Persistência e determinação contra o TDAH

Publicado em: 25/02/2015 | Última modificação em 11/03/2015 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Celma Aparecida, 34 anos, é um exemplo de persistência

Celma Aparecida, 34 anos, é um exemplo de persistência

Estudiosa e persistente, Celma Aparecida Vieira Mendonça, de 34 anos, é um exemplo de superação. Há três anos, ela percebeu que desatenção estava prejudicando seu desempenho em algumas áreas da vida.

Apesar da dificuldade de se concentrar, ela teve uma vida escolar normal e graduou-se em enfermagem pelo Centro Universitário do Triângulo Mineiro (a UNITRI).]

Contudo, ao longo do tempo, esses pequenos sintomas ganharam força e fizeram com que aos 31 anos, Celma procurasse um especialista para identificar a causa de tanta distração.

“Uma amiga indicou que eu procurasse uma psicopedagoga para me ajudar. Mas, ao analisar o caso, ela me encaminhou para um neurologista Marcos M. Lofrano e, após alguns exames, fui diagnosticada com TDAH”, conta Celma.

O TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – é crônico e tem início na infância. Dados apontam que o TDAH afeta aproximadamente 5% das crianças e adolescentes no mundo. Este transtorno persiste até o início da vida adulta em, aproximadamente, 75% dos casos, segundo dados da Associação Médica Americana.

O TDAH caracteriza-se por uma combinação de dois tipos de sintomas: a pessoa não consegue se concentrar e apresentação constante quadro de agitação, como é o caso de Celma. Na fase adulta, esses sintomas são percebidos principalmente durante a execução das tarefas cotidianas e no trabalho, seguidos de falhas de memória.

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Como parte do tratamento, Celma passou a tomar um remédio chamado Ritalina, que controla a ansiedade. Os estimulantes presentes neste medicamento aumentam a liberação de dopamina (importante neurotransmissor produtor natural da adrenalina) em determinados circuitos do sistema nervoso central, ajudando a corrigir o funcionamento deficitário e auxiliando no controle da hiperatividade.

Ainda assim, Celma não ficou totalmente satisfeita e buscou na ioga uma nova forma de aquietar a mente e controlar a ansiedade.

“Com as aulas de ioga, aprendi a controlar a respiração e isso me deixava muito mais calma. Facilitava a concentração”, conta.

E foi justamente em uma dessas aulas que ela encontrou uma outra alternativa saudável para melhorar seu rendimento nas atividades do dia a dia.

“Vi o anúncio do SUPERA em uma revista enquanto aguardava o horário da aula, e os benefícios me chamaram atenção. Comecei a fazer o curso, mas tive que interromper por seis meses para fazer um intercâmbio. Assim que voltei de viagem, fui correndo até a escola para continuar o curso”, lembra.

“Percebi que só tomar um remédio não seria o suficiente. Eu senti que precisava exercitar o cérebro”, acrescenta.

Há um ano, Celma é aluna do SUPERA Uberlândia. Sua professora de ginástica cerebral Simone Shimamoto tem orgulho de contar sua história.

“Quando a Celma entrou no SUPERA, ela era muito tímida. Hoje, a diferença é gritante. Ela se sente menos ansiosa, consegue se posicionar em sala de aula e tem mais facilidade com os exercícios do ábaco, mesmo lutando contra o déficit de atenção. Ela é uma guerreira”, emociona-se a educadora.

Em sala de aula, Celma participa dos momentos de dinâmicas e jogos em grupo

Em sala de aula, Celma participa dos momentos de dinâmicas e jogos em grupo

O mais recente desafio de Celma foi uma prova para Técnico Administrativo na UFU (Universidade Federal de Uberlândia). “Eu consegui manter a concentração durante toda a prova. Com certeza as aulas do SUPERA me ajudaram muito, principalmente na interpretação de textos”, diz Celma.

O resultado ainda não foi divulgado, mas a expectativa é grande. Enquanto isso, Celma persiste com seus exercícios para o cérebro e pratica atividades físicas, para manter uma vida saudável.

Os exercícios para o cérebro contribuem para o desenvolvimento de outras funções cognitivas como o foco, a atenção, o raciocínio lógico e também de habilidades socioemocionais, como autoestima e sociabilização.

Por: Bárbara Rocha

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