Como diminuir o estresse
Para a ciência, o estresse é um momento em que o cérebro interpreta o evento como uma situação ameaçadora. Isso desencadeia uma liberação de hormônios que culminam em aumento da pressão arterial e frequência cardíaca. Dessa forma, o excesso de tarefas em casa ou no trabalho durante um longo período significa uma ameaça para a saúde.
Mulheres que são mães, donas de casa e profissionais, tudo ao mesmo tempo. Homens bem sucedidos e que praticam esportes. Jovens que estão em fase de vestibular. Com essa vida corrida é inevitável sentir os efeitos da pressão do dia a dia. Contudo, existem algumas maneiras de combater o estresse.
Alimente-se bem
Manter uma dieta equilibrada parece ser a receita para se livrar de todos os problemas, e talvez seja mesmo. Em quadros de estresse crônico, há a perda de nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo. Nesse caso, a tendência é buscar o “alívio” em outros tipos de alimentos que podem agravar o quadro, como a cafeína, o açúcar e o sal.
Quando o estresse está presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo então as proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é consumir alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose extra de proteína magra como: leite em pó, queijo minas, amêndoas e carne que contém vitamina B12; ovo, leite, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.
Durma bem
Ter uma boa noite de sono é uma das melhores formas do corpo se recuperar da “agressão” que o estresse causa no organismo. Com o corpo e mente descansados, é possível ter mais clareza nos pensamentos e maior habilidade para responder aos estímulos agressores.
Pessoas que permanecem durante longos períodos com privação do sono tendem estar mais desatentas, com os reflexos lentos e ficam mais irritadas.
Postura
A maneira como você se posiciona influencia completamente no modo de pensar e agir. Que tal experimentar esta posição: incline a cabeça para a frente e encolha os ombros, curve as costas, como se estivesse deprimido, e tente pensar em algo alegre. Difícil não é?
Mexa-se
Os exercícios físicos promovem benefício imenso ao corpo. Em primeiro lugar, há a liberação de hormônios que potencializam o funcionamento do organismo, por exemplo, a endorfina, neuromediador ligado à gênese do bem-estar e do prazer. Por ser um potente liberador de endorfina, o exercício físico cria a boa dependência quando praticado regularmente e faz falta como faria qualquer outra substância associada ao prazer.
Em outras palavras, a liberação de endorfina, somada à melhora da autoestima proveniente da sensação de estar fazendo algo em benefício da própria saúde e bem-estar, provoca esse estado de plenitude que experimenta o praticante regular de atividade física.
Além disso, existe o que os especialistas chamam de “senso de propósito”, ou seja, quando a pessoa está convicta de que aquilo está fazendo bem para a saúde, a mente é alimentada por sensações positivas, fazendo com que um determinado problema não seja o foco.
Controle a respiração
Além de diminuir o estresse, a respiração também é responsável por amenizar a ansiedade. Por estar diretamente relacionada com nossas emoções, a respiração tem a capacidade de regulá-las de duas formas: a velocidade da inalação do ar faz com que o corpo volte ao equilíbrio. Outro fato é que, ao tornar a respiração consciente, traz a atenção ao momento presente. Com isso, o estado de estresse e ansiedade tende a minimizar.
Ginástica para o seu cérebro
Apreciar o humor e dar boas risadas para aliviar o estresse requer esforço cognitivo, pois depende da ativação de diversos circuitos do cérebro.
A ginástica cerebral faz exatamente isso. Estimular o cérebro com novidades e desafios crescentes aciona novas áreas do cérebro, reconstituindo redes de conexões neurais.
Quando desvendamos os desafios, encontramos prazer em aprender coisas novas e sorrimos de alguma situação, ativamos três regiões do lado esquerdo do cérebro: uma é parte do sistema de recompensa, responsável por nos dar prazer de quando fazemos algo bom. As outras duas cuidam das sensações corporais, base das emoções.
Por: Bárbara Rocha
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