A aposentadoria e seu planejamento no processo de envelhecimento
Você sabe o que quer fazer após se aposentar? E se você já é aposentado(a), sabia o que gostaria de fazer nesta fase da vida? Difícil responder a essas perguntas, não é mesmo? Muitas pessoas desejam a tão sonhada aposentadoria, mas poucas sabem o que vão fazer após esse momento.
Para iniciar essa temática, vamos fazer uma pequena reflexão a respeito de um filme chamado “Um Senhor Estagiário” da diretora Nancy Meyers. Esse filme traz a reflexão de que a aposentadoria pode ser uma oportunidade para vivenciar novos momentos. O protagonista Ben é aposentado e vive uma vida parada, sem novidades, diríamos monótona. Quando vê uma oportunidade de estágio para seniores, Ben se candidata para vaga e passa a ter novas experiências.
Embora este exemplo seja fictício, é possível encontrar histórias parecidas na vida real. Entre outros fatores, devido a necessidade de recursos financeiros para a manutenção da qualidade de vida, muitas pessoas decidem continuar trabalhando, mesmo após a aposentadoria. Outras no entanto, assim como Ben, desejam manter-se ativos profissionalmente, com a finalidade de seguir alimentando os próprios projetos e novas experiências de vida.
Sendo a velhice tão heterogênea, o que significa que cada pessoa apresenta características específicas relacionadas por exemplo, à saúde, às interações sociais, às escolhas e às oportunidades, há quem prefira viajar, investir em novos estudos, cuidar da casa e da família ou simplesmente não assumir nenhum novo compromisso. Cada escolha é individual e deve ser respeitada, mas algo deve ser comum para todos os modos de vida após a aposentadoria: manter-se ativo!
Manter-se ativo pode representar diferentes significados, mas aqui abordaremos três vertentes:
- Manter-se fisicamente ativo, praticando atividades físicas, por exemplo. Essa prática auxilia no controle de doenças crônicas como diabetes e hipertensão;
- Manter-se socialmente ativo, preservando os laços afetivos com amigos e familiares, participando de atividades prazerosas em grupo de modo presencial ou até mesmo online;
- Manter-se cognitivamente ativo, realizando atividades que contribuem com a manutenção das habilidades do cérebro, como a leitura e exercícios cognitivos.
Muitas vezes acredita-se que algumas dificuldades de memória são consequência da idade e nada tem a se fazer a respeito. Mas estudos científicos comprovam que a realização de treino de memória ou estimulação cognitiva podem ajudar a minimizar alguns “problemas de memória” e potencializar outras habilidades do cérebro.
Desta forma, se você já está aposentando, se está no processo de preparação para a aposentadoria ou se ainda está longe desta fase, não espere a sua vida ficar como a do Ben, do filme apresentado no início deste texto, sem nenhum propósito. Busque formas de se manter ativo. Uma possibilidade é participar do Método Supera, pois a missão é: “Levar as pessoas a experimentarem a emoção de pensar e agir de forma inovadora, desenvolvendo o potencial do cérebro e impulsionando uma forma incrível de viver.” O que permite a criação de novos significados para a fase da aposentadoria.
Assinam este artigo:
Gabriela dos Santos, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Gerontologia pela Universidade de São Paulo (USP), Graduada em Gerontologia pela USP, com Extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca. Assessora científica.
Ana Paula Bagli Moreira, Gerontóloga pela Universidade de São Paulo (USP), com extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca – México. Assessora científica do projeto de pesquisa de validação do Método SUPERA e pós-graduada em MBA em Gestão de Saúde pelo Centro Universitário São Camilo e em Neurociência na Educação – UNISA .
Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva, Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. E assessora científica e consultora do Método SUPERA.
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2 comentários para "A aposentadoria e seu planejamento no processo de envelhecimento"
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BOM DIA!
JÁ SABEMOS , QUE TODOS ESSES PONTOS OBSERVADOS NA REPORTAGEM , SÃO FUNDAMENTAIS ; PORÉM ACHO MUITO INTERESSANTE QUE SEJAM ENVIADOS ; POIS NOS FAZEM RELEMBRAR E VOLTAR À ROTA CERTA.
PARABÉNS E OBRIGADA
Gostei, excelente!