Nostalgia no fim de ano: Entenda sua memória afetiva

Publicado em: 11/12/2023 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

A memória afetiva e composta por muitos elementos, e, especialmente em dezembro, bastou virar o calendário para reascender nos corações cheiros, gostos e sentimentos de Natais passados.

Seja pelas férias escolares, Natal ou só os muitos panetones, o mês de dezembro é único e com ele emoções muitas vezes guardadas por muito mais do que doze meses, mas afinal: o que significa para o nosso cérebro estas muitas lembranças do último mês do ano.

Para a neurociência, é, de fato, o que parece: um conjunto de coisas que criam no nosso cérebro uma espécie de condição propícia para sair do lugar comum.

memória afetiva

“A nostalgia associada ao fim do ano é um fenômeno complexo e multifacetado, pois vários aspectos contribuem para um combo de sentimentos nostálgicos, muitos deles ligados às experiências de dezembros passados”, detalha a neurocientista parceira do SUPERA – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci.

Memória afetiva: De acordo com ela, consideramos os principais deles:

Memórias Afetivas – O final do ano muitas vezes é marcado por reuniões familiares, celebrações festivas e tradições específicas, religiosas ou não. Esses eventos criam memórias afetivas profundas que estão ligadas a sentimentos de calor humano, pertencimento, esperança e alegria. Esse tipo de ritual associado ao vínculo humano tem muita força para criar memórias duradouras no cérebro, exatamente porque combina emoção, crenças e a repetição das tradições (sejam elas de qualquer cultura).

Antecipação e Expectativas: A temporada de festas é frequentemente marcada por uma sensação de antecipação e expectativa. A antecipação de eventos felizes e a expectativa de um novo começo no próximo ano podem criar um ambiente propício à nostalgia.

Simbolismo de Encerramento e Renovação: O fim do ano é simbolicamente associado ao encerramento de um ciclo e ao início de um novo. O corpo humano como um todo é organizado por ciclos, e esse simbolismo de encerramento e renovação desperta reflexões sobre o tempo que passou e as mudanças experimentadas. Isso é bastante positivo, pois a sensação de que os fracassos ficaram no “eu do passado” permite que eu inicie um novo ano disposta a começar “do zero” de novo.

memória afetiva

Cheiros e fim de ano

Cheiros específicos associados a época do fim do ano podem ter um impacto significativo no processo de memorização de longo prazo. Isso ocorre devido, segundo a neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro, devido à conexão direta entre a região do cérebro responsável pelo processamento olfativo, o bulbo olfatório, e áreas associadas à memória e às emoções, como o hipocampo e a amígdala.

Essa ligação entre cheiro, memória e emoção é mais rápida e, muitas vezes, mais forte do que com outros estímulos sensoriais. Inclusive uma pesquisa da universidade de Rockfeller diz que 35% da nossa memorização vem do olfato.

“No contexto das festas de fim de ano, os cheiros de pinheiro, canela, maçã, laranja, panetone, peru assado entre outros aromas característicos dessa época, ficam associados no cérebro às celebrações e momentos especiais a partir da repetição de cada ano desde a infância. Quando esses cheiros são percebidos novamente, eles desencadeiam automaticamente as lembranças e emoções ligadas a esses eventos, contribuindo para uma sensação de nostalgia e aprofundando a conexão emocional com os eventos de fim de ano”, detalhou.

 Memória, lembranças e a essência do que somos

O ser humano é construído a partir das suas percepções sobre a vida e de lembranças. As vivências moldam quem vamos nos tornando e quais laços construiremos com quem nos cerca. Revisitar e contar as boas memórias é excelente para mantê-las vivas, afinal, lembrar a felicidade é ser feliz de novo. Além disso, olhar para trás com carinho, significa valorizar a própria vida.

memória afetiva

Toda essa magia acontece no cérebro, um órgão que precisa de estímulos de qualidade para continuar saudável e capaz de proporcionar tantas boas sensações e trocas com as pessoas que amamos. Exercitar o cérebro é garantir que você continuará capaz não só de contar as histórias dos bons tempos, mas também disposto a formar novas memórias tão lindas quanto as antigas.

Uma dica para os momentos em família que também exercita a memória é fazer a chamada “decoração afetiva”. Que tal distribuir recordações por toda casa, com fotos, objetos e uma playlist especial? Criar uma casa que carrega memórias irá criar excelentes memórias!

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3 comentários para "Nostalgia no fim de ano: Entenda sua memória afetiva"

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  • ODAIR disse:

    Excelente comentário, com reflexões extremamente úteis para quem as lê, principalmente num momento de transformação como este que estamos vivendo, no Brasil e no mundo, em termos de incertezas sobre o presente e o futuro.

    Dezembro representa um momento muito especial e intenso em nossas vidas, e nos remete a um sentimento de expectativa coletiva sobre
    coisas melhores que vamos presenciar a partir do início de janeiro.

    As pessoas, de modo geral, são levadas automaticamente a depositar nas festas de fim de ano, principalmente no Natal e no Reveillon, uma esperança de virar a página dos acontecimentos negativos do ano que termina, e voltar os olhos e o coração para o ano novo que se inicia.

    Vamos todos nos embrenhar nesse sentimento, contribuindo para essa expectativa se tornar realidade, para nós e toda a humanidade.

  • Odinéia da Costa Carvalho disse:

    dezembro é um mês que me deixa com a sensação de que todos os dias são de festa e alegria. é um sentimento maravilhoso de felicidade, como se eu fosse ter uma surpresa boa a cada dia. adoro esses sentimentos de que tudo de melhor vai acontecer

  • selma de oliveira nunes disse:

    Realmente esta é uma época que nos traz doces recordações, de nossa infância, da família reunida ,de brincadeiras com os primos e lembranças olfativas, do aroma vindo da cozinha, da montagem do presépio , da ceia e da ida à igreja para a Missa do Galo, com a vovó . O presépio iluminado e as crianças ao redor.
    Doces recordações que nos trazem sorriso aos lábios, vovó com o terço na mão e pedindo que rezássemos com ela. Ah bons tempos , como éramos inocentes.
    Fomos felizes e tentamos passar esses rituais a esta geração .A chegada do Papai Noel, a distribuição dos presentes, quanta alegria nos quintais das casas.
    A criançada não queria parar de brincar, adormecia abraçada com os presentes, sonhando com o Bom velhinho e os adultos
    bebendo e contado suas histórias de natais passados .
    Bons tempos tempos que permanecem em nossa memória e que hoje descrevemos a nossos netos.

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