Solidão materna na velhice precisa estar no radar das famílias

Quase 20% das mulheres da América Latina enfrentam solidão na maturidade; assunto ainda é pouco explorado
A solidão na maturidade é uma realidade ainda invisibilizada, embora já seja considerada um problema de saúde pública pela OMS (Organização Mundial de Saúde), atingindo 18,8% das mulheres da América Latina, segundo dados coletados no último Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia.
Um estudo publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da ENSP/Fiocruz indicou que, no Brasil, a sensação de solidão começa ainda mais cedo: 16,8% das pessoas com mais de 50 anos sentem-se sós o tempo todo, e 31,7% às vezes – sendo ainda mais forte em mulheres com 60 anos ou mais.
”Com os filhos crescidos, cuidando das próprias vidas, essas mulheres se veem sem uma função social nesse núcleo familiar e isso acaba afetando sua saúde emocional, gerando uma crise existencial, por isso, é importante que os filhos olhem para isso com carinho”, explica a diretora pedagógica do Supera, Patrícia Lessa.
A solidão na maturidade atinge uma parcela significativa de idosos que sofrem por falta de conexão com um grupo humano. A falta de companhia e de relações de qualidade tem impacto no desempenho dos idosos no dia a dia. O isolamento social tem sido identificado como um fator de risco para o desenvolvimento de demências como o Alzheimer.
“Essa sensação de solidão reflete num estilo de vida inativo e falta de estímulos cerebrais, gerando um ambiente interno favorável ao desenvolvimento de demências. O ser humano precisa estar cercado de gente, com relações de afeto sólidas para que o corpo todo – e o cérebro em especial – consiga funcionar adequadamente, é biológico”, avalia Patrícia.
Especialistas alertam que não se trata, apenas, da quantidade de interações que a pessoa tem, mas é a qualidade dessas relações que vai evitar os sentimentos de angústia e medo nos idosos. Quando se fala em conexão social é preciso considerar a estrutura, ou seja, o número de interconexão e rede de apoio, e a qualidade, isto é, a oferta de infraestrutura e afetos na rede.
Campanha ressignifica papéis familiares abordando solidão materna
O Supera, empresa educacional de estimulação cognitiva, escolheu um mote inusitado para a campanha de Dia das Mães 2025: “até as mães se sentem sozinhas, mas é no despertar da mente que a transformação começa” é a mensagem que dá o start em toda a narrativa.
“Partimos da ideia de que a maternidade é, por si, transformadora e também se transforma com o passar do tempo. Quando os filhos crescem e seguem seus caminhos, surgem novos desafios: o reencontro consigo mesma, a busca por novos propósitos e o desejo de continuar sendo um porto seguro, mesmo à distância. Esse foi o nosso ponto de partida”, explica a analista de branding do Supera, Giovana Richieri.
O filme da campanha ainda busca sensibilizar o público para a temática da solidão na maturidade. Fechando o vídeo, a mensagem “existem presentes que não se embrulham. O cuidado que começa hoje dura para sempre” reforça o papel da estimulação cognitiva como medida de prevenção de demências e promoção da qualidade de vida para mães idosas.
“Nossa comunicação parte da ideia de que a velhice é, apenas, mais uma etapa do desenvolvimento humano. Acreditamos que todos estamos em um processo contínuo de envelhecimento e a longevidade precisa ser tratada com seriedade e estratégia”, resume a vice-presidente da instituição, Bárbara Perpétuo.
Clique aqui para conferir o vídeo da campanha.
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