SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Semana Mundial do Cérebro: as pesquisas em favor da educação

Nas últimas décadas, muito se tem discutido sobre os avanços da neurociência e seus benefícios, transcendendo os muros da saúde e adentrando as mais diversas áreas, inclusive, os campos educacionais.

Felizmente, tais conhecimentos estão cada vez mais próximos de toda a sociedade. A tecnologia age em favor não só do aprimoramento dos estudos da neurociência e seus alcances nas demais áreas, quanto na efetivação de uma comunicação ampla e de qualidade, deixando a sociedade a par de processos tão relevantes.

O SUPERA Ginástica para o Cérebro, consciente da importância desses conhecimentos para a tomada de consciência da necessidade da prevenção e de mudanças de conduta para a construção e uma vida de qualidade diferenciada, divulga as ações da Dana Foundation. A Fundação, instituição americana privada, sem fins lucrativos, apoia pesquisas sobre o cérebro por meio de doações, publicações e programas educacionais, sempre empenhada na conscientização das pessoas para atitudes responsáveis em benefício da saúde.

Há duas décadas, a Dana Foundation criou a Semana Mundial do Cérebro, com o intuito de unir esforços mundiais no debate, partilha e acessibilidade aos estudos neurocientíficos e seus benefícios para a sociedade. No período de 16 a 22 de março de 2015, vamos entrar nesses debates, por saber que o conhecimento é imprescindível à construção de um olhar mais coerente e substancial em relação aos cuidados com nossa saúde e nossa qualidade de vida.

2015

Neuroeducação – a neurociência está no centro do novo ensino

A área educacional é campo fértil a dialogar com tais conquistas. Quanto mais conhecermos sobre o processo de construção do saber e da

Simone Vieira de Melo Shimamoto
Gestora Pedagógica
Método Supera Uberlândia

aprendizagem, melhor e com mais assertividade atuaremos nessa área. Compreender, por exemplo: o quanto e como as emoções afetam a retenção de informações pelo nosso cérebro; como desafiar nosso cérebro para que os desafios postos, de fato, possibilitem novas e ricas conexões para uso máximo de seu potencial.

Estamos entendendo cada vez mais o quanto nosso cérebro se modifica ante às experiências do dia-a-dia; como os conhecimentos já adquiridos e os novos se conectam e se organizam; como organizar nosso planejamento de forma a aproveitar ao máximo nossas potencialidades, superando nossas fragilidades…

Quantas conquistas efetivas da neurociência ainda desconhecemos? Quantos avanços para a construção de uma vida melhor ainda estão distantes de nossas consciências.

A parceria da neurociência com a psicologia e a pedagogia certamente abrirá novas e melhores possibilidades para a educação e, com ela, a educação escolar. A conexão desses saberes, vinculando as pesquisas e as práxis educacionais concretas são um caminho para grandes conquistas e superação de fragilidades. É a força do diálogo entre diferentes olhares que se complementam.

O cérebro gosta de estímulos par seu desenvolvimento cognitivo

Assim, então é preciso que nós, aprendentes por toda a vida, portanto, sujeitos de aprendizagem, autoconhecimento e construção de saberes e seres, atuemos de maneira proativa, sedentos do saber que nos descortinará ações diferenciadas em prol de toda a sociedade.

Saber como estimular nosso cérebro, potencializando suas ações, é tomar consciência de si. Ter a clareza de que nós nos constituímos nas relações estabelecidas em nosso meio social e de como essas relações, cognitivamente e afetivamente, interferem no que somos e construímos, faz toda a diferença.

Compreender os impactos da observação e da atenção para a memória e a aprendizagem, por exemplo, altera radicalmente as propostas pedagógicas e metodológicas. Nesse sentido, o diálogo entre a neurociência e a educação só traz benefícios. Aproveitemos, se ainda não temos essa conduta, a Semana Mundial do Cérebro, para começar a beber um pouquinho das águas que tais estudos nos trazem.

Se desenvolver as capacidades de nosso cérebro nos permite ir além, de maneira mais saudável e consistente, ampliando e aprimorando nosso processo de aprendizagem e aquisição de conhecimentos, que não se restringe à escola, mas compõe nosso processo de vida, além de prevenir determinadas fragilidades que o piloto automático e a zona de conforto nos trazem, por que não agir?

O avanço da neurociência ligado ao processo de aprendizagem traz, portanto, verdadeira transformação nas propostas e projetos educacionais. Saber que o cérebro aprende reagindo a estímulos e ativando sinapses, que temos memórias diferenciadas, que podemos intensificar processos, de acordo com os desafios propostos, descortina novos olhares para o aprender.

Então, vamos lá. Sede de saber e atitude, para construir uma vida saudável, para transformar o ensino, e viver com mais conhecimento e qualidade de vida.

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