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Neurocientista

foto do especialista SOLANGE JACOB
Cientista Social com foco em Educação pela Universidade de Madri|FLACSO Argentina. Mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade de Validolid. Especialista em Educação Infantil. Especialista em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada. Membro da Red Pikler Nuestra America e Rede Pikler-Lóczy Brasil

Gerontóloga

foto do especialista THAÍS BENTO LIMA
Gerontóloga pela Universidade de São Paulo, Mestrado e Doutorado em Cognição e Envelhecimento, pela Faculdade de Medicina da USP. Presidente da Associação Brasileira de Gerontologia – ABG, nas gestões de 2011-2013, 2013-2015. Coordenadora de pesquisa de campo e de oficinas da Universidade Aberta da Terceira Idade da USP, no período de 2010-2012. Coordenadora do Grupo de Apoio Informativo da Associação Brasileira de Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas (ABRAZ) Unidade Santa Cruz.

PERGUNTA RESPONDIDA

Olá. Boa tarde. Minha filha de 5 anos, Juliana, está tendo problemas de concentração na escola. Dispersa muito. Acha que seria bom pra ela o Supera?

foto do especialista SOLANGE JACOB
Cientista Social com foco em Educação pela Universidade de Madri|FLACSO Argentina. Mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade de Validolid. Especialista em Educação Infantil. Especialista em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada. Membro da Red Pikler Nuestra America e Rede Pikler-Lóczy Brasil
Resposta:

Não é somente o SUPERA que pode impactar no desenvolvimento da concentração da sua filha, mas sim um conjunto de fatores e principalmente a qualidade das experiências e o ambiente que é proporcionado a ela.

O sucesso escolar começa também em casa, que junto à escola promovem o desenvolvimento de competências sociais e emocionais de qualidade: espírito inovador e colaborativo, estar aberto a novas ideias e lidar com desafios, imaginação criativa, trabalho em equipe, estabelecimento e atendimento de regras, comunicação, superação de conflitos, competição saudável, lidar com o ganhar e o perder (tolerância à frustração, ao estresse), autoconfiança, autoestima, iniciativa social, assertividade, entusiasmo.

Estas competências são a base do sucesso das competências cognitivas. Você deve ajudar sua filha, por meio de modelo, a desenvolver as funções executivas que darão a ela a construção do controle das suas ações para a vida diária.

Com 5 anos, a Juliana, tem um período de concentração muito pequeno, entre 5 a 8 minutos, isto se ela estiver em condições ideais: se os canais sensoriais (audição, visão, temperatura, equilíbrio, dor…) estão “funcionando bem”, se ela dormiu bem (qualidade e quantidade de horas), está bem alimentada (nutrição adequada), não está em uma situação de estresse contínuo´ou mesmo não esteja vivenciando no momento da aprendizagem situaçãoes emocionais que demandem energia para serem reguladas (medo, ansiedade, tristeza…) tudo isso impacta na qualidade da atenção e no tempo que ela permanece concentrada em uma tarefa. É preciso que a escola, os adultos desta escola e principalmente o professor, conheçam o neurodesenvolvimento das crianças e como se dá o processamento cerebral para se adequem tempo, espaços, recursos, estratégias de ensino, que favoreçam que as aprendizagens se organizem por meio de experiencias diversas e que envolvam muitos canais sensoriais.

Olá. Boa tarde. Minha filha de 5 anos, Juliana, está tendo problemas de concentração na escola. Dispersa muito. Acha que seria bom pra ela o Supera? - SUPERA - Ginástica para o Cérebro

2017Supera e você na Disney

Toda a conexão simples (experiências empobrecidas) que tem poucas redes de memória associadas tem mais chance de ser esquecidas. Toda a situação de aprendizagem que for empobrecida e precisar de poucos canais sensoriais de recepção dos estímulos do ambiente dará à criança maior chance de não ter interesse, e sem interesse, não há atenção.

Ahhh as crianças aprendem ser perceber!! Não! Elas imitam, eles repetem, elas reproduzem sem perceber. O que a gente quiser que tenha percepção tem que ter controle e desde muito pequeno. É preciso que as situações de aprendizagem dentro da escola e nos ambientes em que a Juliana está (família, casa dos avós, saídas com a família e amigos, passeios, seu próprio quarto, ambientes da casa) tenha coerência e seja modelo para o desenvolvimento do autocontrole, da autorregulação e que s aprendizados tenham significado para ela.  

Não adianta eu querer (ou o professor) que algo seja objeto de aprendizagem se não tem sentido para a criança (ou qualquer pessoa, independentemente da idade). Talvez a Juliana, seja aquela criança que vira para você e pergunta: “Para que que eu tenho que pintar essa folha?” ou “Para que eu tenho que ir para a sala de soneca”, ou “O que vamos fazer com estas latas, com essas letras, com esses blocos?”. Se a sua filha fizer estas perguntas, abrace-a: precisamos muito de crianças que questionem por que esta sendo feito algo e para quê será feito.

Ninguém precisa de uma atenção contínua e de um foco contínuo para dar significado. A gente não precisa ouvir cada palavra que uma pessoa diz para a gente, para entender o que se está falando.

Não preciso olhar cada imagem que é apresentado para mim para formar o conceito de um filme, para poder entender um filme. Portanto, o fato de a gente processar as informações por meio de rajadas de atenção nos torna muito rápido, desde que se tenha modelos, referenciais (pai, cuidadores s e professores), interessados em ajudá-la a construir memórias (a vivenciar as mais variadas e ricas experiências):

  1. ler muito e materiais variados (adequados para idade) para a Juliana,
  2. contar histórias,
  3. cantar para ela e com ela,
  4. brincar com ela (em casa: na sala, no quarto, em ambientes lúdicos e seguros),
  5. falar com ela, relatar o que  está fazendo, relatar como resolveu uma situação,
  6. promover brincadeiras com poucos recursos, com muitos recursos, brincadeiras faladas, cantadas…
  7. promover que ela reconte e encene histórias,
  8. permitir e favorecer momentos para que imite comportamentos (faz-de-conta) enquanto brinca, 
  9. dançar, pular, saltar, equilibrar-se, fazer atividades físicas, pintar com materiais variados em superfícies variadas, mexer na terra, na areia, na água morna, fria, gelada, modelar argila, massinha,  
  10. rir muito com ela, abraçá-la, acolhê-la, olhar para ela (nos olhinhos dela), segurar sua mão,
  11. fortalecer sua autoestima, ajudar a construir sua autonomia …

Atividades simples são as melhores para a Juliana iniciar seu treino de atenção: dê a ela instruções verbais simples e sequenciadas. Ela deverá executar esses comandos na mesma sequência, mantendo a mesma ordem. Por exemplo:

  1. “Juliana, pegue a meia azul e coloque no cesto (venha se arrastando pelo chão do quarto, por exemplo).
  2. Pegue a “girafa”, dê dois pulinhos e a coloque dentro daquela caixa”.
  3. Junte as bolas de meia atrás da porta, enquanto eu canto (no tempo de duração da canção) “meu chapéu tem três pontas”, por exemplo;
  4. Ande até aquele poste, pare, me espere lá e conte até 10.
  5. Pegue os talheres, coloque ao lado dos pratos e os guardanapos em cima.
  6. Separe 6 blocos vermelhos, 4 peças arredondadas e 2 bonecos (da caixa de blocos de construção)

Você poderá dar diversas instruções com vários comandos, estendendo o número de comandos de acordo com a capacidade de sua filha.

Acrescente pitadas extras de afeto, envolvendo-a com abraços, modulando sua voz, fazendo caretas, gestos…

Observe os progressos e comunique à escola as melhores estratégias que tem experimentado.

A Juliana precisa desenvolver a capacidade de atenção, mas somos nós, os adultos, que devemos promover as melhores experiências para este aprendizado.

Tenha em mente que o Método SUPERA pode ajudar a sua filha a treinar a atenção e a permanecer por mais tempo concentrada em uma tarefa (respeitando oneurodesenvolvimento de sua filha). Treinar a atenção é fundamental, desde pequenos, porque a atenção é a porta para o aprendizado.

Eu a convido a visitar uma de nossas Unidades SUPERA mais próxima de sua casa e a fazer uma aula grátis para saber mais como é o treinamento cognitivo do Método SUPERA:  https://metodosupera.com.br/

Solange Rolim Lous Jacob

Especialista Neuroeducação Método SUPERA

SUPERA PRESENCIAL

O Supera Ginástica para o Cérebro é voltado para todas as pessoas a partir de 5 anos, sem limite de idade. O curso potencializa a capacidade cognitiva aumentando a criatividade, concentração, foco, raciocínio lógico, segurança, autoestima, perseverança, disciplina e coordenação motora. As aulas, ministradas uma vez por semana com duração de duas horas, são dinâmicas e contagiantes, com atividades que agradam todo tipo de público.

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Criado em 2006, o SUPERA é hoje a maior rede de escola de ginástica para o cérebro do Brasil. Em um ano de operação, entrou para o sistema de franquias e hoje já possui 400 unidades no país. O curso, baseado em uma metodologia exclusiva e inovadora, alia neurociência e educação. Se você tem interesse em empreender nesta área, deixe seu cadastro em nosso site.

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