Alerta Unicef: Por que precisamos estimular nossas crianças agora?
Estudo divulgado neste domingo (23) alerta para cenário “devastador” na educação brasileira pós pandemia. Entenda.
Um alerta publicado no último domingo (23) pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a infância) apontou que uma geração inteira será “profundamente afetada” pelo fechamento de escolas nos últimos dois anos no mundo e as perdas são “quase irrecuperáveis”.
O alerta destaca ainda um cenário preocupante na educação brasileira. Por meio de instituições nacionais como Seduc-SP, Fundação Lemann, o Instituto Natura e o Datafolha, foram levantados dados que mostram uma regressão escolar de uma década no Brasil. Segundo o levantamento, no caso de exames de matemática, os resultados foram equivalentes aos que existiam há 14 anos.
O estudo mostrou ainda que em alguns estados brasileiros as crianças não caminham para se tornarem leitores fluentes. De cada quatro alunos, três estão abaixo de seus níveis no que se refere à leitura.
Também ficou constatado que qualquer reabertura das escolas é melhor do que fechamentos contínuos. “Evidências do Brasil sugerem que abrir escolas, mesmo que parcialmente, resultou em menor perda de aprendizado para os alunos do ensino fundamental e médio do que quando as escolas permaneceram totalmente fechadas”, alerta o levantamento.
Recorde histórico na baixa adesão ao Enem
Em 2021, 4 milhões de estudantes se inscreveram para fazer o Enem, dois milhões a menos do que os candidatos de 2020. O Unicef destaca ainda estudos realizados no Brasil que mostram que o êxodo das escolas pode ter um impacto profundo. Enquanto as escolas estavam fechadas, um a cada dez estudantes entre 10 e 15 anos não planejavam voltar para as salas de aula quando a reabertura ocorresse.
Neste contexto, estímulos que recolocam crianças e adolescentes na rota do ensino se tornam ainda mais relevantes e urgentes. “O que aconteceu com as nossas crianças em diferentes faixas etárias e até mesmo em diferentes condições sociais foi uma desaceleração do processo de aprendizagem. De repente a rotina acabou, a escola mudou, o conteúdo e as exigências já não eram mais as mesmas e os números da Unicef comprovam o que estamos assistindo agora como consequência de tudo isso”, alertou a diretora nacional do SUPERA – Ginástica para o cérebro, Patrícia Lessa.
A ginástica para o cérebro no pós pandemia
Até pouco tempo, crianças que, por algum motivo, se afastavam da rotina escolar por dias ou semanas, necessitavam de uma espécie de reforço para alcançar os demais colegas da turma que seguiram em frente.
Segundo a especialista, no contexto atual, para compensar o tempo perdido e diminuir gradativamente o retrocesso escolar, a aplicação da ginástica para o cérebro pode ser considerada.
“Estamos falando de milhões de estudantes que ficaram longe da escola por mais de um ano. Por isso é tão importante entender que neste momento, nossos alunos precisam de estímulos diferentes e não apenas continuar os conteúdos de onde pararam. O estudo da Unicef fala em retrocesso. Não podemos lidar com o retrocesso apenas oferecendo aos nossos estudantes uma continuação de um conteúdo escolar. Precisamos recuperar a atenção, memória, concentração, raciocínio e sobretudo o interesse e o prazer dessas crianças por aprender”, concluiu a especialista.
A ginástica para o cérebro é uma prática baseada em novidade, variedade e desafio crescente, que estimula as habilidades cognitivas, de forma a contribuir ativamente para a aprendizagem.
“A prática tem fundamento no conceito de neuroplasticidade – já comprovado pela neurociência –, ou seja, a capacidade que o cérebro tem de se modificar de acordo com estímulos. Alunos de todas as idades podem praticar, mas neste contexto, fica evidente a importância destes estímulos sobretudo para crianças e adolescentes”, completa Patrícia.
Com informações de Jamil Chade UOL
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