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Timidez infantil: como lidar e qual a hora de procurar ajuda?

A qualidade de vida da criança e a manutenção de uma rotina escolar adequada são dois fatores importantes no seu desenvolvimento intelectual. A timidez é um assunto que gera dúvidas entre os pais, especialmente quando ela começa a afetar os estudos e o bem-estar dos pequenos.

Quando se fala em timidez é fundamental levar em consideração aspectos como: individualidade da criança, personalidade, relações familiares e interações sociais. Estes aspectos costumam ter uma relação direta com as causas da timidez infantil.

Neste post, vamos aprofundar conceitos relevantes a respeito do comportamento tímido, causas e estratégias que podem ser colocadas em prática para ajudar no bem-estar das crianças.

Padrões de timidez infantil

A timidez infantil é caracterizada pela dificuldade exacerbada de manter interações sociais somada com uma tendência acentuada de fugir/evitar o contato social com outras pessoas, sejam elas crianças ou adultos.

A timidez acontece em diferentes idades, mas geralmente inicia na infância. Enquanto em muitas situações a criança vai se desenvolvendo e perdendo a timidez, há casos em que o padrão se mantém inalterado.

Muitas vezes, o assunto não recebe a atenção que merecia, seja dos pais ou da escola, isso acaba afetando o desenvolvimento saudável e a qualidade de vida da criança.

Conheça as principais causas da timidez infantil

Afinal, por que algumas crianças são tão tímidas e outras, não? Há uma série de razões que fazem com que a criança seja tímida ou extrovertida. A personalidade é uma delas, e precisa ser levada em consideração sempre que analisado o comportamento de um indivíduo.

Além da questão da personalidade, a maneira como a criança é estimulada, as relações familiares, o excesso de críticas e cobranças e as interações sociais são fatores que contribuem para que ela tenha mais ou menos timidez.

Os profissionais de saúde mental caracterizam a timidez como um comportamento internalizante. Isso significa tratar-se de um comportamento que se expressa “para dentro”, tendo como receptor o próprio sujeito que pratica a ação.

Os comportamentos internalizantes são mais difíceis de serem identificados, especialmente no contexto escolar, em que há muitas crianças agitadas, interagindo e fazendo travessuras. Muitas vezes, nessas situações, as crianças tímidas são elogiadas pelo seu comportamento retraído.

Por se tratar de um comportamento que não causa impacto nos outros e não chama tanto a atenção da família e da escola, ele acaba passando desapercebido.

Porém, é um fator que pode ser prejudicial para o desenvolvimento da criança e demanda uma atenção especial dos pais e da escola. Em alguns casos, pode demandar também a intervenção de um profissional de saúde mental.

Veja como a criança pode vencer a timidez

Se você tem notado que o seu filho é muito tímido e tem dificuldade de se relacionar com outras pessoas, a dica é adotar algumas práticas que fortaleçam a autoestima e a desenvoltura da criança.

A seguir, listamos algumas ideias:

Entenda quando é hora de buscar ajuda sobre a timidez infantil

Caso os pais ou a escola percebam que a timidez atinge níveis preocupantes e que está afetando o bem-estar físico ou mental do pequeno, é preciso procurar o auxílio de um especialista.

Situações como um comportamento no qual a criança se fecha para o convívio com outras pessoas, passa a sentir angústia e ansiedade são sinais de que é necessário contar com intervenção profissional.

Como você viu, observar, dialogar e estimular são três premissas essenciais no desenvolvimento. Os pais e a escola precisam estar atentos e adotar boas práticas e cuidados para proteger a saúde mental e favorecer o desenvolvimento cognitivo das crianças e jovens.

Se você gostou deste artigo sobre timidez e quer aprofundar o assunto, aproveite para conferir este conteúdo especial sobre autoestima infantil, que tem dicas que vão ajudar a enfrentar a timidez e favorecer o desenvolvimento dos seus filhos.

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