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Neurocientista
SOLANGE JACOBCientista Social com foco em Educação pela Universidade de Madri|FLACSO Argentina. Mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade de Validolid. Especialista em Educação Infantil. Especialista em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada. Membro da Red Pikler Nuestra America e Rede Pikler-Lóczy Brasil
Gerontóloga
THAÍS BENTO LIMAGerontóloga pela Universidade de São Paulo, Mestrado e Doutorado em Cognição e Envelhecimento, pela Faculdade de Medicina da USP. Presidente da Associação Brasileira de Gerontologia – ABG, nas gestões de 2011-2013, 2013-2015. Coordenadora de pesquisa de campo e de oficinas da Universidade Aberta da Terceira Idade da USP, no período de 2010-2012. Coordenadora do Grupo de Apoio Informativo da Associação Brasileira de Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas (ABRAZ) Unidade Santa Cruz.
PERGUNTA RESPONDIDA
Meu pai sofreu acidente automobilístico resultando TCE moderado e está com dificuldades de memorizar. O método supera é indicado para ele?
SOLANGE JACOBCientista Social com foco em Educação pela Universidade de Madri|FLACSO Argentina. Mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade de Validolid. Especialista em Educação Infantil. Especialista em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada. Membro da Red Pikler Nuestra America e Rede Pikler-Lóczy Brasil
Primeiramente é muito importante aproveitar a sua pergunta para falarmos de um quadro bastante comum na população que é o traumatismo cranioencefálico (TCE). Anualmente, 500.000 mil pessoas são hospitalizadas no Brasil com lesão cerebral adquirida após traumatismo cranioencefálico (TCE) no Brasil.
Entre as principais causas de TCE estão os acidentes automobilísticos (50%), quedas (21%), assaltos e roubos (12%) e atividades de lazer (10%). O TCE, costuma gerar sequelas que primeiramente são recuperadas espontaneamente (nos seis primeiros meses após o evento), e as sequelas não recuperadas neste período, podem ser ou não reversíveis.
Os indivíduos que sofreram um TCE, que é o caso de seu pai, podem, frequentemente, apresentar déficits cognitivos (memória, atenção, função executiva, velocidade de processamento de informações), alterações na personalidade e aumento das taxas relativas de transtornos psiquiátricos, particularmente depressão e ansiedade.
Recomenda-se que em casos de TCEs leves e moderados, que primeiramente a pessoa faça uma avaliação e uma reabilitação cognitiva especializada e particularizada, pois cada um apresenta necessidades e respostas diferentes aos estímulos de ginástica cerebral.
A participação em atividades como as oferecidas pela Rede SUPERA podem ser recomendáveis apenas se o seu pai se sentir confiante e interessado após uma aula demonstrativa, onde poderá compreender as instruções dos exercícios orientados.
Uma vez que diferente de outros quadros clínicos, o TCE não é uma doença neurodegenerativa. Caso contrário a melhor opção será uma reabilitação cognitiva particularizada e individualizada para que o seu pai possa se beneficiar e ter uma melhor qualidade de vida com autonomia e independência.
Eu a convido a visitar uma de nossas Unidades SUPERA mais próxima de sua casa e a fazer, junto com seu pai, uma aula grátis para saber mais como é o treinamento cognitivo do Método SUPERA e identificar, junto ao Educador da Unidade, possibilidades reais, ou não, de impacto na Metodologia na recuperação de seu pai: https://metodosupera.com.br/
Solange Rolim Lous Jacob
Especialista Neuroeducação Método SUPERA