Criatividade na ponta do lápis
Estimular a criatividade e a linguagem são algumas das habilidades necessárias para manter o cérebro em forma. E este foi o objetivo do desafio lançado aos alunos da rede SUPERA.
Em dezembro, os alunos com até 11 anos de idade receberam uma história incompleta. A proposta era criar um final e, os três melhores desfechos, ganhariam destaque no site oficial do SUPERA.
Leia a história:
A bolinha de ping pong azul
“Um menino que nasceu em uma família muita rica completou seus 5 anos de idade e o seu pai perguntou então o que ele queria de presente. O menino respondeu que queria uma bolinha de ping pong azul, mas seu pai discordando disse que ele precisava ser mais ambicioso e deu-lhe logo uma moto elétrica para crianças.
Ao completar seus 10 anos o pai novamente pergunta sobre o que gostaria de ganhar de presente e o menino torna a pedir a bolinha de ping pong azul. Discordando, seu pai nega e desta vez lhe dá o videogame mais avançado da época.
No aniversário de 15 anos, após a pergunta do pai sobre o presente, o garoto torna a pedir a bolinha de ping pong azul. Seu pai então começa a se questionar o motivo de seu filho sempre pedir a tal bolinha mesmo sendo tão rico, porém dá ao garoto uma moto com a tecnologia mais alta.
Quando fez 20 anos, tornou a pedir a bolinha de ping pong azul e seu pai, já um pouco bravo, ao invés da bolinha dá o carro mais rápido do mundo.
Aos 25 anos em sua festa, o rapaz pede ao seu pai a bendita bolinha de ping pong azul e seu pai irritadíssimo diz que não dará a bolinha, nem naquele dia e nem nunca. E desta vez entrega-o a chave de uma casa em Londres.
Por volta de seus 28 anos, eis que ele sofre um grave acidente com o carro que seu pai lhe deu e vai para um hospital. Ao chegar lá o pai recebe a noticia de que ele tem só algumas horas de vida. Seu pai, durante a despedida pergunta qual era o último desejo do filho que com muito esforço responde que queria uma bolinha de ping pong azul. Indignado seu pai consegue a tal bolinha e ao entregar ao filho pergunta o porque sempre desejou uma bolinha de ping pong azul. Com muito esforço o rapaz responde:
– Pai, eu vou te contar. A bolinha de ping pong azul é porque… porque….
Neste momento, o rapaz morre e até hoje ninguém soube o por quê.
Fim”.
Ao todo, o Departamento Pedagógico Nacional do SUPERA recebeu mais de 50 histórias de todo o Brasil. O capricho e a criatividade na hora de elaborar os textos renderam três finalistas. Confira as histórias escolhidas:
“…Eu gosto de azul e queria uma bolinha para jogar ping pong. E eu não tenho mesa de ping pong nem raquete.
Eu queria jogar ping pong com você, lá na nossa casa. E queria brincar com todo mundo lá de casa. Esse jogo não pode jogar sozinho, por isso eu queria pra juntar todo mundo.
FIM…”, Gustavo Araújo dos Santos, 6 anos, aluno do SUPERA Resende (RJ).
“Porque eu iria criar um campo de ping pong para deficientes, aos 5 anos iria pedir a bolinha, aos 10 iria pedir a propriedade, aos 15 a mesa e aos 20 iria inaugurar! Mas o senhor não me dava a bolinha se eu não conseguia a bolinha, por que conseguiria o resto? Sem bolinha=sem ping pong. E o carro está me fazendo morrer, Adeus. O pai, surpreso pela bondade do filho se desculpa e promete ‘Vou abrir o campo com muitas bolinhas azuis em homenagem ao filho’. Até hoje, existe o campo para deficientes”, Maria Fernanda Marinoni Veiga, 10 anos, aluna do SUPERA Curitiba Rebouças (PR).
“Ele queria a bolinha pra poder jogar com o pai dele e passar o tempo com ele brincando invés de ganhar a moto, a chave da torre de Paris, o videogame ou a moto super rápida”, Lara Mussi Dias Santos Amed, 8 anos, aluna do SUPERA Barretos (SP).
Parabéns a todos os alunos participantes!
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