Os direitos dos 60+

Publicado em: 25/05/2018 | Última modificação em 27/08/2018 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Os direitos dos 60+ - SUPERA - Ginástica para o Cérebro

Segundo dados do IBGE, em 2030 o Brasil terá mais idosos do que crianças pela primeira vez. Saiba os direitos e políticas públicas voltadas para a geração 60+

A expectativa de vida do brasileiro aumentou significativamente nos últimos anos. Segundo dados do IBGE, em 2030 terá mais idosos do que crianças pela primeira vez na história do país. Atualmente, a média de vida de brasileiro é 75 anos e nas mulheres, 79. Em 2050, um em cada três brasileiros terão a idade maior que 60 anos.

O que tudo isso representa? Além de ser um fator que representa o aumento da longevidade e da qualidade de vida no país, também mostra uma grande tendência: a necessidade de efetivar os direitos à qualidade de vida.

Desde 1994, já estava em vigor no país a Política Nacional do Idoso, que buscava a participação social e integração à sociedade da população idosa. Em 2013, finalmente foi criado o Estatuto do Idoso, que busca garantir leis mais severas contra crimes que ferem a dignidade dos 60+.

Você conhece seus direitos e os deveres da sociedade? Confira:

DIREITOS DO IDOSO:

– Direito de 1 salário mínimo por mês aos maiores de 65 anos que não têm condições de se sustentar

– Direito de atendimento à domicílio pelos conveniados ao SUS, para aqueles que estão em situação de enfermidade

– Direito para aqueles que irão prestar concursos públicos, onde a idade mais elevada é critério de desempate;

– Direito ao respeito e à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral do idoso

– Direito à moradia digna: com sua família ou em instituição pública ou privada. Famílias que abandonarem o idoso em hospitais e casas de saúde, sem conferir algum respaldo digno para garantir as necessidades básicas, poderão ser condenadas a penas de seis meses a três anos de detenção e multa

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-Direito a medicamentos, próteses e quaisquer recursos relativos a tratamentos de saúde, habilitação ou reabilitação do idoso de maneira gratuita.

-Direito à prioridade na aquisição de imóvel em programas habitacionais do governo; além de 3% das unidades serem reservadas obrigatoriamente para os 60+

– Direito ao uso do transporte público gratuito para os maiores de 65 anos

– Direito a 10% dos assentos do transporte coletivo e 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados

– Direito a 50% de desconto em atividades de cultura, esporte e lazer

DEVERES SOCIAIS E DO ESTADO

– Dever de assegurar o direito à vida, à saúde, à educação, à cultura, ao trabalho e à cidadania

– Garantir condições de dignidade e combater situações que exponham a população 60+ à violência, tratamento desumano e constrangedor

– Capacitação de profissionais para realizar atendimento aos idosos

– Garantir oportunidades de acesso à educação, adequando metodologia, material didático e conteúdo, visando a integração digital

– Direito à Previdência Social

População 60+ ativa

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 4,5 milhões de aposentados não encerraram as atividades trabalhistas no país e a tendência é que este número aumente cada vez mais.

De acordo com a pesquisa, as projeções do instituto para 2020 são de 20 milhões e, em 2060, esse número deve quadruplicar, chegando à casa das 60 milhões de pessoas com 65 anos ou mais ainda no mercado de trabalho.

“Estes dados mostram um percentual expressivo de pessoas que têm o desejo e a necessidade de continuarem trabalhando mesmo após a aposentadoria. É verdade que isso pode decorrer das próprias limitações impostas pelo valor reduzido ou insuficiente das pensões e aposentadorias”, conta Thaís Bento Lima, Gerontóloga da USP (Universidade de São Paulo) e consultora do Método Supera Ginástica para o Cérebro.

Segundo ela, estudos científicos comprovam que a necessidade não é apenas financeira. As pessoas percebem que têm pela frente um curso de vida significativo, afinal, o processo de envelhecimento é longo e heterogêneo, e estar em atividades ocupacionais significa também ter uma vida social ativa e ressignificada.

Cada vez mais, a população 60+ investe em manter uma mente ativa, de maneira a se sentir parte da sociedade e também, buscando alternativas de atenuar os efeitos de uma perda cognitiva ou dos sintomas da depressão, desafios na vida de alguns idosos.

via GIPHY  Tornar os idosos mais ativos, com uma mente saudável e com qualidade de vida é um dever político

Uma das alternativas para se manter ativo, se divertir e manter interações sociais de qualidade é a prática de ginástica para o cérebro. Milhares de idosos brasileiros têm encontrado nas aulas de ginástica cerebral do Método SUPERA uma forma leve e lúdica de manter a mente ativa e, mais do que isso, de resgatar autoestima e independência. No SUPERA, eles também fazem amigos em um ambiente agradável e seguro.

Segundo a gerontóloga Thaís Bento Lima, o estilo de vida destes alunos, que envolve estímulo cognitivo e interação social, garante um envelhecimento ativo e saudável. Os relacionamentos funcionam como um poderoso amálgama afetivo, que ativa o sistema de recompensa e inibe sistemas cerebrais responsáveis pelo medo, a desconfiança e os julgamentos sociais.

“A interação social é um marcador protetor de declínio da memória e do aumento da expectativa de vida. O convívio com outras pessoas é uma forma de reviver lembranças e exercitar a linguagem”, explica a especialista.

Ser ativo permite ter uma velhice mais positiva, desprovida de preconceitos e medos, colaborando para a expressão de suas reais necessidades e a importância de sua participação na sociedade. E a sociedade tem o dever de garantir os direitos dos idosos, garantindo saúde e qualidade de vida.

Por Assessoria de Imprensa Método SUPERA

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