SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Como diminuir o risco de desenvolver Alzheimer

Sabemos que, apesar do nosso cérebro não ser um músculo, se ele não receber estímulos, pode atrofiar e se ele for exercitado, é capaz de se desenvolver e ter suas capacidades potencializadas. Quanto mais usamos o cérebro com ginástica cerebral, melhor ele funciona e mais protegido ele ficará de doenças e da degeneração. Por isso, além da boa nutrição, boas noites de sono e a prática de atividades físicas, fazer atividades de exercitem o cérebro é muito importante para a memória permanecer saudável durante o processo de envelhecimento normal.

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A gerontóloga Thaís Bento Lima mostra como a prática da ginástica cerebral é um fator que pode prevenir o aparecimento dos primeiros sintomas do Alzheimer

Cientificamente, sabe-se que um dos fatores neuroprotetores mais importantes é a realização de exercícios intelectuais, popularmente conhecidos como exercícios de ginástica cerebral. Estes exercícios são indicados como estratégias, que se caracterizam como uma das ações estabelecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para a redução de risco de demências. Estimular o cérebro com atividades intelectuais consolida as sinapses, que são as conexões ou ligações entre os neurônios.

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Quando estimulamos o cérebro com a prática dos exercícios intelectuais, o fluxo sanguíneo aumenta e há um crescimento na produção de proteínas relacionadas ao processo de aprendizagem e de memorização recente. Consequentemente, a prática promove o crescimento da rede neural, ou seja, acontece uma arborização dos neurônios, deixando-os mais firmes e consistentes e possibilitando a formação de uma reserva cognitiva.

Adicionalmente, ocorre também um processo chamado neurogênese, que é o nascimento de novo neurônios. Ao nascer estas novas células, o cérebro ficará mais resistente ao acúmulo de proteínas tóxicas que podem degenerar as suas células e estará mais protegido dos riscos do desenvolvimento de doenças neurológicas e degenerativas, como as doenças cerebrovasculares e as demências, sendo a mais conhecida a Doença de Alzheimer.

Alguns exercícios que auxiliam no processo de proteção cerebral: jogos de atenção, como os jogos dos sete erros, caça-palavras, jogos de estratégias como o SUDOKU, o treino com o ábaco (calculadora manual), jogo da velha e jogos de estímulo à linguagem, como as palavras-cruzadas.

Uma dica importante é tentar sempre fazer coisas novas e estar em interação com outras pessoas, pois assim você oferecerá novos desafios para o cérebro e permanecerá autônomo e independente por mais tempo durante seus anos de vida na velhice.

Thais Bento Lima é gerontóloga e colunista do Blog do SUPERA Ginástica para o Cérebro
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