A memória não é uma habilidade, mas sim um subsistema!

Publicado em: 06/06/2024 Por Supera

A memória é a capacidade do cérebro de armazenar, manter e recuperar informações. Esse processo é fundamental para aprender, tomar decisões e realizar tarefas diárias. A memória pode ser dividida em diferentes tipos, cada um com suas próprias características e funções específicas.

A memória não é uma habilidade, mas sim um subsistema! - SUPERA - Ginástica para o Cérebro

A memória apresenta duas grandes divisões: Memória de Curto Prazo e Memória de Longo Prazo.

Na memória de curto prazo, temos a memória operacional

A memória de curto prazo, também chamada de memória operacional, retém informações por um curto período (cerca de 20 a 30 segundos) e possui a capacidade limitada (normalmente de 5 a 9 itens). Pode ser utilizada para atividades como resolver problemas, ler ou fazer cálculos mentais. Esta função é essencial para o processamento imediato de informações e para realizar tarefas cognitivas no momento.

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Na memória de Longo Prazo, temos os subsistemas de memória explícita e implícita.

A memória de curto prazo tem a função de armazenar informações por períodos mais longos, logo, as informações retidas podem durar de horas e até se estender por todo o curso de vida. Esse subsistema é dividido em dois tipos principais: a memória explícita e a memória implícita.

Memória Explícita

A memória explícita envolve a recordação consciente de informações.

  1. Memória Semântica: Esta parte da memória explícita armazena fatos e conhecimentos gerais, como nomes, datas e conceitos. Ela nos permite entender o mundo ao nosso redor e se baseia em informações que acumulamos ao longo do tempo.
  2. Memória Episódica: Também parte da memória explícita, esse subsistema armazena eventos pessoais e experiências, como lembranças de uma festa ou uma viagem. Essa memória nos ajuda a relembrar eventos específicos que aconteceram em nossa vida e está ligada ao contexto temporal e espacial.

Memória Implícita

A memória implícita envolve habilidades e aprendizagens que não requerem a lembrança consciente.

  1. Condicionamento: Este tipo de memória implícita refere-se ao aprendizado de associações entre estímulos, como associar o som de um alarme a um incêndio.
  2. Priming: Priming é a influência de uma experiência anterior sobre a resposta a um estímulo posterior, mesmo sem estarmos conscientes disso. Por exemplo, ver a palavra “fruta” pode ajudar a lembrar da palavra “maçã” de forma mais fácil.
  3. Procedimento: Esta memória armazena habilidades e procedimentos, como andar de bicicleta ou tocar um instrumento musical. Essas habilidades são realizadas automaticamente depois de aprendidas e não exigem uma lembrança consciente para serem executadas.

Esses subsistemas de memória trabalham juntos de forma integrada, permitindo que armazenemos, processemos e recuperemos informações de maneira eficiente. Eles sustentam todas as nossas atividades cognitivas e comportamentais, tornando possíveis desde ações simples até as mais complexas.

Agora que você já conhece os principais subsistemas de memória, que tal treiná-la para potencializá-la para manter o cérebro ativo por mais tempo?

Laydiane Alves Costa – Gerontóloga pela Universidade de São Paulo (USP), Pós-graduanda em Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e membro do Grupo de Estudos em Treino Cognitivo (GETEC). Assessora científica do projeto de pesquisa de validação do Método SUPERA.

Profª Msc. Gabriela dos Santos  Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Gerontologia pela Universidade de São Paulo (USP), Graduada em Gerontologia pela USP, com Extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca. Membro do Grupo de Estudos em Treino Cognitivo da Universidade de São Paulo.

Profa. Dra. Thais Bento Lima da Silva – Gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP). Mestra e Doutora em Ciências com ênfase em Neurologia Cognitiva e do Comportamento, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Docente do curso de Bacharelado e de Pós-Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É parceira científica do Método Supera. Coordenadora do Grupo de Estudos em Treino Cognitivo da Universidade de São Paulo.

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