De acordo com um novo estudo feito por cientistas da Universidade de Madri, na Espanha, o cérebro tem a capacidade de gerar novos neurônios ao longo de toda a vida, pelo menos até os 90 anos de idade.
Esse estudo traz um novo olhar sobre a ideia de que os humanos já nascem com todos os seus neurônios prontos e que não há criação de novas células cerebrais – apenas o fortalecimento das conexões neurais.
A pesquisa foi publicada na revista Nature Medicine e contou com a análise do cérebro de 58 pessoas mortas. A região estudada foi o hipocampo, parte do cérebro responsável pelo armazenamento das memórias e emoções.
A maioria dos nossos neurônios estão com a gente desde o nascimento; ao longo da vida, eles são fortalecidos e maturados com estimulação cognitiva e com o acúmulo de novas informações.
Os cérebros analisados na pesquisa mostram uma grande quantidade de neurônios “imaturos” e “recentes”. Segundo a pesquisadora responsável pelo estudo, “geramos novos neurônios conforme precisamos aprender coisas novas. E isso ocorre a cada segundo de nossas vidas”.
Pessoas que possuem indícios e quadros de doenças neurodegenerativas – como o Alzheimer, por exemplo – possuem uma queda na criação dessas células, mesmo em sua fase inicial. Esse estudo traz uma luz para os estudiosos que visam descobrir novas formas de tratamento para as doenças.
2019“Isso é muito importante para o estudo da doença de Alzheimer, porque o número de células que você detecta em indivíduos saudáveis é sempre maior do que o encontrado em pacientes com a enfermidade, independentemente da idade deles. Isso mostra que um mecanismo independente, diferente do envelhecimento fisiológico, pode ser a causa da diminuição do número de novos neurônios”, diz a neurocientista María Llorens-Martín, neurocientista da Universidade de Madri.
Já para os pacientes com doenças neurodegenerativas, a criação de novos neurônios diminuiu de 30 mil para 20 mil; é por isso que é importante tirar o cérebro da zona de conforto cada vez mais cedo.
Exercitar o cérebro faz bem!
Manter o cérebro ativo é fundamental para fortalecer e gerar novas conexões neurais; além de ser fundamental para amadurecer e fortalecer os novos neurônios que são criados ao longo de toda nossa vida. Ter qualidade de vida, uma alimentação saudável, boas noites de sono e convivência social são alguns ingredientes fundamentais para esse processo. Porém, tirar o cérebro da zona de conforto desde a infância garante saúde ao cérebro e longevidade; e isso pode ser feito com ginástica para o cérebro!
O Método SUPERA, rede brasileira de escolas de ginástica cerebral, possui mais de 350 unidades e já treinou mais de 120 mil alunos de todas as idades. A partir de uma metodologia inovadora e pioneira, os exercícios para o cérebro são capazes de desenvolver habilidades cognitivas e socioemocionais, fundamentais para garantir boa performance em todos os aspectos da vida.
“A ginástica para o cérebro ativa as conexões entre os neurônios, que nós chamamos de sinapses. Assim, conquistamos uma rede de neurônios mais forte e robusta, fazendo com que as habilidades sejam desenvolvidas com base no conceito de neuroplasticidade cerebral, ou seja, a capacidade que o cérebro tem de se modificar de acordo com estímulos”, conta Solange Jacob, Diretora Pedagógica Nacional do Método SUPERA.
Dentro das salas de aulas do SUPERA, os alunos – crianças, jovens, adultos e 60+ – potencializam memória, raciocínio lógico, foco, trabalho em equipe e desenvolvem estratégias a partir de ferramentas lúdicas, como o ábaco, jogos educativos, apostilas de raciocínio lógico, dinâmicas em grupo e uma plataforma online com exercícios cognitivos – tudo para treinar e trabalhar o cérebro, deixando-o com uma alta performance!
“Assim como o nosso corpo, o nosso cérebro precisa se manter em frequentes movimentos para superar os diversos desafios do dia-a-dia em nossas vidas. É como dizia um célebre escritor: mente sã, corpo são. Assim podemos afirmar sem medo de cometer exagero: faz parte da vida humana a ginástica para o cérebro porque esse movimento corpo e cérebro; unidos trabalham para equilibrar nossas energias, alegrias e outras atividades em geral”, diz a aluna Terezinha de Jesus, 83 anos, aluna do SUPERA Diamantina.
O cérebro é um dos órgãos mais importantes e vitais para a sobrevivência. Sem ele, não teríamos a capacidade de raciocinar, tomar decisões, aprender coisas novas e ter sentimentos. Além disso, o funcionamento do corpo em geral também depende do bom funcionamento do nosso cérebro. Novidade, variedade e desafio crescente: é disso que o cérebro precisa para manter-se ativo e saudável e é exatamente esta a base da metodologia das aulas de ginástica para o cérebro do Método SUPERA.
Tatiana Olivetto – Assessoria de Imprensa Método SUPERA
Fonte: Revista Galileu