Páscoa: Neurocientista revela o que o chocolate faz pelo seu cérebro
A Páscoa está chegando e, com ela, tradicionalmente vêm junto os tão esperados chocolates. Nós já sabemos que tudo em grandes quantidades não faz bem ao corpo, porém, você sabia que se consumido moderadamente, o doce pode fazer bem ao cérebro?
Pois é: o cacau, matéria prima do chocolate, é uma semente cheia de benefícios para quem a consome e, abaixo, junto à Lívia Ciacci, neurocientista parceira do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, listamos como elas podem impactar a sua saúde de forma positiva:
- Protege contra inflamações, reduz a pressão arterial e previne doenças cardiovasculares: Esses benefícios se devem aos flavonóides, presentes na semente do cacau, que contém propriedades antioxidantes e combatem os radicais livres.
- Melhora a concentração: Sim, é isso mesmo! Devido a cafeína, que estimula o sistema nervoso, o cacau pode contribuir para a sua vigilância.
Melhora o humor: Isso se deve à teobromina, que pode proporcionar inclusive um leve estímulo cognitivo. Porém, ATENÇÃO: essa substância é prejudicial para os animais, por isso não devemos dar alimentos que tenham cacau para gatos ou cachorros. - Gera bem-estar: Se você fica mais feliz quando come um chocolatinho, não é à toa… Ainda que em pequenas quantidades, o cacau possui feniletilamina, capaz de induzir esses sentimentos, estimulando a liberação de serotonina e dopamina.
Mas e o açúcar?
É, nem tudo são flores! Enquanto o cacau promove todos esses benefícios, em contrapartida, a maioria dos chocolates que consumimos têm açúcar em sua composição, o que aumenta o risco de depressão; e gorduras, diretamente relacionadas ao ganho de peso, que favorece doenças cardiovasculares e diabetes.
Além disso, os elevados níveis de glicose no sangue, quando constantes, podem aumentar o risco de alterações cerebrais, o que, por sua vez, está associado a uma deterioração das funções cognitivas em adultos.
“Inúmeros estudos indicaram que níveis elevados e prolongados de glicose no sangue estão associados à redução do volume do hipocampo, responsável pelas funções de aprendizado e memória. Além disso, os altos níveis de açúcar também estão correlacionados com a ocorrência de neuroinflamação”, explica Lívia Ciacci, Neurocientista parceira do SUPERA.
A Organização Mundial da Saúde recomenda reduzir a ingestão de açúcares livres (adicionados aos alimentos) ao longo de toda a vida, pelo menos 10% da ingestão calórica total, ou seja, menos de 50 gramas por dia.
Valor afetivo conta?
Sim: segundo Lívia, este também é um ponto muito importante a se considerar, inclusive para o cérebro.
Nós chamamos de comida afetiva aquela que nos recorda de bons momentos vividos, proporcionando conforto e prazer. A alimentação é carregada de história e cultura e faz com que consigamos desenvolver uma ligação com o ambiente, e criar a sensação de pertencimento. No caso da Páscoa, envolve uma tradição familiar de presentear, esconder, encontrar e compartilhar, todos elementos sociais importantíssimos para o vínculo humano.
“Os chocolates podem ser instrumento de criação de sentimentos e memórias afetivas que vão permanecer por toda a vida, principalmente na infância! E para evitar que haja exagero no consumo de açúcar, a família pode incentivar o compartilhamento dos doces, e claro, guardar para continuar apreciando um pouco por dia”, comenta Lívia.
Como consumir chocolate da melhor forma?
A este ponto, você já deve imaginar que quanto mais cacau e menos açúcar… Melhor, não é mesmo?
Por isso, prefira os chocolates meio amargos ou amargos, evitando os chocolates ao leite e branco, devido ao alto teor de gordura.
Algumas dicas para você salvar e conferir quando estiver no mercado escolhendo o seu ovo de Páscoa:
- A lista de ingredientes sempre está decrescente pela quantidade, ou seja, vem primeiro o que está em maior quantidade. Então opte por produtos compostos essencialmente por cacau e cuja lista de ingredientes inicie com “cacau”, “massa de cacau”, “pasta de cacau” ou “cacau em pó”;
- Veja a gordura e prefira aqueles que utilizam apenas “manteiga de cacau” como fonte de gordura ao invés daqueles com gorduras advindas de outras fontes como “gordura vegetal”, “gordura láctea” ou “gordura hidrogenada”.
- Procure também por opções Clean Label (rótulo limpo), compostas apenas por ingredientes que reconhecemos e que podemos encontrar em nossas cozinhas.
- Consumir chocolates com adição de oleaginosas, como amêndoas, nozes, avelã e amendoim. Apesar de adicionar um pouco mais de calorias, as mesmas ajudam a manter a saúde do coração em dia, pois favorecem o sistema cardiovascular e melhoram a qualidade da circulação.
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9 comentários para "Páscoa: Neurocientista revela o que o chocolate faz pelo seu cérebro"
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Sou diabético e hipertenso e por esse motivo evito comer chocolate,e, quando o faço opto pelos amargos…
Muito pertinente esta matéria!
valeu a pena ler o conteúdo, elucidou muitas dúvidas sobre o consumo de ovos de Páscoa e chocolates em geral. Gratidão é a palavra para concluir meu comentário.
Cada vez mais, o Supera me supera com informações de grande conteúdo.
Eu não sabia que o cacau usado de forma equilibrada traria benefícios ao meu cérebro.
Mais uma vez eu agradeço a todos vocês.
Um grande abraço.
Bom nível de informação.
gostei
Informações realmente importantes.
Gosto de chocolate amargo porque sou pre-diabetica e ajuda na circulaçao também.
Gostei muito da matéria me despertou do porque consumir chocolates com maior percentual de cacau,além de explicar melhor seus pontos positivos e negativos do chocolate. Obrigada.
Gostei muito dos comentários sobre o chocolate porque é muito satisfatório de aprender informações que é bom para nossa vida.