Dificuldade para concentrar no envelhecimento

Publicado em: 14/07/2023 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Está com dificuldade para concentrar no envelhecimento?

Vivendo em uma sociedade repleta de distrações e estímulos constantes, a prática da atenção ativa tornou-se ainda mais relevante. A atenção ativa envolve estar totalmente presente e engajado nas tarefas do dia a dia, focando intencionalmente a atenção e eliminando as distrações que podem prejudicar nosso desempenho.

Com o avanço da tecnologia, somos constantemente bombardeados por notificações, mensagens e informações que competem pela nossa atenção. Portanto, cultivar a habilidade da atenção ativa é fundamental para lidar com esse ambiente repleto de estímulos.

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Uma estratégia eficaz para desenvolver a atenção ativa é estabelecer períodos de trabalho ou estudo dedicados, nos quais nos comprometemos a focar exclusivamente na tarefa em questão. Durante esse tempo, podemos desligar as notificações do celular, fechar abas desnecessárias no computador e criar um ambiente propício para a concentração.

Além disso, a prática da atenção ativa envolve uma mentalidade de curiosidade e abertura. Ao realizarmos uma tarefa, podemos nos questionar sobre os detalhes, buscar diferentes perspectivas e explorar novas abordagens. Isso nos ajuda a evitar a monotonia e o automatismo, estimulando nossa mente a permanecer atenta e receptiva a novas informações.

Dificuldade para concentrar no envelhecimento?

Outra estratégia importante é o cultivo da consciência do momento presente, chamada de mindfulness. Essa prática tem se mostrado uma valiosa ferramenta para cultivar a atenção ativa. O conceito de mindfulness, de acordo com os ensinamentos orientais, é uma perspectiva que consiste em (i) prestar atenção, (ii) intencionalmente, (iii) no momento atual, (iv) sem julgar e (v) na vivência enquanto esta desabrocha (Kabat-Zinn, 1990). Por meio de exercícios de respiração, meditação e observação dos sentidos, podemos treinar nossa mente para se manter focada e atenta às experiências do presente.

Por exemplo, ao realizar uma tarefa, como lavar a louça, podemos nos concentrar na sensação da água nas mãos, no som dos utensílios sendo limpos e na atenção aos detalhes do processo. Também podemos aplicar o mindfulness nas interações sociais, ao prestar atenção plena às palavras, expressões faciais e tom de voz das pessoas com as quais nos comunicamos.

Dificuldade para concentrar no envelhecimento

Em resumo, quando pensamos sobre a dificuldade para concentrar no envelhecimento precisamos ter em mente que a atenção ativa é uma habilidade essencial para enfrentar os desafios da era moderna. Ao cultivarmos essa prática e o mindfulness, podemos romper com o piloto automático, cultivar uma atenção mais focada e experimentar uma conexão mais profunda com o momento presente, podemos melhorar nossa produtividade, reduzir o estresse e desfrutar de uma maior clareza mental. Através de estratégias como estabelecer períodos dedicados, manter uma mentalidade curiosa e praticar a atenção plena, podemos fortalecer nossa capacidade de permanecer focados e presentes em todas as áreas da vida.

Assinam este artigo

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva

Gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É assessora científica e consultora do Método Supera.

Maria Antônia Antunes de Souza

Graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Foi bolsista de iniciação científica PUB do projeto intervenções psicoeducativas para a COVID-19 aliada à estimulação cognitiva no programa USP 60 + e atualmente é membro do Grupo de Estudos em Treino Cognitivo da USP (GETCUSP).

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