conectadas, podem ser mais frágeis e até mais propensas a condições oftalmológicas.

Além disso, é possível que toda a facilidade de interação e de expressão no meio virtual, com gifs, emojis, memes e vídeos, prejudique em algum nível a capacidade de comunicação pessoal.

Diante disso, é interessante que os responsáveis apostem em medidas diferenciadas e fundamentadas na compreensão das peculiaridades dessa geração, por exemplo:

  • investindo em conexões familiares, já que não é incomum que esse grupo tenha preferência por ficar em casa assistindo a séries no fim de semana a sair com os amigos, então, o ideal é aproveitar esse gancho para estreitar os laços, curtindo um tempo de qualidade;
  • evitando o autoritarismo, pois a geração alpha gosta de fazer parte dos processos, estando, sim, abertas a ouvir, mas também desejando ser ouvida;
  • valorizando a interação, afinal, esse grupo de indivíduos não quer somente receber as informações, mas ser também protagonista do processo de aprendizado, colocando a “mão na massa” e dando preferência ao que estimula o cérebro.

A geração alpha, como todas as outras, têm pontos positivos e negativos inerentes à era em que vivem. No entanto, compreendendo as características desse grupo, torna-se mais fácil estar atento às suas necessidades e preferências, sabendo lidar melhor com ele no dia a dia.

Gostou do post? Então, aproveite para ler também o nosso conteúdo sobre o desenvolvimento de habilidades cognitivas!

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5 comentários para "Geração alpha: o que é, características e como lidar?"

Faça um comentário

  • Sandra Ribas disse:

    Será que podem se tornar mais arrogantes, egocêntricas. Limites hoje sao considerados como empecilho a independência. Muitos preferem deixar os filhos conectados evitando ter que educar- los
    Será uma faca de dois gumes.

  • Berenice disse:

    Tenho uma neta de 10 anos, e achei o máximo essas informações pois eu tinha dificuldade de entender pq ela passa tanto tempo no tablet. Vou ensinar ela o ábaco percebi que ela aprendeu rápido.

    1. Lucelia Domingos Pereira Dos Santos disse:

      Apesar de tuso acho q essa tecnologia desenfreada vai causar serios problemas..os filhos estão cada vez mais distante dos pais e agora mais do q nunca os pequenos achando q sabem muito mais q os adultos por participarem dos conhecimentos de outrem de facebook instagram youtube nao querem se submeter a autoridade e conselhos dos pais e parentes….estam se distanciando cada vez mais de seus genitores….isso bai ser o dilema das próximas gerações infelizmente….

  • Rosana disse:

    A geração alpha já faz parte de nossas vidas, nos deixam de boca aberta com suas habilidades.

  • Mauro disse:

    Nossa preocupação com a nova geração são a repetição dos mesmos vícios das gerações anteriores – Y e da Z, gasto muito tempo conectados no mundo virtual como jogos, acessos às redes sociais e assistindo seriados perdendo o contato com a interação pessoal tanto no ambiente familiar quanto no social, inclusive com reflexo no ensino-aprendizagem.
    Outro ponto que está sendo esquecido é o contato físico com livros, jornais e revistas consistia numa leitura mais aprofundada.
    Quanto à facilidade de obter informações pelo Google, YouTube e outros veículos de informações é uma vantagem muito grande.

    Por fim, o desafio dos pais é saber dosar o uso racional desse mundo virtual, valorizando mais a interação pessoal.

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