Dia Nacional do Aposentado, 24 de janeiro
O Dia Nacional do Aposentado foi criado em homenagem à instituição da primeira lei brasileira destinada à previdência social, em 24 de janeiro de 1923, pelo então presidente Artur Bernardes: a Lei Eloy Chaves (ABAPP). Nesta data, se constitui o direito aos aposentados, que se dedicaram ao trabalho e contribuíram para a economia brasileira durante suas vidas, de terem o momento de descanso. No Brasil, as pessoas aposentadas podem desfrutar da previdência social, recebendo uma remuneração mensal.
De acordo com a legislação brasileira, há diversos tipos de aposentadoria, a por tempo de contribuição, por idade, a compulsória, por invalidez e a especial.
Cada categoria foi planejada para melhor atender as necessidades da população trabalhadora, como por exemplo, no caso da aposentadoria por invalidez, que dá o direito ao contribuinte de se abster do trabalho diário, por uma interrupção causada por comorbidades que o impede de continuar ativo em suas tarefas.
Nos tempos atuais, que segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está ocorrendo uma mudança na pirâmide etária, o número de idosos no Brasil chegou a 32,9 milhões, mostrando que a tendência de envelhecimento da população vem se mantendo e o número de pessoas com mais de 60 anos no país já é superior ao de crianças com até 9 anos de idade.
Contudo, ficaram ainda mais evidentes os casos de famílias que são sustentadas pelos idosos, grande parte desses idoso que já são aposentados, continuam trabalhando para levar sustento a seus familiares.
Ademais, é importante ressaltar, que deixar de trabalhar não o torna inútil a sociedade, há muitas outras maneiras de continuar contribuindo com o desenvolvimento do país.
Este assunto já foi discutido antes, pelo fato de muitos idosos negarem as suas velhices por não se sentirem mais úteis para a sociedade. Portanto, agradecemos aos idosos trabalhadores que durante anos se dedicaram ao desenvolvimento do nosso país, contribuindo para a cultura, economia e a ciência com seus trabalhos nas diversas áreas, e que hoje são detentores da história deste país.
Assinam este artigo
Ana Paula Bagli Moreira: Gerontóloga pela Universidade de São Paulo (USP), com extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca – México. Assessora científica do projeto de pesquisa de validação do Método SUPERA e pós-graduada em Neurociência na Educação (UNISA).
Guilherme Alves da Silva – Estudante de Graduação do curso de bacharelado em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Atualmente faz estágio na área de pesquisa em treino cognitivo de longa duração pelo Instituto SUPERA – Ginástica para o Cérebro. Tem interesse na área de treino de estimulação cognitiva, com foco na prevenção das funções cognição globais e no estudo da neurociência. Já foi voluntário na Universidade Aberta à Terceira Idade da EACH-USP, atual USP60 + nas oficinas de teatro, música e dança sênior. Ex-Diretor do Recursos Humanos (RH) da Empresa Júnior de Gerontologia e assessor em Marketing Digital (MD) entre os anos de 2019 a 2020. É membro da Liga de Gerontologia. É membro da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG).
Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva
Gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo. Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É assessora científica e consultora do Método Supera.
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