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Como preparar a aposentadoria e a longevidade na pandemia

A pandemia provocada pelo novo coronavírus nos obrigou a sair de nossas rotinas e a deixar de lado o ir e vir livremente, o encontro com os amigos, os compromissos religiosos e, em muitos casos, as atividades de trabalho e aposentadoria. Para muitos, esta adaptação à nova realidade está sendo árdua e desafiadora, uma vez que aspectos fundamentais para a manutenção da vida – tais como a saúde mental, a família e as finanças -, precisaram ser remanejados sem que houvesse um preparo.

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Preparar a aposentadoria para ter uma rotina de qualidade deve ter um planejamento adequado; saiba mais na coluna Saúde Mental da semana.

O que você teria feito ao longo da sua vida se soubesse que no ano de 2020 enfrentaria uma pandemia que duraria tantos meses no Brasil? E se tivesse 6 meses para se preparar para a aposentadoria? Talvez estas perguntas possam parecer simples, mas necessitam de uma profunda reflexão, para que a resposta represente não apenas os desejos, mas também as reais necessidades.

Durante o nosso ciclo de vida, alguns acontecimentos são naturalmente esperados. Existem, por exemplo, os tempos sociais. Como se houvesse o “tempo certo” para trabalhar e para se aposentar, conforme é apresentado pelo conceito de “relógio social”. Por essa razão, costumamos estar preparados para quando ocorrerem. Mas quando eventos inesperados acontecem, como a morte de alguém, um acidente ou um momento de pandemia, nos faltam os recursos necessários para enfrentá-los adequadamente.

Tendo em vista apenas alguns dos inúmeros efeitos do distanciamento social, muitas pessoas viram-se sem planos, algumas sem propósitos, outras sem alternativas para ocupar o tempo livre e junto a isso, apresentando-se com dificuldades financeiras. Podemos fazer um paralelo entre esses efeitos e os notados em muitas pessoas aposentadas. Mas, ao contrário desse evento atual enfrentado pela humanidade, a aposentadoria nos permite uma preparação.

Considerando o aumento da expectativa de vida, é possível afirmar que cada vez mais pessoas viverão por mais tempo o período de aposentadoria. Para minimizar os impactos gerados por essa fase, uma preparação adequada faz toda diferença.

Pensando nisso, instituições públicas e privadas investem em Programas de Preparação para a Aposentadoria (sigla PPA) para os seus profissionais. Sabemos que nem todas as pessoas têm acesso a isso e, devido às cada vez maiores incertezas econômicas, cada vez menos pessoas terão. Assim, você pode se perguntar, o que pessoas sem acesso a esses programas podem fazer?

Para ajudar nessa preparação, deixamos aqui algumas reflexões que podem auxiliar:

Após refletir sobre estes tópicos, você já tem uma percepção melhor de quais ações têm praticado ou não e pode incluir as outras, para aprimorar sua preparação. Por exemplo, se você se vê longe do tempo de se aposentar, saiba que quanto mais cedo começar a se preparar, maiores as chances de alcançar uma aposentadoria com maior qualidade e ter um processo de envelhecimento saudável.

Se você já está perto de se aposentar, ainda há tempo para se preparar, levando em conta a perspectiva de futuro e a ocupação. E se você já está aposentado, por que não buscar investir em manutenção ou melhoria da qualidade da sua aposentadoria? Esperamos que este texto tenha sido útil, até a próxima!

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Texto escrito por:

Gabriela dos Santos – Graduada em Gerontologia pela Universidade de São Paulo (USP), com extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca – México; experiência em Iniciação Científica pelo Programa Unificado de Bolsas da USP. Membro da pesquisa científica de validação do Método SUPERA.

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva, Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, conselheira executiva da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) e colunista e Assessora Científica de Pesquisa do SUPERA.

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