Um estudo canadense realizado na Universidade de Waterllo, mostra que o controle da ansiedade pode melhorar o funcioname
Nós chamamos de ginástica para o cérebro o conjunto de atividades que promovem novidade, variedade e desafio crescente, que fazem com que os neurônios formem novas ligações entre si, ativando as habilidades cognitivas, entre elas, a memória.
“Quem pensa que os exercícios para o cérebro são chatos e cansativos, está muito enganado. A prática promove ainda o relaxamento por se tratarem de atividades divertidas e estimulantes”, conta Claudia de Paula, especialista em ginástica para o cérebro do Método SUPERA, uma rede de escolas voltadas para a ginástica para o cérebro.
Uma das ferramentas de ginástica para o cérebro do curso é o ábaco, uma ferramenta oriental para cálculos. Com a sua prática, é possível controlar a ansiedade, desenvolver o raciocínio lógico e a atenção sustentada, que é a porta de entrada para a memorização.
2018“Ao fazer o ábaco, os pensamentos se dispersam. Quando vou fazer as atividades após as contas, me sinto mais leve. O SUPERA vai além de ajudar nas habilidades, também é uma ótima terapia porque me ajudou a pensar e agir de forma positiva”, conta Áurea Parin, 81 anos, aluna do SUPERA Curitiba Santa Felicidade.
Além da prática de exercícios para o cérebro, Claudia indica ainda outras atividades que contribuem para o controle da ansiedade: exercícios físicos, prática de terapia ou de meditação são algumas alternativas que ajudam na administração dos níveis de ansiedade e ajudam a manter uma saúde mental de qualidade.
“Para ter uma vida saudável, não se pode deixar o cérebro nem o corpo de lado. É preciso praticar atividades físicas regularmente, dormir bem, beber muita água, ter uma alimentação balanceada e não se esquecer do órgão mais importante do nosso corpo. Exercitá-lo com desafios na medida certa é o grande segredo para a longevidade”, diz Antônio Carlos Perpétuo, presidente e fundador do Método SUPERA, rede de academia de ginástica para o cérebro.
Sobre a pesquisa
A pesquisa realizada na Universidade de Waterllo, no Canadá, recrutou 80 alunos diagnosticados com transtornos de ansiedade. Os alunos foram divididos em dois grupos e todos foram expostos a palavras escritas sobre imagens que remetiam a uma situação negativa e uma situação neutra. Um grupo ficou responsável por saber se as palavras se referiam a um objeto vivo ou não; o outro grupo deveria memorizar se a letra “a” aparecia na lista de palavras exibida.
Os alunos que apresentavam níveis moderados de ansiedade conseguiram memorizar as palavras e imagens com maior riqueza de detalhes. Já os alunos que possuem altos níveis de ansiedade se lembraram mais das palavras que remetiam a uma situação negativa.
Esse estudo mostra que a ansiedade a níveis moderados pode ser alavanca para melhorar nossa capacidade de reter mais informações, fazendo com que seja um fator positivo. E altos níveis de ansiedade podem fazer com que tenhamos mais pensamentos negativos, impactando na nossa memória e impedindo a formação de novas memórias e experiências.
Por Tatiana Olivetto