SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Dia mundial de prevenção de quedas na pessoa idosa

          

Durante o envelhecimento dito normal, há um declínio natural e esperado nas funções cognitivas em consequência de sua relação com processos fisiológicos que se modificam com a idade.

No entanto, é importante observar se estas mudanças não estão afetando a capacidade funcional da pessoa idosa, o que viria a caracterizar um envelhecimento cognitivo patológico.   

            Estudos indicam que idosos com comprometimento cognitivo, se comparados à população idosa em geral, caem mais vezes.

Hoje os episódios de quedas em idosos são considerados um grave problema de saúde pública, por provocarem, complicações à saúde que podem ou não ser irreversíveis, além da insegurança (medo de cair novamente), é importante intervir nos fatores de risco para a sua ocorrência ser reduzida.

Baixe aqui gratuitamente o Manual de prevenção de quedas da pessoa idosa

             Equilíbrio sensorial e sua importância

 A regulação do controle postural tem sua dependência relacionada ao corpo e as características do ambiente, portanto para que isso ocorra, é primordial a troca de informações entre ambos, organismo humano e ambiente, sendo assim, entende-se que é a partir dessa interação que começa o processo de construção do equilíbrio humano.

É possível afirmar que consequentemente à medida que o ser humano envelhece, os sistemas sensoriais responsáveis pelo controle postural são afetados negativamente, pois ocorre a diminuição da reserva funcional do idoso, ou até mesmo pelas doenças que acometem com frequência essa faixa etária e infelizmente o indivíduo fica mais vulnerável ao desequilíbrio corporal, resultando em muitos casos de quedas.

Eventos de quedas na pessoa idosa, podem resultar em riscos mais graves, como por exemplo:

-Fraturas;

-Luxações;

-Traumas encefálicos.

-Hematomas;

-Arranhões;

-Dores.

As quedas tendem a ser eventos com consequências psicossociais, no qual o medo de cair novamente pode  resultar em isolamento social e restrição nas atividades que levam à incapacidade física e mental.

Pde quedas na pessoa idosa: instabilidade postural e os seus desafios

É notável que na rotina clínica tem-se um cenário desafiador que necessita de incorporação, como os testes que são feitos para detectar déficits sensoriais, que apresentam como  consequência a instabilidade corporal.

Clique aqui e agende sua experiência no SUPERA – Ginástica para o cérebro!

Por isso que mantendo esses cuidados será possível prevenir o comprometimento na função dos sistemas sensoriais em idosos e fazer a reabilitação de maneira precoce dos sistemas deficitários, quando houver necessidade.

Atividades indicadas para a prevenção de quedas com orientação de profissionais especializados

Faz-se também necessário um cuidado absoluto com o ambiente que a pessoa idosa vive, para assim evitar que essas quedas aconteçam. Isso posto, a reabilitação do equilíbrio sensorial é baseada na exposição do idoso repetidamente às condições de dificuldade. Existem técnicas que podem ajudar nessa reabilitação pós quedas.

Dentre as técnicas que podem ser empregadas na reabilitação sensorial estão:

–  Tai Chi Chuan;

– Reabilitação por realidade virtual ;

– Reabilitação vestibular.

Além disso, a estimulação cognitiva entra aqui como uma importante aliada.

Prevenção de quedas na pessoa idosa: Dicas para prevenção na sua rotina

De acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), também é importante prestar atenção em outros fatores que podem evitar a ocorrência de quedas como: Tratar problemas de calçados e dos pés, revisar os medicamentos que a pessoa idosa toma que causem hipotensão ou sedação, realizar suplementação de cálcio e vitamina D se necessário e também treinar periodicamente com exercícios o equilíbrio e a marcha.

Assinam esse artigo

Karen de Souza Jardim- graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). E bolsista de iniciação científica PUB do projeto intervenções psicoeducativas para a COVID-19 aliada à estimulação cognitiva no programa USP 60 +.

Taina Costa Nonato – graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). E bolsista de iniciação científica PUB do projeto intervenções psicoeducativas para a COVID-19 aliada à estimulação cognitiva no programa USP 60 +.

Rebecca Ferrari Cortazzo. graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). E bolsista de iniciação científica PUB do projeto intervenções psicoeducativas para a COVID-19 aliada à estimulação cognitiva no programa USP 60 +.

Profa. Dra. Thais Bento Lima da Silva– Docente do Curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GNCC-FMUSP).

Coordenadora do Curso de Pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo e da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG).

Sair da versão mobile