Fobia pode atrofiar parte do cérebro
Há anos, pesquisadores investem em técnicas de neuroimagem na tentativa de compreender o que acontece no cérebro durante os transtornos de ansiedade. Os resultados provaram que sentir pavor por alguma coisa pode diminuir o cíngulo anterior do córtex (estrutura cerebral próxima ao sistema límbico).
A pesquisa foi conduzida por cientistas da Faculdade de Medicina da USP-Ribeirão, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do ABC (UFABC) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O tipo de fobia escolhida foi a de aranhas, por ser uma das mais comuns. De um modo geral, 12% das mulheres têm medo de algum animal, contra 3% dos homens.
Dois grupos de pessoas com a mesma faixa etária, classe social e escolaridade foram escolhidos para o estudo. O primeiro deles era composto por 17 pessoas que não tinham medo de nada e outras 19 que sofriam de algum tipo de fobia.
Em exames de ressonância magnética e espectroscopia (método que analisa as substâncias), o segundo grupo apresentou uma diminuição do cíngulo, região do cérebro também conhecida como ACC. Com esses dados foi possível identificar também que existe uma relação desta região do cérebro com a ansiedade. Ela também é ativada em casos de distúrbios emocionais, como a síndrome do pânico, estresse pós-traumático e Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
O que ainda não foi descoberto é se esta diminuição do ACC pode causar doenças, mas este já é um grande passo compreendermos a origem do medo.
Enquanto a ciência ainda não desvenda as origens e como acontecem tais distúrbios no cérebro, de certa forma a ginástica cerebral é uma alternativa para ter mais autocontrole.
Com as aulas de ginástica cerebral, as conexões neuronais são reativadas e melhoram o desempenho do praticante. O aluno fica mais concentrado, aprende com mais facilidade e ganha velocidade de raciocínio. Isso o torna mais seguro e confiante nos momentos de tensão, uma forma de controlar melhor o medo.
Os benefícios da ginástica cerebral fazem a diferença no seu dia a dia. Com as aulas semanais, em alguns meses o aluno já nota a diferença eu sua performance, tanto na vida pessoal quanto profissional.
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