7 dicas de como ajudar meu filho a fazer amigos
Você já se perguntou: ‘’como ajudar meu filho a fazer amigos?’’ A dificuldade costuma afligir muitos pais, principalmente ao perceberem dificuldades na socialização das crianças. Isso pode ser notado quando elas evitam continuamente o contato com outros pequenos ou adultos, por exemplo.
Então, se identificou com a situação? É importante lidar com essa dificuldade desde cedo para prevenir também as consequências futuras para a criança, especialmente em fases de desenvolvimento. De todo modo, é natural que os resultados surjam aos poucos e seja necessário ter muita paciência.
Então, quer encontrar a resposta para o questionamento ‘’como ajudar meu filho a fazer amigos?’’ Listamos 7 dicas úteis para você. Continue a leitura e fique por dentro!
1. Ofereça suporte emocional
Como visto, algumas crianças têm mais dificuldade de socializar com as pessoas, seja por timidez, sofrer bullying ou qualquer outro motivo. Seja como for, é importante ter empatia e oferecer suporte emocional para facilitar a socialização.
Isso significa escutar o que os filhos sentem para validar os sentimentos e contribuir para eles se expressarem. Entre outros benefícios, esse tipo de suporte emocional ajuda a desenvolver a inteligência emocional das crianças.
Sendo assim, pode ser mais fácil naturalizar o término de amizades — como quando os amigos mudam de colégio ou cidade, por exemplo. Logo, a pressão para fazer novos amigos ou buscar a reconciliação dos antigos é reduzida.
Além disso, crianças com maior inteligência emocional são mais preparadas para lidar com rejeição, ser compreensíveis e afetuosas com os demais. Todas essas são qualidades úteis para o surgimento de novas amizades.
2. Incentive a interação
É comum que algumas crianças tenham uma rotina mais isolada, principalmente quando ficam muito tempo no celular ou na televisão. Naturalmente, isso dificulta a socialização com outras pessoas e, aos poucos, torna mais difícil reverter essa situação.
Por esse motivo, é fundamental que os pais ou responsáveis pelas crianças ofereçam oportunidades para incentivar a interação. Isso pode ocorrer ao visitar com mais frequência seus amigos e familiares que tenham crianças da mesma faixa etária.
Assim, os pequenos desenvolvem a comunicação e aprendem a se relacionar em diferentes contextos. Se não for possível visitar outras pessoas que convivam com crianças, também é válido frequentar parques, shoppings e demais ambientes que possam ter outros pequenos para socialização.
É uma lógica similar a construção de amizades para adultos. Isto é, nem sempre é possível conseguir isso virtualmente e com poucas saídas de casa. No entanto, ao frequentar livrarias, festas, restaurantes e outros eventos, se torna mais fácil fazer amigos.
3. Convide outras crianças para a sua casa
Nem todos os pais gostam de lidar com outras crianças em casa. Afinal, a responsabilidade é dobrada e, muitas vezes, a bagunça também. No entanto, para ajudar no desenvolvimento de amizade dos seus filhos, é muito importante convidar outras crianças para a sua casa e promover atividades recreativas.
Essa é uma maneira de criar oportunidades para criar laços, que nem sempre ocorre nos demais ambientes. E ainda, por estarem no próprio lar e próximos dos pais, as crianças podem se sentir mais confiantes e à vontade para interagir.
Além disso, esse tipo de convite demonstra que você apoia o surgimento de novas amizades na vida do seu filho. Essa atitude pode servir como estímulo, já que as crianças costumam valorizar muito opinião dos pais. Logo, ao ter esse ‘’aval’’ a socialização tende a ser facilitada.
4. Conte histórias sobre amizade
Em algumas situações, as crianças têm dificuldade em fazer amigos porque, por algum motivo, não percebem a importância disso. Uma maneira de quebrar essa impressão é quando os pais contam histórias sobre amizade, como aventuras e diversões passadas.
Assim, mesmo que inconscientemente, os filhos podem ficar mais abertos a construir laços sociais. Além disso, ouvir sobre as suas histórias de amizades também é útil para fornecer lições sobre respeito, companheirismo, lealdade, confiança e outros valores. Dessa maneira, as crianças sabem o que deve ser oferecido em uma relação como essa.
5. Dê o exemplo
É igualmente importante dar o exemplo para que seus filhos tenham com o que se inspirar. Isso significa vivenciar os seus laços sociais, mesmo com as dificuldades de encontros na vida adulta.
Além de cultivar esses laços, a maneira como você lida com eles ainda deixa lições para os seus filhos. Então, é importante ter empatia, escuta ativa, gratidão e compaixão e muitas outras qualidades ao lidar com os seus amigos.
Como visto, a maneira como você vivenciar as suas amizades impacta na percepção dos seus filhos. Portanto, é preciso se dedicar para também ter momentos de socialização, seja em idas ao cinema, caminhadas, café, entre outras atividades.
6. Tente manter a neutralidade
Já entendemos a sua preocupação em ajudar os filhos a fazerem amigos. Contudo, é essencial que essa busca não ultrapasse os limites a ponto de influenciar nas decisões dos pequenos. Isto é, as crianças precisam ter liberdade para aprender com seus erros e se reconciliar com os amiguinhos.
Se os pais opinam muito sobre isso, pode passar a impressão de críticas a escolha das crianças. Então, é possível que elas se fecham para o desenvolvimento de amizades, por internalizarem que não sabem fazer isso sozinhas. Portanto, tente manter a neutralidade, com exceção de situações abusivas, em que seja necessária uma intervenção.
7. Respeite a personalidade do seu filho
Por maior que seja o seu desejo da criança socializar com facilidade e desenvolver inúmeros amigos, não force a barra! Algumas pessoas têm a personalidade mais reservada e podem ter naturalmente dificuldade em fazer amizades. Contudo, isso não é necessariamente um problema, caso eles consigam fazer poucos e bons amigos.
E aí, conseguiu responder à dúvida ‘’como ajudar meu filho a fazer amigos?’’ Como visto, é preciso deixar a superproteção de lado para que as crianças tenham autonomia e comecem a vivenciar novas experiencias durante a infância. Afinal, elas são essenciais para o desenvolvimento dos pequenos e pode evitar diversas consequências negativas na fase adulta.
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