Especialista explica o que é inteligência

Publicado em: 17/06/2016 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Solange Jacob

Solange Jacob, pedagoga e cientista social

Solange Jacob, diretora pedagógica do SUPERA, concedeu uma entrevista sobre inteligência à revista Segredos da Mente.

Nesta entrevista, Solange fala sobre o desenvolvimento da inteligência, quais são as capacidades para aprender, de acordo com Howard Gardner e a importância dos exercícios para o cérebro para uma mente saudável.

Como podemos, exatamente, definir o conceito de inteligência? Ela é algo estagnado ou pode ser desenvolvida continuamente? Existe alguma idade com melhor potencial de desenvolvimento?

Inteligência é a força que direciona o organismo para se modificar e modificar a estrutura do pensamento e reação para responder às necessidades que aparecem. Ser inteligente é ser capaz de adaptar-se a diferentes situações e lidar com elas com sucesso, compreender ideias complexas e utilizar diferentes formas de raciocínio. Quer dizer: uma pessoa inteligente, é aquela que é mais modificável, mais adaptável: aprende mais e melhor a partir de experiências, mantém as informações na memória de curto prazo, armazenam e recuperam informações na memória de longo prazo, manipulam simultaneamente informações na memória de trabalho, tem a capacidade de gerar, perceber, analisar e transformar imagens visuais e analisar e sintetizar padrões sonoros, rapidez de processamento e execução, velocidade de ação e decisão e habilidades associadas ao conhecimento adquirido na compreensão de textos e na expressão escrita.

Sabe-se que um cérebro jovem é mais maleável, ou seja, tem condições melhores de criar conexões em maior quantidade e qualidade. Mas o cérebro pode ser modificado ao longo de toda a vida pelas experiências. O cérebro pode gerar novas células cerebrais, até mesmo em idade avançada.  Se o cérebro é estimulado, em qualquer estágio da vida ele irá se adaptar, regenerar e ser mais eficiente.  Nosso cérebro é constantemente esculpido pelas nossas experiências.

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No que consiste a teoria das inteligências de Howard Gardner? Quais são seus tipos? Poderia falar exercícios para o cérebroum pouco de cada uma delas?

Segundo Gardner, temos diversas capacidades para aprender que variam de acordo com a condição genética e as experiências pelas quais passamos. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Ele denominou oito tipos de inteligência, mas nós temos inúmeras formas de aprender. Existem diversos tipos de inteligência, cada qual relacionado a diferentes “redes” do cérebro.

Para Gardner:

Linguística – Encontrar as palavras certas para se expressar. Usar a fala e a escrita para atingir os objetivos.

Físico-cinestésica – Coordenar sua mente com o seu corpo

Interpessoal e Intrapessoal – Entender os sentimentos e motivações das pessoas e entender a si mesmo, entender o que sente e o que quer.

Lógico-matemática – Fazer e provar quantificações e hipóteses e fazer deduções.

Musical – aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.

Espacial – Capacidade de “visualizar” conceitos abstratos e pensar em forma de imagens

Naturalista – Entender os seres vivos e a natureza

Existencial – refletir sobre questões fundamentais da vida humana.

O que exatamente é o teste de QI? Podemos considerá-lo como um parâmetro absoluto para medir a inteligência de uma pessoa? Por quê?

A sigla QI significa “quociente intelectual”, então testes de QI são apenas um método imperfeito de medir certos aspectos da habilidade intelectual. Tem a intenção de medir o potencial intelectual da pessoa e a inteligência geral, o que chamamos de fator G. Não podemos considerá-lo um parâmetro absoluto porque ele é muito simplificado. Testes de QI são desenvolvidos para medir as habilidades gerais de resolver problemas e entender conceitos, mede o desempenho para responder a perguntas. Isso inclui habilidades de raciocínio, de solução de problemas, de relacionar assuntos e de armazenar e resgatar informações.

Nós entendemos o cérebro de forma integrada e harmoniosa, entre competências cognitivas e socioemocionais, não como um objeto a ser medido, com propriedades fixas ou estáticas.

Quais são os principais exercícios e estímulos (exemplo: atividades físicas, relações sexuais) que podemos fazer para ficarmos mais inteligentes? De que forma esse tipo de exercício atua em nosso cérebro?

Para potencializarmos o nosso cérebro, precisamos praticar exercícios que provoquem mudança no funcionamento e na estrutura do cérebro. Para um exercício, ou um comportamento afetar o cérebro precisa ser uma experiência mais completa que a experiência usual, familiar, rotineira. Um comportamento conhecido não afeta a neuroanatomia de forma tão significativa quanto o comportamento novo e familiar.

Existe um curso voltado especificamente para isso, o SUPERA, que trabalha com seis ferramentas pedagógicas: o ábaco (instrumento milenar para cálculos), apostilas exclusivas, jogos de tabuleiro, jogos virtuais desenvolvidos por neurocientistas, dinâmicas em grupo e as neuróbicas (exercícios que funcionam como uma aeróbica para os neurônios). Com a prática dos exercícios para o cérebro, aumentamos a reserva cognitiva porque estimulamos a construção de sinapses e a qualidade das conexões, potencializado assim habilidades como memória, concentração, raciocínio e criatividade.

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