Como o treino cognitivo melhora a qualidade de vida de pessoas idosas?

Publicado em: 26/03/2024 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

O envelhecimento populacional é uma realidade global que apresenta desafios significativos para a saúde e o bem-estar da pessoa idosa e das pessoas que chegarão à velhice. Nesse contexto, o treino cognitivo surge como uma intervenção promissora para melhorar a qualidade de vida dessa parcela da sociedade.

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O treino cognitivo ou estimulação cognitiva engloba uma variedade de técnicas e atividades projetadas para estimular as funções cognitivas.

Pesquisas como Brum et al.(2016) apontam que a participação em programas de treinamento cognitivo pode resultar em melhorias notáveis na memória, atenção, raciocínio e outras habilidades cognitivas.

Além disso, a duração dessas intervenções é um aspecto crucial a ser considerado, já que programas de longa duração têm o potencial de promover mudanças positivas e duradouras no funcionamento cognitivo.

Além disso, outras pesquisas têm demonstrado que o treinamento cognitivo está associado à preservação da funcionalidade cognitiva na pessoa idosa.

Estudos recentes, como o de Silva et al. (2021), destacam os benefícios desses programas na promoção da saúde mental e na melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas, independentemente da presença de demência.

A participação regular em atividades intelectualmente estimulantes pode ajudar a retardar o declínio cognitivo , promovendo assim uma maior independência e autonomia nas atividades diárias. Essa preservação da função cognitiva é fundamental para a manutenção da qualidade e pode contribuir para a prevenção de condições neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.

Além dos benefícios cognitivos, o treinamento cognitivo também pode trazer um impacto positivo no bem-estar emocional das pessoas idosas. Para  Silva et al. (2021), sugerem que a participação nessas atividades pode reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, aumentar a autoestima e promover uma sensação geral de bem-estar, o que é particularmente relevante considerando o aumento da prevalência de problemas de saúde mental entre as pessoas idosas.

A importância do treino cognitivo

pessoas idosas praticando treino cognitivo

Por fim, a estimulação cognitiva oferece uma oportunidade para as pessoas idosas fortalecerem suas conexões sociais e participarem de atividades enriquecedoras. Ao se envolverem nessas atividades, as pessoas idosas têm a chance de interagir com seus pares, compartilhar experiências e estabelecer relacionamentos significativos. Essa dimensão social do treinamento cognitivo é importante para promover um senso de pertencimento e apoio emocional, o que contribui para uma melhor qualidade de vida geral.

Participar e investir em programas de estimulação cognitiva não apenas representa uma estratégia eficaz para prevenir os riscos da senilidade, mas também possibilita uma abordagem global e centrada na pessoa para promover o envelhecimento saudável e ativo, com autonomia e independência no decorrer dos anos de vida.

Assinam estre artigo:

Laydiane Alves Costa – Gerontóloga pela Universidade de São Paulo (USP), Pós-graduanda em Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e membro do Grupo de Estudos em Treino Cognitivo (GETEC). Assessora científica do projeto de pesquisa de validação do Método SUPERA.

Profa. Dra. Thais Bento Lima da Silva. Gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP). Mestra e Doutora em Ciências com ênfase em Neurologia Cognitiva e do Comportamento, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Docente do curso de Bacharelado e de Pós-Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É parceira científica do Método Supera. Coordenadora do Grupo de Estudos em Treino Cognitivo da Universidade de São Paulo.

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