SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Tranquilizante afeta memória

Tranquilizantes afetam memoria

O Rivotril, o ansiolítico mais consumido pelos brasileiros, tem efeitos negativos no cérebro.

O medicamento, que só pode ser vendido sob prescrição médica, acalma e atenua a ansiedade, muitas vezes mascarando problemas psíquicos graves. Para os psiquiatras, há um abuso na indicação do Rivotril, que causa dependência e pode provocar sonolência, dificuldade de concentração e falhas na memória. Teste sua memória.

Uma das substâncias que compõem o remédio, como os benzodiazepínicos, inibe algumas emoções importantes para a mente humana, como tristeza ou ansiedade em situações de perigo. De acordo com especialistas, a dependência química e psicológica do Rivotril pode ocorrer tanto no curto período de 30 dias quanto a longo prazo (5 anos), dependendo da dosagem consumida.

2014

A pressa do homem moderno para se livrar dos problemas a qualquer custo faz com que a automedicação e a ingestão de calmantes seja a saída para os problemas no casamento e a pressão no trabalho. É a sensação de paz e tranquilidade que atrai cada vez mais pessoas ao consumo abusivo deste medicamento.

A precariedade do sistema de saúde brasileiro também pode ser uma das causas do alto consumo de Rivotril. A falta de psiquiatras torna superficial a avaliação de outros especialistas quanto aos sintomas do paciente, que é visto muitas vezes como insônia ou ansiedade, mas que podem ser casos de depressão, síndrome do pânico e distúrbio bipolar que exigem outros tratamentos, incluindo atividades físicas e rigoroso acompanhamento médico.

Sintomas da dependência do Rivotril

Pode-se dizer que uma pessoa está dependente do Rivotril, quando começa a apresentar esquecimento de fatos recentes, sonolência, fraqueza muscular, fala mal articulada e dificuldade no processo de aprendizagem e memorização.

Uma alternativa para amenizar a ansiedade, melhorar a memória e preservar a saúde mental é praticar exercícios para o cérebro. Estimular os neurônios, fazendo coisas novas e desafiando o cérebro, melhora o desempenho na vida acadêmica, profissional e pessoal Os exercícios para o cérebro contribuem muito para a autoestima e a sociabilização, o que pode amenizar quadros de depressão.

Os exercícios para o cérebro são indicados para todas as idades, e são a maneira mais saudável de controlar a ansiedade decorrente das dezenas de tarefas do dia a dia.

O cérebro é um dos órgão mais importantes do corpo humano, mas ele tende a ser preguiçoso e reduzir sua atividade com o passar dos anos. No entanto, se receber estímulos novos, ele é capaz de restabelecer conexões neurais, potencializando suas habilidades cognitivas. A esta capacidade incrível que o cérebro tem, de criar novas conexões e se fortalecer, dá-se o nome de neuroplasticidade.

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