O que a ciência diz sobre o jejum de dopamina
Se você já se pegou mexendo no celular enquanto devia estar estudando ou não resiste em dar aquela olhadinha nas redes sociais mesmo quando não podia fazer isso, esse artigo é para você. Nessa matéria vamos falar sobre o que é o jejum de dopamina e como ele pode ajudar o seu cérebro a ter mais concentração, foco e produtividade.
Em um mundo rodeado de tecnologias, dispositivos eletrônicos, redes sociais, ícones, notificações e tudo o que envolve o digital, têm sido cada vez mais difícil manter a concentração, o foco e bons índices de produtividade. Isso porque sentimos a necessidade de estar sempre conectados e ligados às últimas notícias. Mas isso nem sempre pode trazer benefícios…
No Vale do Silício, localizado na parte sul da região da Baía de São Francisco, o jejum de dopamina tem sido uma das formas encontradas para treinar o cérebro e manter o foco e a concentração em alta. Jejum de dopamina foi um termo foi cunhado pelo psicólogo e tecnólogo Cameron Sepah, como uma prática para escapar de comportamentos compulsivos e reprogramar o cérebro com o intuito de melhorar seu desempenho e eficiência.
Não se engane: o jejum não tem nada a ver com dietas alimentares. Sobretudo, a técnica envolve privar seu cérebro de todos os estímulos externos que envolvam a liberação de dopamina. Isso inclui desligar todos os dispositivos móveis, evitar redes sociais e ingerir certos alimentos, enfim, todas aquelas atividades que nos proporcionam prazer.
O que é a dopamina e como liberamos?
Primeiramente é importante saber que nosso cérebro possui diversas substâncias químicas liberadas em situações específicas e com funções também específicas. A serotonina, por exemplo, é responsável por regular nosso humor, nosso ciclo do sono e o apetite (entre outras milhares de coisas). Já a dopamina, assunto deste artigo, cumpre um papel igualmente fundamental, pois controla as emoções e o sistema de recompensa do nosso cérebro (que é aquela sensação de bem-estar toda vez que desempenhamos uma atividade prazerosa ou comemos algo de que gostamos, como chocolate, por exemplo).
Então todas as vezes que sentimos prazer e bem-estar a dopamina está sendo liberada em nosso cérebro. Parece não haver problema nisso, não é mesmo? Mas o que acontece é que o nosso cérebro está sempre buscando formas de se satisfazer, de liberar a tal da dopamina.
Nem sempre as atividades que precisamos desempenhar são tão prazerosas, e como nosso cérebro gosta de sentir prazer, ele pode nos atrapalhar ao buscar pelo bem-estar e tirar a nossa concentração em uma atividade que é importante em nossa vida.
Aqui vai um exemplo.
Uma situação bem comum é quando damos a famosa escapadinha do horário de estudo, leitura ou trabalho para navegar nas redes sociais, assistir vídeos ou desempenhar qualquer atividade que gostamos ao invés de fazer aquilo que realmente precisamos. São numerosos os casos de pessoas que não conseguem se concentrar em suas atividades, pois buscam satisfação em outras coisas, como ficar nas redes sociais, por exemplo.
Embora sejam prazerosas, essas atividades nos impedem de realizar nossas obrigações e tornam o processo de produção menos eficaz. A falta de concentração e foco pode interferir em nosso desempenho e na qualidade com que realizamos determinadas atividades.
A busca por dopamina pode ser um caminho perigoso.
Agora que você já entendeu o que é a dopamina, vamos entender como funciona o jejum de dopamina.
O que é o jejum de dopamina?
O jejum de dopamina é uma técnica de abstenção das fontes de prazer, cujo intuito é proporcionar mais foco e produtividade quando regulado os níveis de dopamina em nosso cérebro. Para que isso aconteça é necessário abrir mão de atividades que nos proporcionam prazer, isso incluí:
- Navegar nas redes sociais;
- Contato físico com pessoas;
- Assistir um filme ou a um seriado;
- Ingerir certos alimentos, especialmente aqueles que nos dão prazer (chocolate, fast-food, doces e balas).
Jejum de dopamina: isso faz mesmo sentido?
Para Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA, não “Isso não faz o menor sentido! Toda vez que usamos explicações reducionistas e simplistas demais para qualquer mecanismo neurofisiológico o resultado será uma grande “neurobobagem”. É um erro absurdo tratar a dopamina como se fosse um botão que liga ou desliga o prazer, ou que alimenta vícios. Não é assim que funciona. Esse termo “jejum de dopamina” nem condiz com a realidade – não temos o poder de controlar intencionalmente a regulação bioquímica do cérebro. Se fosse fácil assim, não precisaríamos de psiquiatras, nem dos medicamentos psiquiátricos, nem de neurologistas e neurocientistas estudando as desordens do cérebro.
Talvez você esteja se questionando: Por que eu abriria mão de todas as coisas que me dão prazer? No entanto, o jejum de dopamina, segundo seus adeptos, não tem a ver com acabar com as atividades e coisas que você gosta de fazer. Na verdade é sobre deixá-las temporariamente de lado, pelo menos por um tempo, qualquer atividade que envolva prazer para que você consiga controlar seus impulsos e criar resistência às tentações e vencer os maus hábitos.
Mas então, o que fazer para ter mais foco e produtividade?
A principal função defendida pelos usuários do ‘jejum de dopamina’ é mudar a nossa relação com esse neurotransmissor. Para eles, ao abster de todas as suas fontes de prazer você combate seus vícios e maus hábitos e tem mais controle sobre suas vontades. Essa prática o tornaria mais resistente às tentações e proporcionaria maior sensação de controle em sua vida e durante a execução de uma tarefa importante.
Para a especialista do SUPERA, no entanto, não existe receita para melhorar resultados de produtividade que sirva para todas as pessoas. “É possível assumir 4 premissas de comportamento que serão sempre bem-vindas. São elas: Se manter saudável – isso envolve alimentação, atividade física, sono e relacionamentos interpessoais, se mantenha aprendendo – só melhoramos em produtividade de qualquer coisa se estivermos sempre treinando e estudando, exercite seu senso crítico – Desconfie das receitas milagrosas e busque sempre as fontes corretas e Invista em autoconhecimento – Seja por meio da psicologia ou da psicanálise”, concluiu Livia.
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