Quando se tem um filho, é normal sonhar em dar a ele a melhor vida possível e um futuro promissor. Dentre os desejos das mães e pais, é comum que exista a expectativa de que o filho tenha inteligência emocional para lidar com frustrações e uma autoestima elevada. Para garantir isso a longo prazo, é fundamental trabalhar a autoestima infantil.
É por meio dela que a criança construirá a própria identidade e entenderá o próprio valor, além de saber enfrentar melhor as adversidades da vida. No entanto, pode ser um tanto desafiador garantir um bom desenvolvimento desse aspecto.
Neste post, você vai aprender mais sobre o assunto e saber como garantir uma boa autoestima infantil para o seu filho. Então continue a leitura!
O que é autoestima?
De acordo com o Dicionário Online de Português, o conceito de autoestima é:
Qualidade de quem se valoriza, está satisfeito com seu modo de ser, com sua forma de pensar ou com sua aparência física, expressando confiança em suas ações e opiniões.
Portanto, pode-se afirmar que a autoestima infantil tem a ver com os julgamentos que os pequenos têm sobre si mesmos — e como eles agem acerca disso. Vale ressaltar que esses julgamentos envolvem uma variedade enorme de sentimentos, sejam eles bons ou ruins. Portanto, a autoestima infantil é algo profundo e complexo.
Qual a importância da autoestima infantil?
Visto que não se pretende que os filhos sintam-se mal consigo mesmos, os pais devem se aprofundar no assunto e ter uma postura atenta. Afinal, o desenvolvimento de um filho que está o tempo inteiro julgando de forma negativa o que ele mesmo faz, sua aparência ou sua inteligência certamente será prejudicada.
Em um cenário assim, já é possível adiantar que essa criança não será aquele adulto alegre, confiante, bem resolvido e que toma decisões com facilidade. Mas, muito além de apenas sentimentos ruins, a baixa estima de si pode desencadear transtornos psíquicos, como depressão e ansiedade.
A baixa autoestima também pode impor ao cotidiano alguns obstáculos, como dificuldades para se concentrar, falta de força de vontade e outros aspectos que podem prejudicar, por exemplo, o sucesso profissional. Desenvolver a autoestima infantil, portanto, é primordial para o futuro e a saúde mental do seu filho.
Como desenvolver, então, a autoestima infantil?
Vale ressaltar que os 6 primeiros anos de vida são os mais significativos para investir na autoestima da criança. Durante esses primeiros anos, que constituem a primeira infância, há necessidade de maior estímulo cerebral, além de maior desenvolvimento mental e cognitivo.
Agora que você entende melhor sobre a autoestima infantil e seu impacto na vida da criança, é hora de descobrir os 7 pontos principais para ajudar seu filho a construir uma boa imagem de si mesmo. Confira a seguir!
1. Observe sua criança, mas não a compare
Talvez você já tenha se visto em uma situação de reunião familiar em que os parentes começaram a comparar seu sucesso acadêmico ou profissional com o de outro membro da família, colocando você numa posição inferior. Se já vivenciou isso, sabe como a situação é chata.
Se os adultos detestam ser comparados com outras pessoas, por que acham que podem fazer isso com os filhos? Observe o desenvolvimento do seu filho e, quando perceber algum ponto que possa melhorar, mostre o que fazer — sem comparar com um irmão, primo ou outra criança.
2. Escute o que a criança tem a dizer
Quando os seres humanos contam sobre seus desafios e conquistas, gostam de ter outras pessoas ouvindo plenamente o que está sendo contado. E não será diferente com seu filho! Por isso, apesar da rotina de trabalho às vezes puxada, é importante separar alguns momentos para ouvir seu filho.
Essa atitude revela interesse no que ele sente e no que tem a dizer. Perceber isso aumenta a autoconfiança do seu filho. Então, quando a criança vier contar sobre um sonho que teve ou seu dia na escola, por exemplo, pare, escute atentamente e interaja.
3. Promova um diálogo aberto
Um dos grandes sonhos de muitas mães e pais é participar da vida dos filhos e ter com eles uma relação de amizade. Nesse caso, é importante facilitar um diálogo aberto, em que todas as opiniões são ouvidas e levadas em consideração. Promover esse tipo de conversa é uma boa maneira de fortalecer a tomada de decisão da criança. Introduza seu filho nas conversas familiares aos poucos e ouça suas opiniões.
4. Corrija com amor
Uma das responsabilidades mais difíceis de todos os pais é educar e ensinar o que está certo e o que está errado para seu filho. Às vezes, pode vir a vontade de deixar o filho fazer tudo o que quer apenas para vê-lo contente.
No entanto, é fundamental desenvolver desde cedo o senso de certo e errado. A criança vive em sociedade, então precisa entender o que pode ou não fazer. Mas, muito além de apenas corrigir, é importante fazê-lo de forma afetuosa e mostrar acolhimento. Sempre que necessário, retifique a criança com amor, reforçando que continua do seu lado e que a ama.
5. Seja um bom exemplo
Há uma frase muito conhecida que diz “faça o que digo, mas não faça o que eu faço”. Essa frase não poderia estar mais equivocada nesse caso. Filhos têm os pais como seus maiores exemplos e tendem a tentar ser como eles.
Se você apenas mostrar o que está certo ou não por meio de palavras, sem demonstrar em ações, a criança pode ficar confusa ou desconsiderar o que disse e seguir seu modelo. Saiba que “palavras convencem, mas o exemplo arrasta”. Assim, quando você se coloca como um bom exemplo, a criança fica propensa a fazer o certo com muito mais discernimento e dedicação!
6. Respeite os gostos da criança
Desenvolver o amor próprio na criança significa criar uma pessoa mais independente e confiante. Naturalmente, cada ser humano tem sua personalidade. Apesar de seu filho acompanhar seus exemplos, nem sempre gostará das mesmas coisas. Demonstre respeito pelos gostos pessoais da criança, sem julgar ou negar escolhas sem bons motivos. Deixe claros seu apoio e seu interesse pelos gostos dela.
7. Incentive com reforço positivo
O incentivo é muito importante no desenvolvimento saudável da autoestima infantil. Isso deve ser feito por meio de reforço positivo — ou seja, recompensas para comportamentos desejados. A forma mais fácil de fazer isso é elogiar a criança. Por exemplo, se ela se sai bem em uma atividade escolar, elogie seu desempenho e sua inteligência. Outra boa forma de recompensá-la é dar algo que ela goste, como um doce.
Após a leitura deste artigo, você certamente entende melhor o que é a autoestima infantil, sua importância e como ajudar uma criança a desenvolvê-la. Hora de começar a pôr seus conhecimentos em prática!
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