Para aprender na terceira idade, é preciso exercitar o cérebro e fortalecer as conexões neuronais
Aprender – A educação representa uma construção contínua dos conhecimentos, aptidões e da sua capacidade de discernir e agir. Por meio da educação, o indivíduo encontra uma variedade de objetivos e oportunidades de crescimento pessoal.
Isso se dá também com o público da terceira idade, em que a educação apresenta-se como uma resposta inovadora aos novos desafios e demandas sociais deste grupo etário.
Se pensada no contexto da educação ao longo da vida, a educação representa um instrumento promotor de mudança cultural. Por isso, invista em você, tenha projetos de vida e esteja aberto a novas aprendizagens.
Você já parou para resgatar ou para planejar sua vida nesta nova etapa? Quais atividades que realizar? Por que realizá-las? Pense em dar sentido à sua vida e continue aprendendo. A aprendizagem é uma ação que não tem fim e não tem limite de idade.
Sobretudo, é importante refletir que somos capazes de adquirir novas aprendizagens mesmo durante a velhice. O cérebro é plástico e, por isso, é passível de novas experiências, aprendizagens e de descobertas de talentos escondidos.
A neurociência comprova que alguns neurônios são perdidos durante a velhice, porém, aqueles que são exercitados se potencializam e ficam com melhor desempenho.
Sabe-se também que após os 60 anos há uma regulação das emoções e, com isso, os vínculos sociais e as estratégias de enfrentamento para eventos negativos que vivenciamos são fortalecidos.
Por isso, desmistifique os conceitos destrutivos, como os estereótipos do envelhecimento – que o bloqueiam de executar e estimular um talento adormecido- avalie a si mesmo e permita-se encarar novos desafios como uma ação de ressignificação de si mesmo, pois o crescimento pessoal é contínuo e acontece ao longo do ciclo da vida.