5 dicas para aprender um novo idioma

Publicado em: 05/03/2015 | Última modificação em 25/09/2015 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Bilingues sao mais inteligentes

Especialistas americanos ainda dividem opiniões sobre os benefícios de se aprender uma nova língua para o cérebro, mas sabemos que ser bilíngue pode trazer novas amizades, experiências, culturas e oportunidades de trabalho… Alguém precisa de mais motivos para falar inglês?

Certa vez, a psicóloga e psicanalista da Universidade da Pensilvânia, Judith Kroll, afirmou em um de seus estudos que o bilinguismo atrapalha no desenvolvimento das crianças. Por outro lado, Ellen Bialystok, psicóloga e professora da Universidade de Toronto, acredita que ser bilíngue tem suas vantagens cognitivas. Em uma de suas pesquisas, Ellen descobriu que bilíngues têm maior facilidade com atividades lógicas e relacionadas à memória, por exemplo.

Segundo ela, as pessoas que conseguem falar mais de um idioma precisam de uma boa memória para “arquivar” o conteúdo da outra língua, assim como a gramática, fonética e a escrita.

Embora os estudos sobre o bilinguismo ainda tragam mais perguntas do que respostas, as vantagens para a vida de se saber mais de um idioma são inegáveis. Por exemplo, aprender uma nova língua é uma forma de praticar ginástica cerebral – toda atividade que tira o cérebro da zona de conforto e é responsável por criar novas conexões neurais e melhor sua performance – pois facilita o aprendizado devido as novas conexões neuronais que são estabelecidas.

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“Em sujeitos com uma reserva cognitiva maior, as conexões entre os neurônios são mais fortes e diversificadas”, afirmou Breno Diniz, psiquiatra da universidade Federal de Minas, em entrevista a uma revista brasileira.

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Então, separamos para você cinco dicas para aprender mais rápido um novo idioma.

Repetição espaçada:

Revisar o que você aprendeu em pequenos intervalos facilita o aprendizado. O conhecimento novo precisa ser estudado mais de uma vez em uma mesma sessão de estudos até que o conteúdo esteja fixado em sua mente.

Não durma sem estudar

A neurociência já provou que é durante o sono que o cérebro transfere parte de suas memórias de curto prazo o “arquivo”, para onde as lembranças ficam registradas, o hipocampo. Portanto, dormir após os estudos vai ajudar seu cérebro a reter as informações mais importantes para a memória a longo prazo.

Pratique todos os dias

Mesmo com a rotina apertada, cheia de compromissos, é muito importante separar um período do dia para estudar. Já dizia o ditado: “a prática leva à perfeição”.

Estude conteúdos, não a língua

Estudar todos os dias, da mesma forma, pode se tornar uma atividade entediante para algumas pessoas. Que tal aprender um assunto no idioma? Por exemplo, em vez de estudar como se chamam os alimentos em alemão, seria mais produtivo aprender sobre culinária francesa em uma aula ministrada inteiramente no idioma.

Treine seus ouvidos

Para aprender um novo idioma você precisa preparar os seus ouvidos. Veja: dançar chá-chá-chá ouvindo valsa é como tentar falar um novo idioma enquanto você continua usando o ritmo do seu idioma materno. A dica é: deixe-se levar pelos sons do idioma como se estivesse ouvindo uma nova música.

 

Estudar todos os dias, da mesma forma, pode se tornar uma atividade entediante para algumas pessoas. Que tal aprender um assunto ensinado no idioma ao invés da gramática e do vocabulário em si? Por exemplo, em vez de estudar como se chamam os alimentos em alemão, seria mais produtivo aprender sobre culinária francesa em uma aula ministrada inteiramente no idioma.

Pratique ginástica cerebral

Faz pouco tempo que a neurociência constatou a capacidade de mutação do cérebro de um adulto. Antes, a teoria geral pregava que uma vez formado na infância e na juventude ele não mudava mais. Esta noção abriu as portas para conceitos importantes, como o de ginástica cerebral, que aumenta a reserva cognitiva.

“Em sujeitos com uma reserva cognitiva maior, as conexões entre os neurônios são mais fortes e diversificadas”, afirmou Breno Diniz, psiquiatra da universidade Federal de Minas, em entrevista a uma revista brasileira.

Ginástica cerebral é toda atividade que tira o cérebro da zona de conforto, criando novas conexões neurais e melhorando sua performance. Facilita o aprendizado!

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