É possível proteger o cérebro e prevenir a Doença de Alzheimer?

Publicado em: 16/09/2022 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Prevenir a Doença de Alzheimer, isso é possível? Nosso cérebro, assim como nosso corpo, precisa ser estimulado ao longo da vida para se manter ativo. Hábitos como a prática da leitura, aprender algo novo como tocar um instrumento musical, realizar jogos de estratégia como xadrez, sudoku, palavras cruzadas, são atividades intelectuais estimulantes, que podem ser inseridas na rotina de um indivíduo para estimular a formação de reserva cognitiva.

Além disso, a prática de exercícios físicos e esportes apresentam a evidência de benefícios nas funções cognitivas como memória, funções executivas, atenção e cognição global.

prevenir a Doença de Alzheimer

Segundo a gerontóloga e professora, Dra. Thais Bento Lima-Silva, a prática de atividades físicas intensas também pode melhorar a irrigação e o fluxo sanguíneo do cérebro, a oxigenação, evitando o surgimento de outras comorbidades e contribuindo também para a promoção do bem-estar na liberação de hormônios e neurotransmissores que ajudam a prevenir alterações no estado de humor, que prejudiquem a saúde mental do indivíduo. “Foi constatado por estudos científicos que a prática de exercícios físicos aumenta tanto a expressão gênica quanto proteína do fator de crescimento das células, denominado BDNF, substância que favorece a formação e novos neurônios e o fortalecimento das conexões neurais”, afirma.

“Os resultados do estudo prospectivo de Larson e colaboradores demonstraram que a prática regular de exercício físico, pelo menos três vezes por semana, esteve associada à redução do risco de desenvolver demências, sendo um potente fator protetor contra o declínio cognitivo”, completa Thaís Bento.

É possível proteger o cérebro e prevenir a Doença de Alzheimer? - SUPERA - Ginástica para o Cérebro

Prevenir a Doença de Alzheimer: Então, como reduzir o risco de desenvolver a Doença de Alzheimer?

Ainda de acordo com a gerontóloga, atualmente os estudiosos têm insistido nas atividades preventivas, considerando que ainda não há cura para a Doença de Alzheimer. “Exercitar o cérebro com atividades que estimulem as funções cognitivas são alternativas para manter a mente ativa e estimulada, proporcionando uma melhor saúde para o cérebro e evitando o surgimento de declínio cognitivo, e até mesmo prevenir a Doença de Alzheimer”, frisa.

Thaís Bento também ressalta que os fatores de risco de desenvolvimento de demências, podem ser reduzidos ou prevenidos se alguns hábitos e comportamentos forem adotados, não apenas pelo indivíduo, mas pela sociedade como forma de políticas públicas de saúde e de promoção de envelhecimento saudável. “Entende-se que uma boa qualidade de vida é promovida com um processo de corresponsabilidade: o papel poder público e a atuação do indivíduo”.

As orientações preventivas da Organização Mundial de Saúde foram publicadas em um documento chamado Plano de Ação Global em Demências – estratégias de 2017 a 2025.

prevenir a Doença de Alzheimer

Os principais fatores de prevenção do desenvolvimento de demência a nível de políticas públicas são:

  • Priorizar a educação infantil para todos, em todo o mundo;
  • Implementar políticas sociais de saúde pública que reduzam o risco de hipertensão em toda população;
  • Desenvolver políticas que incentivem a atividade social, cognitiva e física ao longo da vida;
  • Examine os riscos de perda auditiva ao longo da vida, para reduzir o risco de exposição;
  • Reduzir o risco de traumatismo craniano em ambientes relevantes, incluindo ocupacional e transporte;
  • Políticas nacionais e internacionais para reduzir a exposição da população à poluição do ar;
  • Reduzir a exposição ao fumo, tanto para crianças quanto para adultos, e encorajar a cessação.

Os fatores de proteção direcionado para os indivíduos são:

  • Tratar a hipertensão e ter como objetivo Pressão Arterial Sistólica PAS<130 MM Hg na meia-idade;
  • Usar aparelhos auditivos para perda auditiva;
  • Evitar ou desencorajar o consumo de 21 ou mais umidades de álcool por semana;
  • Prevenir traumatismo craniano em que um indivíduo pode estar em alto risco;
  • Parar de fumar é benéfico, independentemente da idade;
  • Reduzir a obesidade e a condição associada do diabetes pela disponibilidade de alimentos saudáveis e um ambiente para aumentar o movimento;
  • Manter a atividade física na meia idade e idade avançada.

Este artigo contou com a supervisão da Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva

Gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É assessora científica e consultora do Método Supera.

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19 comentários para "É possível proteger o cérebro e prevenir a Doença de Alzheimer?"

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  • Carlos Henrique Santos disse:

    Muito edificante, informativo e de relevante importância para todos. Parabéns pela matéria e muito sucesso a todos…

  • Patrícia disse:

    Boa tarde estive fazendo uma aula no SUPERA em Santos (SP) e fiquei impactada com o acolhimento e empenho da profissional que me atendeu. Sou Enfermeira e ainda não atuo, para eu me formar precisei fazer estágios então o meu melhor horário para trabalhar foi noturno porém após a graduação ainda permaneci trabalhando na recepção a noite, percebi que estava com defit de memória então pedi demissão e procurei ajuda quanto a minha cognição atenção memória. Espero em breve ingressar como aluna desse maravilhoso PROJETO SUPERA meus parabéns à todos profissionais. Deus abençoe

  • Leila Maria Capucci Abdalla disse:

    Quero saber tudo sobre o curso.
    Moro em Jacarei / SP

    1. Melissa | Atendimento SUPERA disse:

      Olá, Leila! Você pode conversar diretamente com a unidade de Jacareí pelos seguintes contatos:
      Fone:. (12) 3959-2213 | (12) 3959-2205
      WhatsApp: (12) 9 9792-1216

  • WILma lima da Nóbrega de Moraes disse:

    trabalho com idoso

  • Dalva Carrijo de Sousa e Silva disse:

    Parabéns pelo artigo, sobretudo pelo despertar pra necessidade do exercício físico

  • Carlos Gomes disse:

    são informações muito boas importantes para nossa vida

  • Osvaldo Marino Filho disse:

    Cada passo ou tópico no texto revelados através de pesquisa científica deveria e deve constarem da agenda diária de cada cidadão, e de seus governantes. A ação representa economicamente um investimento pessoal e de Governo. que contribui de forma significativa para o aumento dos níveis de IDH de uma sociedade

  • Liege Andretta Miranda disse:

    É mto importante a prática de Atividades que o SUPERA, proporciona !! Ajudando exercitar o Cérebro , através do Ábaco , Sudoco , jogos , etc e a as Aulas de interação , quer On line e Presencial com excelentes professoras que transmitem conhecimentos os quais contribuem pra exercitar o CÉREBRO !!! Aplausos!! LiegeMiranda

  • Maria de Fátima Tomasi disse:

    Boa tarde!
    Sou a Fátima tenho 62, e trabalho como agente de saude, aqui em Itanhaém- SP –
    Muito bom, saber o q faz bem para o corpo e mente, tenho familiares com Alzheimer, tive um tio q teve, mas ela não era sedentário, ao contrário sempre estava a fazer o q mais gostava, q era marcenaria, mesmo assim teve, então fico na dúvida como de fato poderíamos evitar, mas estou aqui para aprender e por em prática tudo o q for ensinado.

  • Aurora disse:

    A falta de contato interpessoal, a solidão de muitos idosos, não é também um fator que pode favorecer o Alzheimer?

  • Maria Regina alvarenga nascimento disse:

    vamos aprender cada dia mais!!!!

  • Luana disse:

    Corpo São Mente sã

  • Neila Salles disse:

    Após saber que eu estava com alzheimer aos 63 anos, me revoltei. Resolvi fazer uma pesquisa na família de pai e de mãe e descobri que na família de meu pai de 6 irmãos, 4 tiveram a doença de Alzheimer. Hoje na minha família somos 4 irmãos e 3 estão com Alzheimer. Me pergunto genética?! Há tantos estudos porém ainda andamos em ciclos com estas resposta.Gostsria de me aprofundar nessas pesquisas? Medicação? Estilo de vida? genética? estresse? Quais as respostas? Os números aumentam ano após ano. Não sou médica nem pesquisadora, mas gostaria de obter respostas? Gostaria que meus filhos e netos conseguissem escapar dessa terrível doença.

  • Lila souza disse:

    ADOREI O ARTIGO. Necessitamos de mais conteúdos como esse.

    1. Mario disse:

      Sou aluno há duas temporadas. O programa
      é excelente assim como os monitores e o
      Material didático. Além disso, a convivência com
      Pessoas da mesma faixa etária é muito agradável. Espero ansioso pelo meu dia de aula. Recomendo com entusiasmo.

  • Carlos Augusto Gonçalves disse:

    Muito boa matéria , o que nos motiva ainda mais a participarmos do Evento, no próximo dia 16/09
    Parabéns

  • Rejani Aparecida Alves disse:

    Boa noite. Tenho 59 anos, moro em São Paulo. Conheci o supera do Alto da Lapa e fiz até um “treinamento”. Minha mãe biológica, mãe adotiva e a terceira que me criou até tornar-me mulher, tem Alzheimer..As três são irmãs. Duas já partiram e só resta a mãe biológica. Tenho essa preocupação e qual seria a probabilidade de adquirir essa doença?
    Obrigada e até mais.

  • Boa matéria. Vocês destacam somente Alzheimer , quando tem outros tipos de demências que estão crescendo como frontotemporal, ocasionada por problemas vasculares.Todos alertas da matéria são importantes , mas infelizmente no Brasil não existe um real tratamento preventivo, o respeito que essas pessoas E sabido o problema mas não se tem respeito, tratamento digno. E outro motivo serio , que cada vez mais esta aumentando o AVC e suas sequelas, q você só vai vendo agravamento com o n tempo.Poderia destacar também , o despreparo de quem cuida . ….

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O Supera Ginástica para o Cérebro é voltado para todas as pessoas a partir de 5 anos, sem limite de idade. O curso potencializa a capacidade cognitiva aumentando a criatividade, concentração, foco, raciocínio lógico, segurança, autoestima, perseverança, disciplina e coordenação motora. As aulas, ministradas uma vez por semana com duração de duas horas, são dinâmicas e contagiantes, com atividades que agradam todo tipo de público.

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Criado em 2006, o SUPERA é hoje a maior rede de escola de ginástica para o cérebro do Brasil. Em um ano de operação, entrou para o sistema de franquias e hoje já possui 400 unidades no país. O curso, baseado em uma metodologia exclusiva e inovadora, alia neurociência e educação. Se você tem interesse em empreender nesta área, deixe seu cadastro em nosso site.