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Solidão do idoso: reflexões e soluções

Estudos da área de saúde mental, tem procurado definições para a solidão. Dentre estes conceitos discutidos pode ser definida, como o estado de se sentir só, resultando assim em um isolamento.

A solidão é um sentimento que costuma ser penoso e angustiante, que conduz a um mal-estar em que a pessoa se sente só, ainda que rodeada de pessoas, por pensar que lhe falta suporte, sobretudo de natureza afetiva.

Estudos também definem a solidão em duas dimensões: a emocional e a social, a emocional pode ser a ausência de um apego emocional próximo, enquanto a solidão social pode significar a ausência de uma rede de suporte social do indivíduo e vínculos familiares e comunitários fragilizados.

Os sentimentos de solidão podem surgir em qualquer grupo etário, mas assumem particular relevo não só por sua prevalência, mas também por suas consequências, nos adolescentes e idosos, de acordo com dados científicos.

Estudos realizados com pessoas idosas destacam que a tristeza é o fator que mais contribui para a solidão. Outros fatores diretos que contribuem para a solidão na velhice e devemos ficar atentos são:

A solidão do idoso afeta a qualidade de vida da pessoa idosa tendo consequências como:

É importante salientar que apesar dos fatores de risco e consequências causadas pela solidão do idoso, velhice NÃO é sinônimo de solidão!

Solidão do idoso: para evitar esse sentimento ou ter resiliência para a preservação da saúde mental, seriam:

Difícil  pesquisar  e  alcançar  conclusões  sobre  a solidão,    um    fenômeno    que    se    expressa    como sentimento, que só se materializa e revela através das expressões  do  corpo, gestos,  fala e  silêncios variáveis  e  múltiplas  como  são  as  pessoas  e  suas idades. Por isso  mesmo, cabe à  sociedade, em suas  várias instâncias, tentar conhecer os(as) idosos(as) e preservá -los  em  sua  dignidade,  e  ao  Estado,  protegê-los  e garantir seus direitos legais.

A família e a rede de suporte social da pessoa idosa também têm um papel de extrema importância no combate à solidão, uma vez que a sua presença faz com que o indivíduo idoso se sinta mais pertencente aquele ciclo e mais acolhido.  Dentro desses casos a frequência do sentimento de solidão é menor.

Recomendamos a todos que cuidem do seu processo de envelhecimento, mantenha -se ativos para conhecer novas pessoas, fortalecendo seus vínculos e tentando utilizar os recursos de comunicação para ir mantendo contato com os seus entes queridos, pois ao combater a solidão, você estará cuidando da sua saúde para uma maior longevidade e melhor qualidade de vida. Se atentem também às dicas que foram mencionadas para estratégias de resiliência. Desejamos uma longevidade cheio de significados para todos.

Assinam este artigo

Rebecca Ferrari Cortazzo. graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). E bolsista de iniciação científica PUB do projeto intervenções psicoeducativas para a COVID-19 aliada à estimulação cognitiva no programa USP 60 +.

Karen de Souza Jardim- graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). E bolsista de iniciação científica PUB do projeto intervenções psicoeducativas para a COVID-19 aliada à estimulação cognitiva no programa USP 60 +.

Taina Costa Nonato – graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). E bolsista de iniciação científica PUB do projeto intervenções psicoeducativas para a COVID-19 aliada à estimulação cognitiva no programa USP 60 +.

Profa. Dra. Thais Bento Lima da Silva– Docente do Curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GNCC-FMUSP).

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