O processo de aprendizagem em sala de aula
A 8ª Convenção Nacional SUPERA começou com a palestra do educador Nilbo Nogueira, doutor em educação pela PUC-SP, com o tema “Novas tecnologias, linguagens e formas de ensinar e aprender”.
Os franqueados foram totalmente envolvidos pelo conteúdo da palestra e puderam aprimorar seus conhecimentos sobre o processo de aprendizagem em sala de aula.
“Esta palestra foi muito boa, pois trouxe conhecimentos sobre os métodos de ensino que também podemos aplicar nas aulas do SUPERA”, Helena Kanno, diretora franqueada do SUPERA Castelo (Campinas – SP).
Para Nilbo, autor de diversos livros na área de educação e tecnologia, a maneira como as escolas públicas e privadas no Brasil ensinam ainda é linear, ou seja, segue uma linha crescente de complexidade, divida em séries escolares e material didático.
Para ele, conduzir as aulas desta forma não acompanha o ritmo que a geração “Z” está vivendo, em que o tempo é o bem mais precioso e o consumo de informação é cada vez maior.
“O que falta para o ensino hoje é aprimorar os processos de comunicação. Para isso, é preciso adequar à linguagem do jovem, o aluno e o professor têm que falar a mesma língua”, acrescenta o Nilbo.
Trazer conteúdos práticos ao dia a dia, contextualizados com a realidade e utilizar novos métodos, como por exemplo, a multimídia, são algumas alternativas para garantir o interesse e o aprendizado dos alunos.
“O professor deve trabalhar com e na realidade do aluno, de tal forma que ele possa usar o conhecimento para resolver seus problemas. Assim, os alunos começam a agir de forma procedimental, ou seja, passam a saber fazer aquilo que foi ensinado”, diz.
Outro ponto fundamental no processo de aprendizado é compreender que isso é um processo individual. Portanto, é preciso respeitar o tempo que cada aluno leva para fixar o conteúdo.
Neste processo, existem três estilos de aprendizagem, são eles:
Auditivo: o aluno precisa de estímulos auditivos para fixar o conhecimento, como a música e a fala;
Visuais: o aprendizado acontece a partir da exposição de imagens, contato visual;
Cinestésico: o aluno precisa tocar e sentir, “ver com as mãos”.
Neste contexto, a tecnologia pode ser uma grande aliada, pois é possível atender cada estilo de aprendizagem e tornar a aula uma experiência dinâmica, interativa e interessante.
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