METODOLOGIA DESENVOLVIDA COM NEUROCIENTISTAS INTERNACIONAIS
x
Perguntas respondidas pelos nossos especialistas (122 perguntas)
Neurocientista
SOLANGE JACOB
Cientista Social com foco em Educação pela Universidade de Madri|FLACSO Argentina.
Mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade de Validolid.
Especialista em Educação Infantil. Especialista em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada.
Membro da Red Pikler Nuestra America e Rede Pikler-Lóczy Brasil
Gerontóloga
THAÍS BENTO LIMA
Gerontóloga pela Universidade de São Paulo, Mestrado e Doutorado em Cognição e Envelhecimento, pela Faculdade de Medicina da USP.
Presidente da Associação Brasileira de Gerontologia – ABG, nas gestões de 2011-2013, 2013-2015.
Coordenadora de pesquisa de campo e de oficinas da Universidade Aberta da Terceira Idade da USP, no período de 2010-2012.
Coordenadora do Grupo de Apoio Informativo da Associação Brasileira de Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas (ABRAZ) Unidade Santa Cruz.
PERGUNTA RESPONDIDA
Quais atividades cognitivas para crianças que estão na educação infantil?
SOLANGE JACOB
Cientista Social com foco em Educação pela Universidade de Madri|FLACSO Argentina.
Mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade de Validolid.
Especialista em Educação Infantil. Especialista em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada.
Membro da Red Pikler Nuestra America e Rede Pikler-Lóczy Brasil
Resposta:
Principalmente as atividades cognitivas que contribuem para desenvolver as Funções executivas.
Funções executivas são habilidades cognitivas essenciais para nosso êxito na escola e na vida. Não nascemos com habilidades que nos permitem controlar impulsos, fazer planos e manter o foco. Nascemos com potencial para desenvolver essas capacidades, dependendo das experiências que temos na primeira infância e na adolescência.
Nas crianças, as Funções executivas são ingredientes fundamentais para o desenvolvimento. Não se trata apenas de aprender a linguagem, números ou cores. Elas precisam estar aptas a trabalhar efetivamente com os outros, com distrações e com múltiplas demandas.
“Funções executivas são um grupo de habilidades que nos ajudam a focar em múltiplos fluxos de informação ao mesmo tempo, monitorar erros, tomar decisões com base em informações disponíveis, rever planos e, se necessário, resistir à tentação de deixar a frustração nos conduzir a ações precipitadas”.
Pesquisadores acreditam que, neste processo, estão envolvidas três categorias de competências. São elas: Controle inibitório, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva.
Para compreender, considere este exemplo: uma criança precisa se revezar com outras em alguma atividade. Então, em primeiro lugar, ela precisa ter controlo inibitório, porque terá que parar tudo o que estiver fazendo e deixar a outra criança ter a vez.
Mas, quando for a sua vez novamente, vai precisar se lembrar do que supostamente deveria estar fazendo. Isso está na memória de trabalho.
Em uma brincadeira em que várias crianças precisam repetir uma sequência de gestos, como por exemplo no Passa-Anel, se uma delas errar, a criança que for realizar a sequência depois, não pode se perder. Para isso, ela precisa ter o que chamamos de flexibilidade cognitiva.
Para desenvolver as funções cognitivas de seus alunos, fique atenta ao seu relacionamento afetivo com eles.
Mantenha uma relação positiva com os alunos para ajudá-los a se preparar melhor para lidar com situações estressantes, o que, por sua vez, os ajudará a desenvolverem suas funções executivas.
Seja afetuoso e sensível às necessidades das crianças.
Incentive as crianças a serem independentes, ajudando-as em suas atividades somente quando eles precisarem.
Procure oferecer atividades de ensino e de aprendizagem, consistentes e organizadas, variadas e com grau desafio crescente e equilibrado ao desenvolvimento neural das crianças.
Existem atividades que podem melhorar as funções cognitivas das crianças na Educação Infantil
Proponha criarem seus próprios brinquedos, a contar e encenar histórias. Incentive-o a se envolver em brincadeiras sociais de faz-de-conta com outras crianças (especialmente brincadeiras onde ele precise assumir um papel e se adaptar à “história” conforme ela vai mudando).
Escolha jogos para o cérebro no computador que ajudem a desenvolver as funções executivas.
Incentive as crianças a fazer meditação, música, atividades físicas, dança, ginástica cerebral. Escolha atividades que sejam suficientemente desafiadoras para mantê-lo motivados e observe se estão se ajustando ao participar das atividades diárias (por exemplo, seguir instruções, controlar seus impulsos, ajudar ou esperar o colega, ser empático).
Convido-a a conhecer mais sobre o SUPERA Neuroeducação em http://superaparaescolas.com.br/
Solange Rolim Lous Jacob
Especialista Neuroeducação Método SUPERA
SUPERA PRESENCIAL
O Supera Ginástica para o Cérebro é voltado para todas as pessoas a partir de 5 anos, sem limite de idade. O curso potencializa a capacidade cognitiva aumentando a criatividade, concentração, foco, raciocínio lógico, segurança, autoestima, perseverança, disciplina e coordenação motora. As aulas, ministradas uma vez por semana com duração de duas horas, são dinâmicas e contagiantes, com atividades que agradam todo tipo de público.
SUPERA para escolas Método de estimulação cognitiva
Exclusivo para Instituições de Ensino. O SUPERA é a mais avançada ferramenta pedagógica de estimulação cognitiva e, portanto, representa um grande diferencial para sua instituição de ensino. Além de ser um excelente recurso de marketing, o método melhora o desempenho dos alunos e eleva os índices de aprovação da sua escola.
Criado em 2006, o SUPERA é hoje a maior rede de escola de ginástica para o cérebro do Brasil. Em um ano de operação, entrou para o sistema de franquias e hoje já possui 400 unidades no país. O curso, baseado em uma metodologia exclusiva e inovadora, alia neurociência e educação. Se você tem interesse em empreender nesta área, deixe seu cadastro em nosso site.