Lílian Liang: a importância da comprovação científica

O Supera conversou com a jornalista Lilian Liang, jornalista parceira Supera, especializada em gerontologia e fundadora da Dinamo Editora. A vice-presidente da instituição, Bárbara Perpétuo, conversou com a especialista sobre a importância das evidências científicas.
Supera – Estamos aqui com a ilustre Lilian Liang. Você é uma importante jornalista que atua há muitos anos na cobertura e propagação de estudos e conteúdos científicos da área médica e também da saúde. Nos últimos anos esteve focada nas questões de envelhecimento da população e da saúde da pessoa idosa. Agora nos diga: qual é a importância para a geriatria, gerontologia e área médica, bem como para a sociedade em geral e de quem está envelhecendo a apresentação de um estudo clínico como o desenvolvido pelo Método Supera e apresentado em um simpósio satélite no 24º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia?
Lilian – A gente vive hoje em uma era de muita informação. Então, as pessoas já não aceitam qualquer coisa. Quando a gente traz uma metodologia que tem um embasamento científico que ela foi publicada em periódicos de peso, aquela metodologia ganha uma outra importância.
Isso a gente está falando tanto para o público leigo. Então uma pessoa que, por exemplo, viu um curso ou um tratamento hoje é muito mais difícil que ela compre aquilo sem verificar. E isso vale também para o profissional médico.
Então, quando a gente fala de profissionais de saúde que vão recomendar intervenções, para eles é muito importante que aquilo tenha algum tipo de comprovação científica. Então, quando a metodologia, quando a intervenção tem essa comprovação, o profissional de saúde fica muito mais seguro para recomendar aquilo para o paciente. Então, os dois lados ganham tanto o leigo – que seria o ,o familiar – quanto o profissional de saúde.
Supera – Lílian você viajou o mundo atrás dos segredos de quem chegou aos 100 anos ou mais. Agora conta para gente quais são as principais descobertas e aprendizados? As pessoas centenárias cuidam bem do seu cérebro ? E ,por último, vivem uma vida estimulante cognitivamente?
Lilian – Então.. essa viagem foi muito interessante porque a gente foi visitar lugares onde as pessoas vivem por muito tempo com boa qualidade de vida. Acho que é importante enfatizar isso. Não é só viver por muito tempo, mas viver por muito tempo com qualidade de vida. E eu acho que esses resultados são para a gente ter uma boa longevidade, uma velhice de qualidade não é o único fator que atua. São vários fatores que estão trabalhando juntos.
Tem genética tem ,mas tem alimentação; tem atividade física; tem propósito de vida; espiritualidade; tem todos esses fatores. Isso está falando como é que as pessoas centenárias, os idosos que moram nessas regiões, como eles cuidam da saúde do cérebro. São regiões de zona rural – tirando Loma Linda, na Califórnia, que é zona urbana, classe média alta como essas outras regiões são regiões zona rural condição socioeconômica classe média baixa para baixa.
E aí como é que eles estimulam o cérebro? Através de atividades em grupo, então, a socialização- eles estão com os amigos, eles estão com a família e tudo isso, de alguma maneira, estimula o cérebro desses idosos. Talvez não como uma estimulação cognitiva, como um exercício, mas tudo isso mexe com o cérebro de alguma maneira.
Então, isso ajuda também os idosos a envelhecerem com uma boa qualidade de vida – tanto de saúde física quanto de cognição. Então, a gente entrevistou por exemplo idosos com 95, 100,105 anos que estavam com a cognição muito boa porque eles estavam fazendo todas essas atividades que mexiam com o cérebro deles de alguma maneira, então, eu acho que sim. Talvez não do jeito que a gente entenda estimulação cognitiva em um ambiente de clínica, em um ambiente de ensino, mas na comunidade, eles estão estimulando o cérebro de alguma maneira, sim!
Supera – Durante sua viagem pelo mundo visitando centenários, por acaso, você observou o envolvimento da sociedade dos gestores públicos e instituições com as atividades de estimulação cognitiva através ou de atividades educacionais coletivas para a manutenção da saúde geral e do cérebro de quem é centenário e daqueles que estão envelhecendo?
Lilian – Eu acho que vale a pena esclarecer aqui, então, o que são as Blue Zones, que são regiões onde as pessoas vivem com boa qualidade de vida até uma idade extrema 100, 105 anos. E essas regiões são Nicóia,na Costa Rica, Loma Linda, na Califórnia, nos Estados Unidos, Okinawa no Japão, Itália, Icária, na Grécia e Sardenha, na Itália. Com exceção de Loma Linda ,todas essas outras regiões são regiões rurais, então, a condição socioeconômica é pior.
Então, o que a gente vê são ações da família e da comunidade para a integração desse idoso. Mas não existem ações específicas para a saúde do cérebro. Existem centros de convivência, existem centros de onde os idosos desempenham várias atividades, então, eles fazem dança, eles fazem artesanato, eles trazem lanche para comer junto. Então, assim, existem atividades para esses idosos, existe atividade física ,mas não atividades para a estimulação cognitiva, especificamente. Talvez em Loma Linda, exista. Não saberia dizer, a gente não não procurou, especificamente, por esse tema, mas Loma Linda tem mais recursos.
A gente sabe que tem saúde mais robusta, então, existem mais oportunidades. A gente conversou com uma senhora que gosta muito da questão das blue zones e dessa questão da longevidade e ela era muito adepta de ações para estimulação cognitiva, mas ela, especificamente – como população não saberia dizer, mas eu acredito que existe mais chance disso acontecer em Loma Linda do que nas outras blue zones que a gente visitou.
Supera – Muito Obrigada!
Lilian – Obrigada!
Para assistir a entrevista clique aqui.
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