Carnaval, música… e cérebro!

Publicado em: 25/02/2022 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

No segundo ano depois da pandemia de COVID-19, o carnaval segue ainda contido. Mesmo sendo realizado de forma pontual em alguns lugares do país, milhares de pessoas aproveitarão os dias de folga para estar com os amigos, família e claro: ouvindo algumas das músicas mais tocadas nesta época do ano.

Seja uma marchinha ou em um novo hit do verão, sempre que o carnaval se aproxima, os artistas ficam ansiosos para saber quem vai emplacar o hit do ano.

Nós e os sons

No nosso cérebro, essa percepção funciona de forma curiosa. Perceber a música depende de uma cadeia de sinais eletroquímicos que chegam no ouvido e ao córtex auditivo. A partir daí, o som é interpretado de acordo com seu ritmo, tom, timbre, harmonia e localização espacial. 

Carnaval, música... e cérebro! - SUPERA - Ginástica para o Cérebro

Isso acontece desde cedo na nossa vida, pois a musicalidade é uma das formas mais antigas de dar sentido ao ambiente em que estamos, muito antes mesmo das palavras.

Desde quando um bebê está na barriga da mãe, ele é estimulado por sons – os sons do corpo dela, dos batimentos cardíacos e das vozes.

O córtex auditivo conecta a percepção musical com as memórias, associa com as experiências e o contexto do momento e aperfeiçoa a comunicação e linguagem, ou seja, todo o cérebro está mobilizado ao som de uma boa música.

Se o cérebro está imerso no som e seus ritmos elétricos mudam conforme o ritmo da música, o corpo também vai ser influenciado por ela, sendo que os batimentos cardíacos e a frequência respiratória também “dançam”.

Ritmos do carnaval e sensações

Se a música também é uma das formas de comunicação humana, quais mensagens trazem os muitos ritmos do Brasil no carnaval?

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Marchinhas, samba-enredo, pagode, frevo, axé, funk e MPB são só alguns exemplos das milhares de possibilidades típicas do nosso país, mas todos concordamos que a principal característica comum dos hits de carnaval é o ritmo agitado, batidas contagiantes e muito alto astral. Todos esses ritmos trazem mensagens de energia, força e reconstrução das lendas e histórias de um povo.

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“Conectar nosso cérebro com essas expressões trará os sentimentos das histórias que dizem muito sobre as características dos lugares em que nasceram tais ritmos e sobre a diversidade da nossa cultura”, lembrou Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro.

Como a música atua no nosso cérebro

Sabendo de todas estas conexões, físicas e sentimentais, é possível afirmar que a música mexe com os neurônios e as emoções. Músicas alegres e cheias de energia são capazes de melhorar nossa percepção espacial, melhorar o humor e ativar a memória.  A música pode, também, facilitar a intimidade e a aproximação física das pessoas em momentos coletivos e aumentar o engajamento em tarefas nos momentos mais individuais.

Você escolhe uma música pela emoção que está sentindo ou pela emoção que quer sentir?

Uma publicação dos departamentos de psicologia das universidades de Berkeley, Amsterdam e Toronto apontou 13 tipos distintos de emoções que pessoas de 2 culturas diferentes relatam ao ouvir música de diferentes tipos.

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Essas 13 variedades distintas de experiência subjetiva que correspondem a qualidades da música que evocam sentimentos semelhantes na China e nos Estados Unidos foram: “divertido”, “irritante”, “ansioso/tenso”, “bonito”, “calmo/relaxante/sereno”, “sonhador”, “energizante/estimulante”. para cima”, “erótico/desejoso”, “indignado/desafiador”, “alegre/alegre”, “triste/deprimente”, “assustador/com medo” e “triunfante/heróico”. 

Este estudo também discutiu algumas associações que o cérebro faz entre os sons para estimular uma ou outra emoção. Por exemplo, a associação da música com uma sensação “erótica/desejada” pode vir da exposição prévia em ambas as culturas a músicas tocadas em cenas românticas nos filmes. Já a música “indignada/desafiadora” tende a envolver um timbre “rosnado”, semelhante às expressões vocais ameaçadoras em várias espécies de animais.

Se então a música não é apenas processada no cérebro, mas afeta seu funcionamento, podemos usá-la para ter benefícios emocionais e físicos?

Podemos sim! É a área de estudo da musicoterapia – que busca entender como as melodias e sons ajudam a prevenir ou tratar doenças e manter a qualidade de vida. 

Escolher bem as músicas que fazem parte do seu dia a dia é um hábito que tem o potencial de auxiliar no desenvolvimento de competências motoras, cognitivas, emocionais e linguísticas. Um bom exemplo são os resultados positivos que muitos estudos demonstram sobre a musicoterapia em pessoas com doenças neurodegenerativas, como a Doença de Alzheimer, em que estimular a memória musical — que é uma das últimas a ser afetada — proporciona a conexão do indivíduo com sua própria identidade. 

Na infância, a música contribui muito com o desenvolvimento da comunicação e da consciência do corpo, sendo que os pequenos podem melhorar comportamentos como a indisciplina e a timidez, além de refinar sua coordenação motora.

Ou seja, a música traz conforto emocional e vínculo, do bebê até o idoso com Alzheimer!

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Confira alguns benefícios de escolher sua playlist para este carnaval e, independente das festas, se divertir muito!

  • Música ativa todo o cérebro, e uma das áreas é o hipocampo, diretamente ligado à memória;  

  • Músicas melhoram seu humor porque facilitam a liberação de endorfinas, substâncias vinculadas a bem-estar e analgesia.

  • A memória musical é uma das últimas a ser afetada na doença de Alzheimer. As pessoas costumam se lembrar sempre de músicas marcantes na vida e conseguem resgatar essas memórias;

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1 comentário para "Carnaval, música… e cérebro!"

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  • Consuelo Freire de souza disse:

    Não gosto muito da festa de.carnaval, mas anos musicas inclusive os sambas enredos e.marchinhas. muito boas.

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