Pesquisa aponta um crescimento de 10% no diagnóstico de Alzheimer

Publicado em: 27/06/2011 | Última modificação em 26/02/2014 Por Supera

Lançadas no mês passado pela Associação Americana do Alzheimer em parceria com o Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos, as novas diretrizes do Alzheimer altera pontos importantes em relação às anteriores, que vêm sendo usadas desde 1984. As novas diretrizes para o diagnóstico do Alzheimer podem aumentar o número de casos da doença. No HCor ocorreu um aumento de 10% em 2010 comparado ao ano anterior.

Agora, o Alzheimer será identificado como uma sucessão de estágios: a doença em si, com sintomas evidentes; o comprometimento cognitivo leve com sintomas brandos e o estágio pré-clínico, quando os sintomas são inexistentes, mas já ocorrem alterações cerebrais identificáveis.

As novas diretrizes incorporam o uso dos chamados biomarcadores – como o nível de determinadas proteínas presentes no sangue ou no líquido da medula – para realizar o diagnóstico e avaliação da doença, neste caso, para uso quase que exclusivamente de pesquisadores.

De acordo com a neurologista e responsável pelo Check-up Neurológico do HCor – Hospital do Coração, Dra. Maristela Costa, com as mudanças, o comprometimento cognitivo leve se torna um novo diagnóstico e isso pode resultar no aumento de pessoas identificadas em um dos novos estágios do Alzheimer.

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As novas diretrizes para o Alzheimer agora identificam estágios claros da doença. O primeiro, e mais severo, é a demência, quando o paciente mostra claramente o déficit cognitivo e funcional. Isto deve ser caracterizado não somente pela perda de memória, mas também por problemas de localização visio-espacial e raciocínio.

Outro estágio, o comprometimento cognitivo leve, pode representar uma fase inicial de demência que consiste em debilidades mais modestas, principalmente de memória, que podem indicar uma futura ocorrência da doença.

“As novas diretrizes resultarão em pouquíssimas mudanças na prática clínica atual utilizada no Alzheimer, entretanto, os novos critérios estão realmente abrindo o leque de possibilidades para investigarmos a doença e eventualmente encontrarmos abordagens que serão cruciais para evitar o Alzheimer”, explica a Dra. Maristela Costa.

Sobre a Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma afecção degenerativa do sistema nervoso, ou seja, as suas causas não são realmente conhecidas e manifestam-se por uma perda sistematizada das funções corticais. Ela atinge a população acima dos 55 anos e os primeiros sintomas são as alterações da memória, facilmente banalizadas no início, mas que se tornam rapidamente muito incômodas.

Ao passar do tempo as funções cognitivas se complicam com a alteração progressiva outras funções intelectuais como desorientação espacial, perturbações da linguagem (não encontrar a palavra adequada), dificuldades visuoconstrutivas, apraxia gestual, etc.

Posteriormente a pessoa com Alzheimer passa a ter comportamentos anormais como indiferença afetiva ou pelo contrário, episódios de agressividade, às vezes perturbações perceptivas de tipo alucinatório e tornando-se frequentemente incapaz para realizar as atividade de vida diárias (alimentar-se sozinho, vestir-se, controle dos esfíncteres).

Reportagem publicada em 22/06/2011 no site :

http://www.hcor.com.br/index.asp?Fuseaction=Conteudo&Menu=14,0,0,0&ParentID=14&Materia=1090

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