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Neurocientista

foto do especialista SOLANGE JACOB
Cientista Social com foco em Educação pela Universidade de Madri|FLACSO Argentina. Mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade de Validolid. Especialista em Educação Infantil. Especialista em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada. Membro da Red Pikler Nuestra America e Rede Pikler-Lóczy Brasil

Gerontóloga

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Gerontóloga pela Universidade de São Paulo, Mestrado e Doutorado em Cognição e Envelhecimento, pela Faculdade de Medicina da USP. Presidente da Associação Brasileira de Gerontologia – ABG, nas gestões de 2011-2013, 2013-2015. Coordenadora de pesquisa de campo e de oficinas da Universidade Aberta da Terceira Idade da USP, no período de 2010-2012. Coordenadora do Grupo de Apoio Informativo da Associação Brasileira de Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas (ABRAZ) Unidade Santa Cruz.

PERGUNTA RESPONDIDA

Minha filha tem doze anos e não consegue tirar nota na escola por mais que ela estude. Ela diz que da um branco na hora. É memória?

foto do especialista SOLANGE JACOB
Cientista Social com foco em Educação pela Universidade de Madri|FLACSO Argentina. Mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade de Validolid. Especialista em Educação Infantil. Especialista em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada. Membro da Red Pikler Nuestra America e Rede Pikler-Lóczy Brasil
Resposta:

Memória é aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Como diz Ivan Izquierdo, neurocientista (2002): “gravamos” aquilo que aprendemos, “lembramos” aquilo que gravamos, portanto, o que foi aprendido. E aprender está ligado diretamente à atenção. 

Como podemos nos recordar daquilo que não prestamos atenção?

Treinar a atenção é a chave para aprender a focar no que se está fazendo e evitar os distratores. Com esta idade de 12 anos a sua filha tem um período médio de tempo atencional de 8 a 12 minutos. O treino de atenção pode ajudá-la a se manter atenta, por esse tempo, com mais qualidade.

Como as informações ficam mantidas na mente o tempo suficiente para utilizá-las, mesmo quando estamos fazendo outras tarefas, como se fosse um depósito tem­porário de informações, é preciso ATENÇÃO, quando estamos profundamente concentrados, e quando são significativas para nós, para que uma informação seja gravada mais facilmente como memória.

Sua filha precisa também ter motivação para aprender.

Aprender para o cérebro é repetição, o exercício de habilidades cognitivas, curiosidade, interesse e motivação. Quanto maior a motivação e a emoção que se coloca num determi­nado acontecimento, mais facilmente será o resgate em nossa memória.

Entenda que repetir uma informação, não é decorar. Se a tentativa for “decorar” sem dar significado ao que está aprendendo, ela conseguirá reproduzir a informação por pouco tempo, daí o “aparecimento do branco na hora da prova”.

Repetição é usar a informação e or­ganizá-la mentalmente para permitir que se relacione com o que já se sabe, com as informações que já tem, associando novas informações ao conhecimento anterior.

Ela também deve considerar as seguintes dicas e prepara-se com antecedência.

Minha filha tem doze anos e não consegue tirar nota na escola por mais que ela estude. Ela diz que da um branco na hora. É memória? - SUPERA - Ginástica para o Cérebro

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  1. Treinar a sua atenção: melhorar a atenção significa melhorar sua memória. A atenção é a porta de entrada para as informações que são captadas pelos vários sentidos do nosso corpo. Quando isto acontece, as in­formações que recebemos chegam ao cérebro e são selecionadas conforme a prioridade que serão proces­sadas.
  2. Saiba o que vai estudar: defina metas diárias de estudo e o conteúdo a ser estudado. Defina o tempo ne­cessário para estudar todos os conteúdos até o dia do teste.
  3. Resgate o que já sabe: recorrer às anotações, ao que foi discutido em sala de aula, as imagens apresentadas, títulos, gráficos.
  4. Ler em voz alta. Observar o que mais lhe favorece (em voz alta ou silenciosamente).
  5. Fazer anotações durante a leitura: use palavras chave, resuma em tópicos, sintetize as informações, ex­plique para “si mesmo” o que está estudando. Divida o seu texto em partes, (use uma linha traçada com lápis, mesmo) e durante a leitura faça anotações na própria página e na parte que está lendo: palavras chave, palavras importantes, nomes próprios e datas, o que for importante para lembrar.
  6. Grifar no texto as informações principais: grifar não é colorir o texto. Grifar as informações que serão gati­lhos das redes semânticas. As que serão utilizadas para resgatar os conteúdos.
  7. Fazer intervalos breves, em média a cada 30-35 minutos: Preveja na sua organização de estudos estes inter­valos. Só não vale consultar o feed de notícias, ler mensagens das redes sociais neste intervalo. Aproveite para se hidratar, esticar as pernas, “levantar a cabeça e olhar para fora”!
  8. Elaborar questões sobre o assunto e responda às questões elaboradas por seu professor ou guia de estudos: elaborar perguntas é um processo mais complexo do que dar respostas e isto é um ótimo exercício para fixar o conteúdo e verificar os pontos que estão falhos.
  9. Ficar atento aos horários de sono e alimentação: durma a quantidade adequada às suas necessidades e mantenha os horários de se alimentar e dormir.
  10. Novidade, variedade e grau de desafio crescente e constante é o que você precisa para fortalecer as suas conexões cerebrais: quanto mais ativas as diferentes áreas do cérebro e suas conexões, mais fortes e sau­dáveis elas ficam: um cérebro ativo é um cérebro saudável, para isso mantenha seu contato e atividades sociais, leia muito (leitura de qualidade e variada), mantenha em dia sua atividade física e equilibre os de­safios com suas capacidades mentais: nem fácil a ponto de provocar desinteresse e nem difícil a ponto de gerar estresse tóxico.

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Solange Rolim Lous Jacob

Diretora Pedagógica Nacional Método SUPERA

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