Criança muito agitada? Confira sete dicas para ajudar o seu filho
Crianças são agitadas por natureza. Seja pela faixa etária e incapacidade de comunicação verbal nos primeiros anos de vida ou, em casos específicos, por diagnósticos. Até os 10 anos de idade todo ser humano responde aos estímulos do ambiente de forma muito particular, entenda:
Para os pais de crianças nesta faixa etária – que se aventuram todos os dias na educação de seus filhos –, há, no entanto, uma dúvida: até que ponto meu filho é saudável ou agitado demais para a idade.
Uma criança muito agitada: nem toda “agitação” é diagnóstico…
Lívia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro, explica que à medida que a linguagem verbal se estabelece, a frequência de agitações corporais tende a diminuir, mas a criança ainda não entende diversos motivos de ser contrariada e ainda não aprendeu a ter autocontrole. Nessa fase a agitação fica mais em torno do excesso de perguntas, mudanças de humor e respostas intensas às situações que provocam sentimentos ainda desconhecidos. “Sempre precisamos nos lembrar que vivemos numa cultura agitada, em bairros e ruas agitadas, frequentando espaços de lazer em shoppings agitados, com tecnologia e meios de comunicação que estimulam a agitação, e todo esse contexto ambiental também conta!”, detalhou
- Deixe o diagnóstico para um especialista
A especialista explica ainda que o termo “agitação” é amplo e pode ser interpretado a partir de referências diferentes “Por exemplo, uma criança muito agitada é muitas vezes rotulada como ‘agitada’ por seus pais e pode não ser agitada aos olhos de um médico ou psicólogo. Chamamos de agitada uma criança porque ela está brincando e explorando o dia todo ou chamamos de agitada porque ela bate nos coleguinhas e destrói objetos?”, alertou a especialista do SUPERA – Ginástica para o cérebro.
Para termos uma ideia do quão complexo são alguns diagnósticos ainda na infância, podemos tomar como exemplo o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Nestes casos a criança ou adolescente deve apresentar ao menos seis sintomas de desatenção e/ou seis sintomas de hiperatividade-impulsividade, descritos em uma lista. De acordo com a associação americana de psiquiatria, tal lista inclui condutas como: frequentemente não prestar atenção, dificuldade em manter a atenção na realização de atividades escolares, perder materiais frequentemente, parecer não escutar quando alguém lhe dirige a palavra, frequentemente remexer mãos ou pés, levantar da cadeira quando deveria permanecer sentado, falar demais (APA, 2014).
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“Os sinais também devem estar presentes em pelo menos dois ambientes (na escola e em casa) e deve haver clareza ao observar os sintomas interferindo no desenvolvimento social e escolar. Nesse momento são importantes o diagnóstico e a intervenção”, detalhou a especialista.
- Cada fase tem sua característica
Quem lida com o desenvolvimento na infância é unânime nesta afirmação: os pais devem se informar e entender as características de agitação de cada fase infantil, e apenas acender o sinal de alerta quando houver diferenças significativas nesses comportamentos.
Podemos entender este contexto observando a faixa etária entre 6 e 12 anos. Nesta idade a criança já se torna sociável e participa de diferentes grupos, ampliando as relações sociais. Já possui um pensamento mais lógico e tem facilidade em lidar com regras dos jogos em grupo que exigem cooperação. “Se nessa fase a criança ainda não melhorou seu autocontrole em momentos sociais e ainda responde de forma inadequadamente ‘agitada’, aí sim, deve-se procurar apoio profissional”, aconselhou.
- A abordagem pode ser multidisciplinar
Quem lida diariamente com desenvolvimento infantil, garante: nem toda “agitação” é sinônimo de diagnóstico. Os problemas existem quando a fase de agitação e irritabilidade persiste além do esperado para a idade, impactando nas relações sociais e no desempenho escolar. Embora o SUPERA – Ginástica para o cérebro não seja voltado para crianças com diagnóstico e atenda situações pontuais neste contexto, uma vez definido o diagnóstico, a literatura médica e psiquiátrica aponta para abordagens que enfatizam o tratamento personalizado e focado nas necessidades específicas de cada caso, com o uso de medicamentos (ou não) e o acompanhamento com diferentes profissionais de saúde – incluindo psicoterapia, psicopedagogia e orientação aos pais e professores.
“Somente após definida a abordagem e verificados bons resultados com a equipe multidisciplinar de saúde, os pais devem buscar atividades extracurriculares variadas que podem somar neste processo para que a criança se sinta melhor com ela mesma e tenha um desenvolvimento pleno e feliz”, disse
A importância da rotina neste contexto
Uma vez que a criança muito agitada tem alguma dificuldade de relacionamento, a família deve criar e manter uma rotina estável, com horários e “combinados” que sempre se repetem da mesma forma. Esse ritual da rotina deixa a criança mais tranquila, transmitindo a sensação de normalidade e segurança.
- Ouça sempre!
Já quando vai chegando a fase de ensinar os comportamentos adequados, fazer a criança entender o que sente é essencial para ajudá-la a manter a calma. “Por exemplo, uma criança pequena que tem um brinquedo nas mãos, mas deseja o outro que está com o amiguinho pode ter a primeira reação de chorar e espernear. Um adulto pode ensiná-la que ela pode propor à troca ao coleguinha. Da próxima vez que ela estiver nessa situação, ela vai propor a troca antes de ter comportamentos de ‘agitação’”, lembrou.
- Invista em autoconhecimento
Ensinar crianças e adolescentes a se autoconhecer e agir de forma socialmente adequada é a principal missão da família. Quando essas crianças e adolescentes chegam a fase escolar, continuar o desenvolvimento das habilidades cognitivas de atenção, controle inibitório e aprendizagem com prazer o que vai contribuir para que esta criança seja um adulto equilibrado e feliz.
A ginástica para o cérebro neste contexto
A prática de ginástica para o cérebro tem contribuição ímpar para crianças agitadas e com dificuldade de realizar uma mesma tarefa.
A metodologia da ginástica para o cérebro age com estímulos ambientais que vão criar experiências e desafios focados em reorganizar sistemas neuronais para aperfeiçoar uma série de habilidades.
“Por meio de seis ferramentas, o método de ginástica para o cérebro contempla, além de todas as habilidades das funções executivas, um ambiente rico em interações sociais e reflexões temáticas de qualidade, criando o cenário ideal para o pensamento metacognitivo.”, concluiu a neurocientista do SUPERA, Livia Ciacci.
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22 comentários para "Criança muito agitada? Confira sete dicas para ajudar o seu filho"
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Eu trabalho como cuidadora educacional e cuido de uma criança com TDAH estou perdida preciso de ajudar
Gostei do texto.
Leitura proveitosa
Leitura interessante
Adorei o texto, está muito bem explicado.
Muito pertinente o texto, esclarecedor
Meu sobrinho é agitado por ter sido maltratado pela mãe eo padrasto a mãe é drogada oq eu faço de esporte para ele ficar mais calmo
Olá, Vilma! Nesse caso orientamos que procure ajuda especializada para que possam indicar outras atividades que serão benéficas para ele.
A criança só é considerada imperativa se os pais não saber como lidar com a crianca, não tem diálogos saudáveis, não sabe falar com amor, não tem criatividade. O encinamento com carinho e persistente fica prejudicado sem informação adequada. O ambiente familiar que complica a vida da criança, ela reflete a educação que recebe.
Meu filho é muito agitado só para quando está dormindo
Eu soy baba a crianza não del a trocar a frauda Eli ten 1 año muito grita e não quere sentarse obrigada
Gostei muito
Meu filho tem TDAH não sei o que fazer
Olá, Silvia! Temos um artigo sobre TDAH que pode te ajudar! Para conferir, acesse: https://metodosupera.com.br/a-estimulacao-cognitiva-como-chave-para-a-qualidade-de-vida-no-tdah/
Minha neta de seis anos é agitada,fala muito,tem dificuldade de se concentrar,fala super bem,bom vocabulários
Meu filho é muito agitado vem reparar do desde 1 ano que ele quebra as coisas subia nas muros explico pra ele não fazer as coisas várias vezes ele não faz rir quando corrigido mais suas boas qualidades e.muito desenpenado na escola interage com outras crianças bom comportamento escolar hj ele tem 4 anos e tem ainda essas atitudes e bem agitado não fica quieto joga nenhuma
Meu filho quanto tinha 1 ano era um menino muito agitado ele subia nas coisa e quebrava elas também eu tinha que falar com ele umas três vezes para ele me obedecer
agora ele tem 4anos e continua na bagunça não para quieto
Mas na escola ele é bem comportado muito inteligente dedicado obedece a professora nunca tive nem uma reclamação da professora ele brinca com os colegas e divide as coisa
estou cursando psicologia, estou 5º ano. Estágio abordagem comportamental
a leitura do texto muito proveitosa
meu filho é muito agitado o que fazer
Olá, Debora.
As dicas deste artigo podem te ajudar! 😉
muito bom!